segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Gostei de ler...por João César das Neves, no DN " A ECONOMIA, O PODER E O CINISMO".

" Toda a gente sabe que a economia é a força mais poderosa do mundo. O dinheiro manda e só a riqueza conta. Mas o que toda a gente sabe costuma ser um grão de verdade embrulhado em disparates.

No tempo da globalização e tecnologia, finanças e Internet, quem mais ordena é a economia. A explicação para divórcios e traições, esforços e carreiras, políticas e guerras são os interesses monetários e produtivos. Todos vivemos debaixo da lei da procura e oferta e o mundo está dominado por interesses, negociatas, multinacionais.

Esta tese é mais difícil de justificar do que parece. Um princípio básico da economia, a "lei da utilidade marginal decrescente", diz que quanto mais temos, menos o valorizamos. Só a escassez faz subir o valor. Como vivemos a maior prosperidade de sempre, a própria ciência económica ensina que seria de esperar menor preocupação com o dinheiro. Afinal, quem tem fome é que vive obcecado com isso. Como pode este tempo ser mais, e não menos, dirigido pela economia?

Há quem pense que o dinheiro está isento dessa lei. Aristóteles, por exemplo, dizia que o dinheiro tem algo de especial: "Uma vez inventada a moeda por causa das necessidades da troca, nasce uma outra forma de arte de adquirir, a forma comercial, (...) que procura o maior lucro possível" (Política 1257b.1-5). Essa nova "arte de adquirir" tem a característica de corromper todas as outras actividades: "A coragem (...) a estratégia ou a medicina, o seu fim não é fazer dinheiro mas dar a vitória ou a saúde. No entanto, essas pessoas tornam tudo isso objectos de especulação, na ideia de que essa é a finalidade e que é preciso dirigir tudo para esse fim" (1258a.13-14). Assim, a moeda cria uma acumulação sem limites (1257b.25), ligada ao "desejo de viver que não tem limite" (1257b.40).

Se o amor ao dinheiro é sem limite e não está sujeito às leis dos outros bens, confirma--se a explicação comum. Mas uma outra constatação gera muitas dúvidas. Quando alguém afirma que o dinheiro faz andar o mundo, vale a pena perguntar-lhe se ele próprio também é assim; se ele é tão mesquinho, interesseiro e ganancioso como diz ser o mundo. Em geral a resposta é negativa. Os outros são materialistas e ambiciosos, mas ele ama a sua família e amigos, pretende alegria e paz planetária, gosta de arte e meditação. Devemos sempre desconfiar de teorias sobre a natureza humana cujos próprios autores não aplicam ao único ser que conhecem bem: eles mesmos.

A verdade é que a amizade, a fé, orgulho, medo, curiosidade, patriotismo e tantas outras motivações contam hoje tanto ou mais que a simples riqueza. Afinal o nosso tempo não é muito diferente dos anteriores. A natureza humana evolui muito mais devagar que o desenvolvimento social. Claro que os interesses pecuniários têm grande poder, hoje como sempre. Mas o facto de serem em geral disfarçados, hoje como sempre, mostra não serem assim tão dominantes. Existem alguns sem-vergonha de apregoar que "a ganância é boa", como o especulador Ivan Boesky (discurso na escola de Gestão da UC Berkeley, 18 de Maio de 1986) ou o seu homólogo Gordon Gekko no filme Wall Street (Oliver Stone, 1987). Em geral acabam na cadeia.

Uma coisa mudou porém: hoje estamos mesmo convencidos de que a economia manda, coisa que os séculos anteriores não pensavam. De onde veio isto? Trata-se da única herança que resta de uma das teorias mais influentes no século passado. A "concepção materialista da História", chamando a atenção para a influência da infra-estrutura produtiva na evolução da sociedade, foi um dos maiores contributos do grande génio que foi Karl Marx. Mas, como tudo, a absolutização dessa explicação cai em erros enormes. A economia é relevante, mas não exclusiva.

Hoje, quando o materialismo dialéctico está na estante das teorias clássicas, ainda há muita gente que, mesmo abominando o comunismo, continua a aderir inconscientemente ao seu postulado mais básico. Cada vez que se diz que a economia manda no mundo está a ser-se marxista. A ideologia morreu; só ficou o cinismo."

domingo, 30 de dezembro de 2007

A caminho do futuro.....



E já que o futuro se aproxima velozmente, dei de caras com os homens que tratam das máquinas do futuro, sim, os bólides do dias do amanhã, cheios de novas tecnologias, altamente sofisticados. Vale a pena dar uma vista de olhos no site.Trata-se de uma empresa suíça especializada em tuning e design automóvel.

Feliz Ano Novo....Que 2008 seja um Ano Excelente para todos, são os meus sinceros votos

Mas a minha amigona Ana Prata é a maior...take a look

A propósito de esboços e pintura, o Picasso é a medida certa...

E também gosto do "nosso" Siza Vieira




"Por mim gosto de sacrificar muita coisa, de ver apenas o que imediatamente me atrai, de passear ao acaso, sem mapa e com uma absurda sensação de descobridor. Haverá melhor do que sentar numa esplanada, em Roma, ao fim da tarde, experimentando o anonimato e uma bebida de cor esquisita – monumentos e monumentos por ver e a preguiça avançando docemente?". Álvaro Siza Vieira

Óscar Niemeyer, um Mestre da arquitectura



Um dos mais importantes nomes da arquitetura brasileira, o mestre Oscar Niemeyer, com os seus 100 anos de vida e 71 dedicados à construção das mais belas obras em concreto armado, merece a nossa profunda admiração.
"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha recta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país. No curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein."
É caso para dizer, obrigado Mestre pelos ensinamentos.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O eleitor típico português....

Hoje deu-me para relembrar as tretas da parvónia...

No "DN" de hoje há um artigo sobre a deputada Luísa Mesquita, que pertenceu ao partido comunista e que foi expulsa deste mesmo partido, passando a ser agora deputada independente (a designação actual é de deputada não inscrita) sob o título "Organização estalinista deixa o cidadão de pé atrás".
Diz o mesmo artigo, a páginas tantas, que a senhora deputada, agora, define os seus primeiros tempos "Com muito maior serenidade e tranquilidade" e que "Existe uma espécie de organização estalinista em todos os partidos políticos que deixa o cidadão eleitor de pé atrás" refere a deputada, aconselhando que se faça uma reflexão sobre a própria qualidade da democracia".
Duas situações, pois, a lembrar.
Quanto à primeira, não estranho nada disto, não acho que seja novidade, é ver como aquela meia dúzia (eu sei lá quantas meias-dúzias!!!!) que está à frente dos partidos se apega ao poder e dele não quer arredar, o tacho a isso obriga, não sabem fazer mais nada. Formam facções, correntes etc etc. E lembro também os homenzinhos e as mulherzinhas que giram à volta destes, os "boys" ou as "girls" (familiares incluídos, pois claro), que querem garantir as benesses do seu herói e que se esfalfam por um empregozito na Câmara ou no Gabinete x, na eleição para um cargozito no Ministério coiso e tal e que se prestam a ser rotulados de Bajulador-Mor ou Engraxa-Tudo Primeiro, etc etc (veja-se um caso ao acaso, por exemplo o que aconteceu há uns anos na Caixa Geral de Depósitos - que nomeou para o cargo de Administrador, um cargo corriqueiro não é?, um dirigente socialista que tinha como única experiência bancária ser funcionário de balcão numa dependência da CGD em Mogadouro e nenhuma preparação económica ou financeira, um tal de Vara ou coisa do género...).
Tenhamos paciência, o povo tem que saber compreender estas coisas, nada de maledicência, má língua ou inveja, nada disso. Os senhores até estão lá a fazer-nos um grande favor e aliás eles estão lá porque ganharam eleições internas (estou a lembrar-me das eleições num certo partido onde houve confusão da grossa...bem, talvez seja impressão minha, não deve ter havido confusão nenhuma, houve provavelmente um desacato provocado pela lista opositora, sem qualquer fundamento, está bem de ver...) e também nenhum de nós quis ser voluntário para o lugar deles. Portanto, é tudo treta, está tudo bem nos partidos, nada de estalinismos, trotskismos ou outros ismos. Nada disso. Peace and love,fica tranquíla.
Quanto à reflexão da deputada sobre a qualidade da nossa democracia, eh pá, acho isto forte demais, temos uma democracia em peras, os nossos deputados são quase os mesmos há uma série de anos caramba, os partidos nem se incomodam muito a mudá-los para que o povo não deixe de os reconhecer etc etc, ainda para mais no partido comunista, de onde a senhora deputada é originária, bolas!!!, tenhamos dó e piedade dos heróis que internamente nos partidos (no pc também??!!! Hmmm....) se digladiam para se erguerem nas listas partidárias (era bom até falar com alguns que ficam de fora, recolher as suas impressões e tal, saber se é unânime a sua opinião sobre os escolhidos etc etc).A qualidade está assegurada há muito tempo minha senhora, nada de pânico, não extravase para a opinião pública a sua opinião única, olhe que já não está no pc.
Visto e revisto, salvo melhor opinião, tá tudo bem. A senhora deputada não quis que o alcance da sua bojarda atingisse ninguém, foi só um lamento, que eu, modesto eleitor e cidadão, nem procuro fundamento para compreender.
Siga o circo.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A caminho de Santa Cruz para passar o Natal com a familia....







E eu gosto tanto de Santa Cruz.É um dos destinos da zona do oeste e de veraneio dos torrienses e demais portugas, sendo soberbas as praias da Consolação, Ericeira, Figueira da Foz, Nazaré e S. Martinho do Porto.A aldeia de outrora cresceu e actualmente é um destino apetecível e descoberto diariamente. Há sempre uma descoberta... e um tesouro! O tesouro podemos encontrá-lo percorrendo o areal, buscando o encanto de um simples, mas bonito rochedo – o Guincho. Ou então, no espectáculo de cada noite, entre o Carnaval de Verão, os concertos de bandas, os festivais ou os torneios de futebol, os cafés, os bares e discotecas ou simplesmente deliciar-nos com o azul do mar de inverno e o sossego daquelas paragens. Revitaliza a alma, lava o espírito e ganhamos força para novos rumos. Feliz Natal.

domingo, 23 de dezembro de 2007

E o humor na bd deixa-nos sempre bem dispostos....

Musiquinha enquanto navegam pela net....



Aqui deixo um site para ouvirem o tipo de música que quiserem enquanto navegam pela net. Muita música para um ouvido exigente e afinado.

É só clickar http://www.musicovery.com/

Novas oportunidades...



Recebi via email e gostei. São as "inovações" deste governo dos chuchialistas:

Novas Qualificações (Centros Novas Oportunidades)
Especialista de Fluxos de Distribuição ( paquete );
Supervisora Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde (mulher da limpeza );
Coordenador de Fluxos de Entradas e Saídas ( porteiro );
Coordenador de Movimentações e Vigilância Nocturna ( segurança );
Distribuidor de Recursos Humanos ( motorista de autocarro );
Especialista em Logística de Combustíveis ( empregado da bomba de gasolina );
Assessor de Engenharia Civil ( trolha );
Consultor Especialista em Logística Alimentar ( empregado de mesa );
Técnico de Limpeza e Saneamento de Vias Públicas ( varredor );
Técnica Conselheira de assuntos Gerais ( cartomante/taróloga );
Técnica Especialista em Terapia Masculina ( prostituta );
Técnica Especialista em Terapia Masculina Sénior ( prostituta de luxo );
Especialista em Logística de Produtos Químico-Farmacêuticos ( traficante de droga );
Técnico de Marketing Direccionado ( vigarista );
Coordenador de Fluxos de Artigos ( receptor de artigos roubados );
Técnico Superior de Distribuição de Artigos Pessoais ( carteirista );
Técnico de Redistribuição de Rendimentos ( ladrão ).

O cego...

Foto do ano UNICEF...





A UNICEF divulgou as fotografias vencedoras do prémio «UNICEF Foto do Ano». O primeiro prémio foi arrecadado pela norte-americana Stephanie Sinclair, que fixou com a sua câmara a imagem de um casamento afegão, entre uma menina de 11 anos com um homem de 40.
A distinção da agência das Nações Unidas que se dedica à defesa dos direitos das crianças justificou o prémio por considerar que a fotografia de Sinclair dá visibilidade a um problema que afecta milhões de crianças a todo o mundo.
«A UNICEF Foto do Ano 2007 chama a atenção para um problema global. Milhões de meninas são obrigadas a casar sendo menores de idade. Maior parte destas crianças noivas vêm para sempre ser-lhes negada a possibilidade de auto determinar as suas vidas», disse a responsável da agência Eva Luise Köhler, na cerimónia de entrega dos prémios, em Berlim. ( Notícia no PDiário )

Comentários para quê? Esta coisa da Globalização é tramada...colocar no mesmo século o mundo moderno e a idade do bronze é complicado! Neste caso, pobre(s) criança(s)...

sábado, 22 de dezembro de 2007

Pobres imigrantes que demandam o nosso país....

Há actualmente uma campanha (cá dentro...) para promover o nosso país lá fora, denominando Portugal como a West Coast da europa (tipo west coast norte-americana) e são cabeças de cartaz Mourinho, Mariza, Ronaldo etc.
Ora, há dias deram à costa na Ilha da Culatra (Olhão/Algarve), uns pobre imigrantes oriundos de África.
Tendo em conta estes dois temas, importa saber se tais imigrantes demandaram o nosso país por causa da dita publicidade ou se foi o acaso que moveu o barco onde viajavam para a costa lusitana. E se foi a publicidade, incorreram num tremendo erro pois para eles não se trata da West Coast, mas sim da North Coast. Azar dos azares. Em todo o caso, achei piada ao comentário do Chefe do Estado Maior da Armada, que os classificou de ameaça para a segurança e estabildade do país, tendo mesmo Sócrates referido que se trata de um aviso para toda a europa. É um espanto. Então e o que se passa com a Espanha que é "inundada" com estes imigrantes? E a Itália que também padece do mesmo problema? Estas dezenas de imigrantes, que sofreram a bom sofrer para arribar às costas da europa, pondo em causa a própria vida, e que devem ter pago bom dinheiro para cá chegar, hipotecando as suas vidas, muito provavelmente, foram logo barrados com polícia e submetidos a tribunal. O caricato disto tudo, porém, é que o Museu da Presidência da República vai organizar um ciclo de cinema sob o tema da emigração portuguesa, associado à exposição Traços da Diáspora Portuguesa.
Afinal, em que ficamos? E o que é isso da Globalização? Pelos vistos, é um chapéu de dois bicos...
E não temos que ter em conta, também, o que consagra a Declaração Universal dos Direitos do Homem (?) em cujo artº3º se dispõe "Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal." e no artº 14º"1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.".
Não sejamos cruéis...sejamos humanos e solidários para com os nossos semelhantes. Eles fogem de governos corruptos que os esmagam com tiranias e ditaduras, que os oprimem e lhes impõem condições miseráveis de vida. Não tratemos mal estes pobres que nos procuram, tratemos é de esconjurar os governantes desses países de onde eles são oriundos, reduzindo-os à sua ínfima espécie e condição de miserável e repugnante opressor da liberdade individual, castigando-os com o exílio na Fossa do Mindanau.

Revoltante....Eis a notícia hoje no "Expresso" sobre a morte por engano do Brasileiro Charles de Menezes

"Reino Unido

Ilibados polícias envolvidos na morte de Jean Charles de Menezes
A Comissão Independente para Queixas sobre a Polícia do Reino Unido absolvera já 11 dos 15 polícias envolvidos na operação policial em que foi morto, por engano, o brasileiro Jean Charles de Menezes.

A comissão independente que investiga a responsabilidade da Scotland Yard na morte por engano do brasileiro Jean Charles de Menezes ilibou esta sexta-feira quatro agentes de alta patente envolvidos na operação.

A Comissão Independente para Queixas sobre a Polícia (IPCC) absolvera já 11 dos 15 polícias envolvidos na operação policial.

Quanto aos quatro agentes restantes, a IPCC, organismo que fiscaliza a actividade das forças de segurança no Reino Unido, decidiu ainda que não lhes deve ser instaurada qualquer medida disciplinar.

Dos quatro agentes, destaca-se Cressida Dick, que dirigiu a operação e que, apesar da morte de Menezes, foi promovida de comandante a subcomissária.

Após anunciada a decisão da IPCC, Vivian Figueiredo, prima de Jean Charles de Menezes, considerou-a um "escândalo".

Menezes, 27 anos, foi atingido a tiro por agentes da brigada antiterrorista da Scotland Yard, em 22 de Julho de 2005, na estação de metropolitano de Stockwell, sul de Londres, depois de ter sido confundido com um dos terroristas responsáveis por tentativas de atentados na véspera.".

Isto é revoltante. Sem quaisquer indícios credíveis e fundamentados para julgar como suspeito um cidadão estrangeiro, a polícia britânica disparou e...matou. Parece história do Far West americano. E decorrido o inquérito, são todos julgados inocentes, não há responsabilidade absolutamente nenhuma desta força policial e nenhum membro da Scotland Yard é considerado ao menos negligente.Até houve promoções. Isto é o cinismo britânico. Mas é também a demonstração clara e inequívoca da incompetência das autoridades policiais britânicas. Só tenho estas palavras para os índios da grã bretanha, Fuck you royal bastards.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O ano está a acabar e procuro lembrar coisas que valeram a pena...Um forte Aplauso




E esta vale a pena lembrar:
Coreio da Manhã de 19/08/2007:
"Os cinco administradores do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, prescindiram dos carros de serviço a que têm direito (como Entidade Pública Empresarial), utilizando o dinheiro que as viaturas custariam na compra de equipamento para o hospital.
O director clínico Joaquim Pinheiro, conforme revela o semanário ‘Expresso’, propôs aos seus colegas de administração trocarem os 175 mil euros que custariam os cinco carros para a compra de aparelhos após reprovação de uma candidatura ao programa Saúde XXI. Esta verba apenas representava um quarto do total necessário, pelo que o hospital se recandidatou ao subsídio pela restante quantia, o que acabou por resultar, pois a atribuição foi aprovada.
Os cinco administradores ficaram sem carro de serviço, mas o hospital ganhou um microscópio, um sistema de neuronavegação e uma broca cirúrgica de precisão.".

É destes homens e cidadãos que o país precisa. Bem hajam e Feliz 2008 meus Senhores (com S grande). Oxalá pudéssemos ver este gesto repetido por muitas outras entidades, incluindo o governo que não sabe estabelecer as reais prioridades dos cidadãos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A justiça fez-se....após eu sei lá quanto tempo....Justiça? Hmmmm, acho que não.

Duas décadas após rebentar o escândalo UGT/ Fundo Social Europeu e 17 anos de processos judiciais, o Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, decidiu ontem absolver os 35 arguidos acusados de fraude e plano criminoso na utilização de subsídios comunitários.
Este processo UGT/FSE arrastou-se por mais de 15 anos.
Realmente a justiça em Portugal tem que mudar.Justiça tardia é justiça inacessível. O princípio da celeridade processual não funciona,a lentidão e ineficiência da nossa justiça não deve ser apenas imputada aos tribunais. Enfim, eles vão fazendo o que podem. Mas os outros poderes carregam também a sua parcela de responsabilidade, na medida em que se omitem na busca de solução para o problema, visto que o alcance do objetivo almejado reclama reforma planejada e profunda, abrindo perspectivas para um diagnóstico correcto e, conseqüentemente, para uma terapêutica de resultados positivos.
Aqui e ali lá se vão vendo algumas coisinhas, como por exemplo a implementação dos Julgados de Paz, mas é pouco, é pouco senhores governantes. Há que reformular todo o quadro e sistema judicial e pôr em prática todos os princípios que já estão consagrados nos códigos, leis e demais normativos. E não venham com a cantiga de que não há fundos. Há sim, canalizem-nos é para os fins adequados e próprios.
Sem justiça funcional, célere e distinta, reconhecida por todos como operativa e que transmita confiança aos cidadãos, não se vislumbra grande saúde para o Estado que a alberga, para o povo que a sustenta e para o estado de direito em que ela assenta ou democracia em que está inserida.

Hoje é dia do Grande Rui Veloso...o maior da cantadeira

Pára de chorar
E dizer que nunca mais vais ser feliz
Não há ninguém a conspirar
Para fazer destinos
Negros de raiz
Pára de chorar
Não ligues a quem diz
Que há nos astros o poder
De marcar alguém
Só por prazer
Por isso pára de chorar
Carrega no batom
Abusa do verniz
Põe os pontos nos Is
Nem Deus tem o dom
De escolher quem vai ser feliz

Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
O ciúme e a inveja
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora


Feliz Natal para todossssssssss....

Peter Callesen - escultura em papel....brilhante







Vi no excelente Blog Obvious.
Parece um pequeno trabalho de origami - ou melhor, kirigami - feito num papel A4. Pois o papel é na verdade cartão com 350 gr/m2, a base é uma folha rectangular com 6 metros de comprimento e o castelo mede 3 metros de altura. São as esculturas fantásticas de papel recortado do artista dinamarquês Peter Callesen.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Limitar a democracia? Limitar os partidos políticos? Hmmm, acho que não, acho que não...

Pequenos partidos ameaçados de extinção
O Tribunal Constitucional (TC) notificou os partidos a provarem, no prazo de 90 dias, que têm pelo menos 5000 militantes, sob pena de serem extintos por incumprimento da lei dos Partidos Políticos, nº2/2003 de 22 de Agosto.
De acordo com a lei, o TC é obrigado a verificar «regularmente, com a periodicidade máxima de cinco anos, o cumprimento do requisito do número mínimo de filiados», pode ler-se no artigo 19º.
A Constituição da República Portuguesa consagra o princípio da liberdade de associação, princípio no qual o direito fundamental de constituir ou participar em partidos políticos entronca.
Podemos entender partido político como uma organização voluntária de cidadãos, de carácter permanente, constituída com o objectivo fundamental de participar democraticamente na vida política do País e concorrer para a formação e expressão da vontade política do povo.
Como, de modo claro, ensinou Maurice Duverger, o desenvolvimento dos partidos aparece ligado ao desenvolvimento da democracia.
Os partidos políticos são componentes essenciais do regime democrático, auxiliando os eleitores a tomar decisões, esclarecendo-os perante as diversas opções políticas e guiando-os na escolha dos que melhor podem governar. Cabem-lhes assim importantes funções, entre outras, a de formar a opinião pública e a de propor os candidatos à eleição, concorrendo, desta forma, para a formação e expressão da vontade política.
No que toca à criação de partidos políticos, a mesma rege-se por um princípio de liberdade, já que, cumpridos os requisitos legais para a sua constituição, estes podem ser livremente criados, sem dependência de qualquer autorização, e prosseguir os seus fins estatutários sem interferência das autoridades públicas, com autonomia e liberdade de organização interna.
Proibida é a constituição de partidos políticos racistas, que perfilhem ideologia fascista ou que apresentem objectivos programáticos de índole regional.
Na sua organização interna os partidos políticos devem observar os princípios democrático e da publicidade.
Neste âmbito, promovem a sua inscrição junto do Tribunal Constitucional e têm o dever de comunicar àquele Tribunal, para mero efeito de anotação, os nomes dos titulares dos órgãos centrais, após a realização dos respectivos actos eleitorais internos, e ainda depositar, no mesmo Tribunal, o programa, uma vez estabelecido ou modificado pelas instâncias competentes do partido.
Tendo por base a CRP (Constituição da República Portuguesa):

Artº 2º : "A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas…";

Artº 18º "A lei só pode restringir os direitos, liberdades e garantias nos casos expressamente previstos na Constituição, devendo as restrições limitar-se ao necessário para salvaguardar outros direitos ou interesses constitucionalmente protegidos.
3. As leis restritivas de direitos, liberdades e garantias têm de revestir carácter geral e abstracto e não podem ter efeito retroactivo nem diminuir a extensão e o alcance do conteúdo essencial dos preceitos constitucionais."

No artº 51, que regula os partidos políticos, dispõe a CRP nos nºs. 3, 4, 5 e 6 o seguinte:
" 3. Os partidos políticos não podem, sem prejuízo da filosofia ou ideologia inspiradora do seu programa, usar denominação que contenha expressões directamente relacionadas com quaisquer religiões ou igrejas, bem como emblemas confundíveis com símbolos nacionais ou religiosos.
4. Não podem constituir-se partidos que, pela sua designação ou pelos seus objectivos programáticos, tenham índole ou âmbito regional.
5. Os partidos políticos devem reger-se pelos princípios da transparência, da organização e da gestão democráticas e da participação de todos os seus membros.
6. A lei estabelece as regras de financiamento dos partidos políticos, nomeadamente quanto aos requisitos e limites do financiamento público, bem como às exigências de publicidade do seu património e das suas contas".

Não se vê, aqui, qualquer limitação ao nº de cidadãos que devem constituir um partido político. A lei ordinária, posteriormente, é que veio determinar tal requisito. E a mesma lei foi aprovada. Porém, hoje, sobre tal normativo, é justo questionar se a democracia é quantificável e os próprios partidos políticos são quantificáveis. E porque foi tal lei assim aprovada.

Não faz qualquer sentido limitar a democracia a um número, qualquer que ele seja, sendo até legítimo saber do porquê 5000 membros…qual a razão para essa quantidade? Porque não 6 ou 7000, ou mesmo 8500 ou 12000, quiçá 12001? O que presidiu a tal quantificação? Há alguma razão ou significado? Creio que não. E a CRP, ela própria, respeita as minorias (veja-se o artº 114º "É reconhecido às minorias o direito de oposição democrática…".
Logo, não tem qualquer sentido quantificar a legitimidade de um partido politico pelo nº dos seus membros.
Já outra razão assistiria à lei limitadora se se pussesse em causa a ideologia ou o fim deste ou daquele partido, aí sim, isso é salvaguardar a democracia, limitando-a nos seus detractores, isto é, fazendo-os inexistir.
Mas no que toca à quantificação, não. Não pode haver limites e havendo, não há democracia plena. Vale aqui lembrar a propósito o artº 1º da CRP "Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.". Repito, livre, justa e solidária.
E também o artº 2º " A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa.".
Viva a democracia.
Como diria Churchill: "Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos".
É a minha modesta opinião.

Que saudades do Alô Alô...uma série fantástica...aqui fica um pequeno clip pra lembrar

E viva o humor britânico...always funny


Um dos meus grandes heróis, Robin Williams, impagável, inteligente, o melhor actor, na comédia e não só

Ei-lo aqui no Tonight Show com Jay Leno parodiando sobre o filho de Angelina Jolie e Brad Pitt nascido em África (Namíbia). Estar perto dele deve ser delirante. A big hug Rob.


domingo, 16 de dezembro de 2007

E o frio???? O General inverno tá à porta.....brrrrrr...nem sinto os pés :)

Coincidências em fotografias....





Edifício do Povo na Expo 2010, em Shanghai, China. Espectacular.






Edifício em Shanghai (é de ver as imagens fixas e o vídeo )

Simboliza dois corpos arqueados que emergem - um do solo, outro da água – em direcção ao céu, unindo-se no topo e fundindo-se num monumental edifício único de formas arrojadas, semelhante a um tubo de aço perfurado e dobrado por uma força imensa.

O seu perfil sugere o caracter do alfabeto chinês que significa 'pessoas'. Assim será o Edifício do Povo na Expo 2010, em Shanghai, na China.
O Edifício do Povo (nome de código: REN) é um projecto de um colectivo de arquitectos e designers dinamarquês intitulado BIG (Bjarke Ingels Group). A forma peculiar deste edifício não é gratuita e comporta, na perspectiva da filosofia oriental, um simbolismo que vai para além da semelhança com o sinal caligráfico com o qual se identifica. Assim, o corpo que emerge da água é dedicado a actividades de cultura física, desportos, etc. já o corpo emergente da terra tem como destino actividades de 'enriquecimento espiritual' - centro de conferências e outras. No ponto de encontro, onde o edifício se torna um só, situa-se um hotel de 1000 quartos! 250 000m2 de área construída...

Para ver o video é só clickar no link, está formidável!!!

Políticos.....uma raça que dá dó...e não só

Recebi por e-mail o que passo de seguida...e adorei.

Um político, que estava em plena campanha, chegou a uma pequena cidade, subiu a um caixote e começou o seu discurso:

- Compatriotas, companheiros, amigos! Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou ajuntados, para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou de vida ou de morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município.

De repente, uma pessoa do público pergunta:

- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
O candidato respondeu:

- Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos, etc.. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado, ali jogado na esquina.

De imediato, o bêbado se levantou, cambaleando, e respondeu:

- Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O facto, circunstância ou razão pelo qual me encontro (hic) num estado etílico, bêbado ou mamado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou, mesmo, ralé hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o Sr. me merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou ajuntando (hic) os seus pertences, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua genitora, à mundana da sua mãe biológica ou à puta que o pariu!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Palácio de S. Bento - Lisboa



Está-se ali tão bemmmmm.....

Vamos fazer uma visita ao Oceanário de Lisboa?


O Oceanário é das coisas mais lindas de Lisboa...a "Amália" está sempre numa boa...

Feliz Natal - Merry Christmas

Varanda da Torre de Belém...O belo e a arte na pedra.

Lisboa à noite, pela Calçada da Glória...


continuo a gostar desta nossa capital...

Sintra, decorações de Natal


Sintra, sempre agradável.

Foto parcial da Basílica da Estrela, Lisboa


Hoje passei perto da Basílica da Estrela e voltei a rever o seu encanto.

Tratado de Lisboa - hoje, na nossa capital, foi assinado o tratado reformador da U.E.


O ponto polémico deste Tratado está na necessidade da sua entrada em vigor rapidamente para aumentar a coerência da projecção externa da União Europeia, o que faz com que não se consiga livrar da suspeição de os povos da Europa, se fossem consultados, poderem negar-lhe o apoio unânime. Por isso, provavelmente, vencerá o sentido prático da ratificação generalizada pela via parlamentar.

O Tratado de Lisboa introduz duas modificações essenciais na UE, reforçando a influência do Conselho Europeu e da Alemanha. O documento levou tempo a negociar porque altera as instituições e define um novo equilíbrio de poderes. Sem estas inovações, não seria possível avançar para novas políticas comunitárias nem alargar o número de membros.

A modificação das instituições resultou num Conselho Europeu mais influente, que terá um novo órgão, a presidência fixa, cargo que dependerá da personalidade que vier a ser escolhida. Uma figura forte dará origem a um órgão poderoso; mas o inverso também é verdadeiro. Este hipotético aumento de peso relativo foi conseguido à custa da Comissão, cujas modificações visam um incremento de eficácia.

A maior incógnita do novo Tratado será a de saber como se vão articular os Presidentes do Conselho e da Comissão. Uma eventual rivalidade entre os dois poderá ser desastrosa. A Comissão será mais pequena depois de 2014 e o número de comissários (incluindo presidente e vice-presidente) será igual a dois terços do número de países. A escolha é rotativa.

Há outras inovações, como o direito de petição e a simplificação da alteração dos tratados. Foi incluído um novo artigo (48.º) que facilita as ratificações e pode até ser interpretado como forma de acabar com a unanimidade nas revisões. Neste texto, está ainda prevista a consolidação das cooperações reforçadas, onde grupos de países avançam com políticas. O Parlamento Europeu também terá maior importância. As inovações estendem--se à política externa e à expansão das áreas onde haverá decisões por maioria qualificada.

No novo equilíbrio de poderes, são beneficiados os países com maior população. Ao mudar a forma de cálculo da maioria qualificada, o Tratado de Lisboa aumenta a influência da Alemanha e reduz a de países médios, como Portugal.

Nas regras de Nice, Portugal pesava 3,4% em cada decisão; após 2014, terá apenas 2%; a Alemanha sobe de 8,4% para 16,7%; a França, de 8,4% para 13,2%. Em resumo, Berlim terá maior facilidade em fazer aprovar ou bloquear decisões. A proporcionalidade é mais democrática, mas prejudica os pequenos países.

À parte tudo isto, hoje os grandes crânios (será????) da UE vieram passear-se a Lisboa, receberam até um vinho do Porto com sabor que remonta a 1957 e uma bela caneta de prata para assinarem o tratado como deve ser. Sim senhor.

E o povo de Lisboa até teve borlas no Metro e nos demais transportes públicos. Uma mera benesse que os "poderosos" democraticamente eleitos pelos respectivos povos concederam aos mesmos papalvos que os colocam no poder. Imaginem isto ocorrer na época medieval. Claro, isso mesmo, ainda agora, noite fora, estávamos a papar costeletas e febras no Terreiro do Paço ou na Praça da Figueira, cantando e entoando uns belos fados e guitarradas. Estes políticos não sabem fazer as cosias como deve ser. Enclausuram-se lá pelos gabinetes, afastam-se dos povos que os elegem e lhes dão tacho e depois é isto. Bah, fica aqui o meu protesto, não só por estas borlas miseráveis como pela impossibilidade de me deixarem referendar este tratado. O povo não sabe o que é que ele contempla? Não sabe ler? Pois...governar assim, também eu, aqui ou em qualquer dos países signatários que recusam o referendo.
Depois queixem-se ao ouvirem alguns dizerem que o Tratado foi feito nas costas dos eleitores e de que os europeus estão cada vez mais afastados dos políticos e das instituições europeias....Quem ganha com isto? Quem? Eles não é? Claro...Lá e cá...a política desilude-nos e os políticos fazem-nos concluir que tudo isto é um circo. Mas palhaços, palhaços são eles.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

E também gosto imenso da graça e do humor, muitas vezes corrosivo, dos "nossos" Gato Fedorento.

Hoje lembrei-me de voltar a rir com o humor dos Monty Phyton

Monty Python's Flying Circus é um famoso programa humorístico da TV inglesa que passou na BBC de 1969 à 1974. O "fenômeno Python" espalhou-se por shows, filmes, programas de rádio e livros, hoje eles são famosos por redefinir o humor britânico como nós os conhecemos atualmente e por inspirar milhares de comédias atuais.
O nome Monty Python foi escolhido porque eles o consideraram engraçado. Em seu documentário "Live at Aspen" (1998), o grupo revelou como o nome foi escolhido. "Monty" veio em tributo a Lord Montgomery, um lendário general britânico da 2ª Guerra Mundial. "Python" surgiu pois eles decidiram ter uma palavra que também soasse evasiva, e essa pareceu perfeita. Vários sketches, todos "very funny", o humor inglês deixa-me crazy...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A favor da abolição da castração das mulheres muçulmanas....




Acho um perfeito disparate a aplicação dos preceitos religiosos à mulher muçulmana...Que religião é esta que se permite castrar a liberdade individual,a dignidade da pessoa humana, transformando-a em mero objecto do homem (o homem muçulmano, claro, apenas)reduzindo a mulher à ínfima espécie????? Abaixo a burka...