domingo, 30 de novembro de 2008


Natalie Portman, de visita

Já ouviu falar certamente no poder de atracção provocada pelos buracos negros. Quer ver o que acontece com um buraco negro? É surpreendente! Clicke aqui

Neve na Serra do Alvão, Vila Real (foto Paulo Meneres)

a neve cai no Centro e no Norte do país, mas aqui na região da grande Lisboa o frio também se instalou. Dizem que é uma vaga de frio e que durará até 4ª Feira. Imagens bonitas que nos proporciona a neve.

CQC - Gostei de ver - um humor cáustico, incisivo, incómodo até para os detentores do poder (merece relevo o resultado obtido com a interpelação a uma presidente de câmara que ultrapassou a burocracia em poucos minutos satisfazendo as justas aspirações de uns moradores), só por isso, parabéns, que continue a qualidade (tão rara na nossa tv)
J'Adore

sábado, 29 de novembro de 2008


"Se acham que a educação fica muito cara experimentem a ignorância."
Ouvi esta frase a propósito de um anúncio de um programa de televisão, não sei qual é o seu contexto mas, como generalidade, não posso deixar de concordar.

p#&"a da chuva!!!

Hoje, no "Público", Cientista russo pensa que o envelhecimento pode ser combatido tomando água pesada
Será que existe um elixir da juventude?
Pôr uma colher do líquido “mágico” na boca e engolir. Este é um ritual diário para o cientista russo Mikhail Shchepinov que, todos os dias, sorve aquela que considera poder ser a solução para prolongar a vida humana, uma colher de água pesada – D2O, em que o “D” da fórmula química representa o deutério, um isótopo do hidrogénio de massa atómica 2, em vez de 1. O sabor é ligeiramente adocicado e se um cubo deste líquido fosse colocado num copo, afundar-se-ia em água normal. Leia mais aqui
Uma idéia interessante e um desejo com barbas! Trata-se sem dúvida de uma tentação, mas acho razoável que o normal curso da vida siga os seus termos, todas as idades têm o seu je ne sais quoi de belo.

2 números e uma estrela! Deu para o custo, os grandes projectos ficam adiados mais uma semana, eu sei, sim, calma, tou com calma, ok, mais uma semana...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008


Alea jacta est
Concentrei-me, hoje fiz um esforço maior, os números do €uromilhões pareciam falar comigo, hein, vá lá dizia-me o 7, risca bem em cima, agora no...não vou dizer, não é que não gostásse que também acertasse(m) mas...estes números já falam comigo há algum tempo, já nos tratamos por tu e tudo, estão fartos de me prometer mundos e fundos, muito embora eu já lhes tenha dito que só me interessam os fundos, no mundo pensarei depois, enfim, vamos ver se é desta...Boa sorte

foto flipvinagre

Eis a imagem adequada para combater um dia de chuva, de frio e um certo cinzentismo que teima em rodear hoje o nosso quotidiano. Viva o Verãooooooo, o sol, a praia...


Your birthdate:

You're a dynamic, charismatic person who's possibly headed for fame.
You tend to charm strangers easily. And you usually can get what you want from them.
Verbally talented, you tend to persuade people with your speaking and writing.
You are affectionate and loving, but it's hard for you to commit to any one relationship.

Your strength: Your charm

Your weakness: Your extreme manipulation tactics

Your power color: Indigo

Your power symbol: Four leaf clover

Your power month: December

What does your birth date mean? Try here

As you can see, I am satisfied...Have fun.
[de «When Ye Go Away», Waterboys]

I will rave and I will ramble
I'll do everything but make you stay
Then I will cry when you go away

calma!!
"Uma vez que o delito foi de opinião é lógico que a pena seja de censura."
Isto é que é auto-estima...ou vaidade? Ou convencimento?

Foi por mero acaso, agarrei na revista e li:
”Honestamente, se tivesse que escolher um escritor, escolhia-me a mim.”
”Ler, leio. Leio imenso. O problema é que leio cada vez menos ficção, começo logo com vontade de corrigir. E acho muito fraco. No século XIX havia trinta génios a escrever – agora se houver três ou quatro é muito…”
”Sinto-me é cada vez mais seguro, e isso é muito agradável. Porque é óbvio que cada vez estou a escrever melhor”.

Excertos da entrevista do António Lobo Antunes à Pública (29.10.06)

E como gosto imenso de ALA, acho que ele até tem razão.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008


Nesta altura do ano, as empresas têm por tradição celebrar a quadra natalícia com um jantar ou almoço de Natal. É uma época de confraternização, onde todos os colaboradores se sentam à mesma mesa e dão corpo à harmonia e convívio que nos demais dias do ano se torna impossível, não por uma questão de vontade pessoal, mas por razões de agenda pessoal e motivos estrictamente profissionais.
A boa vontade é manifesta e muitas vezes revelam-se facetas que jamais julgámos apetrechar este ou aquele companheiro de escritório, sendo, por isso, também, uma época de revelações.
Porém, em todo o mundo empresarial (tudo dependendo, claro está, da dimensão da empresa) existem guerrilhas internas, terrorismos camuflados, hipocrisias latentes, favorecimentos pessoais, favores cobrados ou pendentes de cobrança, ciúmes, gerando-se pois nestes “convívios” toda uma cadeia de comportamentos condicionados, tudo parece à vontade, em clima de boa disposição, mas, no íntimo de cada um, fervilha um nervo adormecido ou uma inquietante vontade de, finalmente, explodir, pôr tudo em pratos limpos, afinal, o ano velho vai acabar e importa começar o ano que se aproxima limpo e isento de questiúnculas.
Nestas ocasiões, são notórios os sorrisos tímidos, os olhares cúmplices, os àpartes cheios de frivolidades e de intenções duvidosas, os toques debaixo da mesa, os disfarces de ocasião, um comportamento inesperado deste ou daquele colega, enfim, todo um conjunto de actos carregados de simbologia, revelando-se formas novas de estar e surpresas que o dia-a-dia vai escondendo.
E isto tudo sob a égide do Natal, onde a paz é suposto ser dominante e reinar entre os homens de boa vontade.
Valerá ao menos a intenção? Pontua-se este quesito? Talvez.
O mundo empresarial é um mundo complexo, como tudo o que reúne pessoas, e nele se revelam verdadeiras pérolas do comportamento humano.
Eu gosto imenso de conviver mas talvez mais de observar toda esta floresta de misunderstandings.

foto flipvinagre

às vezes a razão de uns terem e outros não, fundamenta-se na própria natureza de cada um.

foto tirada da net

Clareou.
Vieram pombas e sol,
E de mistura com o sonho
Posou tudo num telhado...
Eu destas grades a ver
Desconfiado

Depois
Uma rapariga loura
(era loura)
num mirante
estendeu roupa num cordel:
roupa branca, remendada
que se via
que era de gente lavada,
e só por isso aquecia...

E não foi preciso mais:
Logo a alma
Clareou por sua vez.
Logo o coração parado
Bateu a grande pancada
Da vida com sol e pombas
E roupa branca, lavada.

Poema Miguel Torga

Muito interessante.
Tem o hábito de conversar olhando nos olhos de outra pessoa?
Vamos ver se realmente tem treinado isso?
Consegue ler os olhos alheios e decifrar suas emoções e significados?

Clique aqui mesmo, faça o teste e divirta-se!!! Vá lá, vai ver que é interessante.

A partir de agora um Duplo Olá a quem me visita. Dois olás fresquinhos, com vários sabores e coloridos...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008


Sai daí Golias, ainda tens um azar!!!! Esses bancos são chineses...anda, Goliasssss

Hoje estou-me nas tintas

foto flipvinagre

A Porta

Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta.
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta.

Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho.
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado.
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira.
Eu abro de sopetão
Pra passar o capitão.

Só não abro pra essa gente
Que diz (a mim bem me importa)
Que se uma pessoa é burra,
É burra como uma porta.

Eu sou muito inteligente!

Eu fecho a frente da casa,
Fecho a frente do quartel,
Fecho tudo nesse mundo,
Só vivo aberta no céu!

Vinícius de Moraes, Poemas

Uma tarde um famoso banqueiro ia na sua "limousine" quando viu dois homens na berma da estrada comendo relva.

Ordenou ao seu motorista que parasse e saindo perguntou a um deles :

- Porque estão a comer relva ?

No temos dinheiro para comida. - disse o pobre homem - Por isso temos que comer relva.

- Bem, então venham a minha casa e eu vos darei comer - disse o banqueiro.

- Obrigado, mas tenho a minha mulher e dois filhos comigo. Estão alí, debaixo daquela árvore.

- Que venham também - disse novamente o banqueiro.

Voltando-se para o outro homem disse-lhe:

- Você também pode vir.

O homem, com uma voz muito sumida disse:

- Mas, Senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!

- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.

Entraram todos no enorme e luxuoso carro. Uma vez a caminho, um dos homens olhou o banqueiro e disse:

- O senhor é muito bom. Obrigado por nos levar a todos !

O banqueiro respondeu: - Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo !.
Vão ficar encantados com a minha casa.....

Só a relva tem mais de 20 centímetros de altura !.

Moral da história:

Quando pensares que um banqueiro te está a ajudar, pensa duas vezes
E porque a " vida " não está para despesismos...

O dentista para um alentejano:
- O seu dente está morto!
- Então, nesse caso, arranca-se, não é sr. Doutor?
- Bem, se quiser posso pôr uma coroa...
- Não, não, doutor... prefiro enterrá-lo sem cerimónias!

Quer ter a sensação de voar? Clicke aqui, mova o cursor do mouse pela tela e terá a impressão de estar a voar sobre as montanhas geladas.
Boa viagem…

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Não acredite em Extra-Terrestres... eles são muito mentirosos!!!

era Natal era Natal tralalalalaaaaa... Oops!!!

Hoje perdi as palavras!

Não sei delas
não as encontro...
procurei procurei e nada,
todas as que tenho, são estas,
com que agora escrevo,
foram as que se deixaram apanhar!
Pode ser que façam algum sentido,
são poucas, eu sei, mas são sólidas,
dão uma idéia do que se passou.
O vento? Talvez. O frio? Não sei.
A chuva, sim,
derreteu-as,
quase todas!

"Quando se observa a vida de cada indivíduo de modo geral, destacando apenas os seus traços mais significativos, percebe-se que ela não passa de uma tragédia; porém, se examinada nos seus detalhes, tem o carácter da comédia."
Arthur Schopenhauer, in A Arte de Insultar


“O género humano é mais ou menos isto: um imenso viveiro de ostras, onde umas dão pérolas e outras poderiam tê-las dado”.
(António Alçada Baptista in Peregrinação Interior)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pintura de Qualidade - Exposição na Casa da Morna de 2 a 31/12/08 - Ana Prata

A minha querida amiga Ana Prata vai expor, mais uma vez, as suas belas telas na Casa da Morna,em Lisboa. O tema escolhido desta vez é a Máscara, como ela refere "A máscara não se utiliza, nem nunca se manipula impunemente: ela é objecto de cerimónias e rituais,não só entre os povos africanos, mas também em muitas outras culturas".
A não perder, garanto-vos.


"Ser Feliz

A minha infância ainda está a acontecer. Para mim não é só um tempo, é a capacidade que temos de nos espantar e de sermos encantados, e, nesse aspecto, ainda vivo em estado de infância. Tudo me fascina. Sou muito ingénuo. Sou quase um rural visitando pela primeira vez uma cidade. Mas quero manter isso, apesar de saber que não é muito prático. A única maneira que tenho de ser feliz é ter esta sensação de estranhamento. Como se estivesse a olhar pela primeira vez as coisas. Essa é a minha receita para ser feliz."

Mia Couto in Entrevista
Foto_Mário Galiano

(revejo-me bastante neste escrito de Mia Couto)

Neurolinguístíca

Quando ele me disse
ô linda,
pareces uma rainha,
fui ao cúmice do ápice
mas segurei meu desmaio.

Aos sessenta anos de idade,
vinte de casta viuvez,
quero estar bem acordada,
caso ele fale outra vez.

Adélia Prado
(descobri hoje esta autora brasileira
e gostei)
O gato e o rato



Cerca de 1860, operários descobriram os restos de um gato e de um rato atrás do orgão da Catedral Anglicana da Igreja de Cristo de Dublin.
Não se sabe quanto tempo estiveram ali. Os seus corpos foram lentamente dissecados pelo ar seco do interior da catedral.
Eis, pois, que ganhou corpo e direito à eternidade a rivalidade entre gato e rato(felizmente, como em toda a regra, há várias excepções, ou serão estes dois a excepção na regra da sã convivência ou coabitação pacífica?).
Canal História dedica série à cidade de Lisboa

Baixa Pombalina, Lisboa - foto flipvinagre

No ano em que celebra o 10º aniversário, o Canal de História escolheu a cidade de Lisboa para produzir uma nova série de 12 programas, intitulada "Lisboa debaixo de terra", que será vista em 138 países por mais de 200 milhões de espectadores. A apresentação decorreu nos Paços do Concelho, com a presença do presidente da CML, António Costa.

"Lisboa debaixo de terra" será exibida nas seguintes datas:

24 de Novembro, 21h Ruínas do Teatro Romano
1 de Dezembro, 21h Moinhos do Caramão da Ajuda e Moinhos do Casalinho da Ajuda
8 de Dezembro, 21h Conjunto dos Fornos de El-Rei
15 de Dezembro, 21h Forte do Alto do Duque
22 de Dezembro, 21h Edifício dos Banhos de São Paulo
29 de Dezembro, 21h Antigo Convento de Corpus Christi
5 de Janeiro, 21h Palacete Rústico de Meados do Séc. XIX
12 de Janeiro, 21h Bairro Estrela D'Ouro
19 de Janeiro, 21h Padrão dos Távoras
26 de Janeiro, 21h Galerias Romanas
(info recebida via email)

domingo, 23 de novembro de 2008


2-0 em Coimbra, isto é, duas aulas Plenárias, cheias de sapiência.

Nããããããããããoooooooooo...

Estaremos em presença de:
- tentativa premeditada
- raticídio eminente
- abuso de posição dominante
- acto irreflectido mas com resquícios de negligência grosseira
- a um segundo da prática de um acto doloso
- nenhum dos pressupostos já enumerados mas um simples carinho suspenso
- imagem pura e simplesmente para cativar comentários

hein? O que acha(m)?


História breve das nacionalizações em Portugal:

1975 - a Banca ao serviço do povo;
2008 - o povo ao serviço da Banca.

Relato de uma Professora:

Na semana passada comprei um produto que custou 1,58€.
Dei à balconista 2,00€ e peguei na minha bolsa 8 centimos, para
evitar receber ainda mais moedas.
A balconista pegou no dinheiro e ficou a olhar para a máquina
registadora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centimos de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e
ela aparentemente continuava sem entender.

Por que estou a contar isto?
Porque me dei conta da evolução do ensino da matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino da matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda .
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de
venda ou €80,00.
Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é € 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por € 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é €80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )€ 20,00 ( )€40,00 ( )€60,00 ( )€80,00 ( )€100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por € 100,00.
O custo de produção desse carro de lenha é € 80,00.
O lucro é de € 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2008:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por €100,00.
O custo de produção é € 80,00.
Se você souber ler coloque um X no € 20,00.
( )€ 20,00 ( )€40,00 ( )€60,00 ( )€80,00 ( )€100,00

sábado, 22 de novembro de 2008


árvores do Parque Marechal Carmona em Cascais - foto flipvinagre

“Quando o machado entrou na floresta, as árvores disseram: o cabo é dos nossos!” Provérbio turco

A História vai-se construindo
No "Expresso" desta semana:
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de Marcelo Caetano afirmou que, em 1974, "a situação, interna e externa, estava longe de ser alarmante". Rui Patrício, que vive no Brasil desde o 25 de Abril, sublinhou que nessa altura "o problema essencial não era de política externa, mas de ordem interna". Quanto à descolonização que se seguiu, foi "uma auto-derrota de uma Nação".
Comentando o livro 'Portugal e o Futuro', frisou que as teses de Spínola, no sentido do "federalismo", não eram muito diferentes das de Caetano. Este sabia que "a guerra de África não levava a lado nenhum" e que "a única solução era política". No entender do embaixador, "a autonomia progressiva e participada", delineada por Caetano, "era o caminho para as independências". ".

Prof. Marcelo, porque não "acordáste" a tempo? Tivesse vingado o federalisno e ainda seríamos uma grande nação.

1. Como um homem pode satisfazer sempre uma mulher:
Acariciar, cortejar, saborear, massajar, reparar nos pormenores, ser simpático, fazer uma serenata, elogiar, encorajar, alimentar, acalmar, provocar, fazer rir, acalmar, estimular, acarinhar, consolar, beijar, ignorar os pontos fracos, estimular, excitar, proteger, telefonar, antecipar, enroscar-se, perdoar, divertir, encantar, fascinar, cuidar, ter confiança, defender, vestir, santificar, admitir, estragar com mimos, embalar, morrer por, sonhar com, excitar, gratificar, apertar, ceder, idolatrar, adorar.
2. Como uma mulher pode satisfazer sempre um homem:
Trazer uma cervejinha e aparecer nua.

Depois elas dizem que os homens são complicados!!!
Medo de «nós»

Os medos.
Se eu disser no plural, tenho menos medo.
Porque, se falar no medo em geral, eu não sei o que é. Se falar no medo de pisar uma cobra na selva amazónica (onde nunca estive), o simples facto de ter algo a que me agarrar (a cobra na selva, longe vá o agoiro) já serve de ajuda - doméstica, se assim se pode dizer, o animal.
Donde, o medo é tanto maior quanto mais for medo de coisa nenhuma.
Ou, se preferirem, medo do próprio medo.
Uma das frases que frequentemente me ocorre é aquele em que Freud explica que o neurótico produz sempre aquilo que mais teme.
Tem medo de tropeçar, pois tropeça.
Donde, é por aí que tudo começa: eu não posso ter medo porque isso vai provocar aquilo de que tenho medo. Se eu tiver medo do cão, o cão vai interrogar-se sobre as razões de eu ter medo e acabará por justificar agressivamente o medo que eu tenho.
Donde, o medo começa por ser ausência de objecto (é isso que significa entrar numa casa às escuras) para acabar também por ser esvaziamento do sujeito, que vai ao fundo das suas neuroses para tentar saber por que tem medo).
Sem objecto nem sujeito, apenas verbo em expansão, o medo vai ter tudo. Já não é o medo de falar, de amar, de viver. É um mundo em que falar, amar e viver começam por ser medo.
Mas o plural ajuda. Se falarmos dos medos que «nós» hoje temos, o «eu» fica mais acompanhado.
Dêem-nos uma boa causa colectiva, e os homens não têm medo de linchar, torturar, espezinhar, violar, matar.
Não há como um «nós» bem enrolado em si mesmo para desinibir uma pessoa: na estrada, na guerra ou num estádio de futebol.
Donde, se me perguntarem de que mais tenho medo, responderei: de «nós» à solta, sem medo.
E recomeça tudo.
In “Expresso”, 20.02.1999
Eduardo Prado Coelho

Musicando
A ideia traduz-se em escolher um músico e responder a 10 perguntas com títulos de canções dele (ou dela, caso se trate de uma lady).
As minhas opções musicais vão do jazz à electrónica, chill out, lounge, house, blues, bossa, foi difícil a escolha. Optei pela Bossa Nova e pelo consagrado António Carlos Jobim (uff...), eis o resultado:

1) És homem ou mulher? «Captain Bacardi»».
2) Descreve-te: «Carinhoso».
3) O que as pessoas acham de ti? «Agua de beber».
4) Como descreves o teu último relacionamento: «Bonita».
5) Descreve o estado actual da tua relação: «Pela luz dos olhos teus».
6) Onde querias estar agora? «Corcovado».
7) O que pensas a respeito do amor? «Amor em paz».
8) Como é a tua vida? «Vivo sonhando».
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? «A Felicidade».
10) Escreve uma frase sábia: «O Morro não tem vez».

Agradeço à Luísa o generoso convite para participar neste questionário (só por ser quem é respondo :)), o qual deixo a todos quantos me priveligiam com a sua visita, um belo exercício é o que desejo. Obg.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008


Zé Eduardo Unit esteve esta noite no Centro Cultural de Cascais no âmbito das comemorações dos 80 anos de Jazz em Cascais. Zé Eduardo actuou com Jesus Santandreu no saxofone e Bruno Pedroso na bateria e recordou alguns temas da série "A Jazzar é que a gente se entende" e que consiste na “reinvenção” em linguagem jazz de temas musicais que fazem parte do imaginário colectivo. Foi interessante estas incursões em novas sonoridades e a exploração de territórios sonoros distantes, abrindo novas vias à evolução do jazz. Curioso ouvir, por exemplo, "a abelha Maia". Bom jazz com bom humor à mistura, valeu a pena.Por último, a edilidade homenageou as nossas divas do jazz, Maria Viana e Maria João com a medalha de mérito cultural. Bravo!!!

a minha homenagem ao Sol

Dilema

Quantas vezes a vida nos confrontou já com estas situações, somos chamados a optar entre uma coisa e outra, há que tomar uma decisão, não temos o dia inteiro para isso e nalguns momentos temos dúvidas, se optamos por um lado e por outro os resultados são diferentes, sabemos isso previamente, pensamos sempre na opção melhor. E são estes momentos que nos fortalecem a personalidade, o carácter, a autonomia e independência, o caminho adoptado é o que julgamos ser-nos mais favorável, a vida é cheia de opções, não podemos hesitar. A nossa capacidade de decisão é uma bússola, e não vale a pena olhar para trás, o passado e o futuro fazem parte do calendário, nós temos que viver no presente.

Um casal já com mais de 40 anos de vida em comum, encontra-se à noite na cama.
A certa altura, ele passa-lhe a mão pela cabeça, pelos ombros, pelos seios.
Ela surpreendida, pois há muito que ele não percorria esses sítios, sentia-se bem, excitada, enquanto ele continuava, passando a mão de uma para a outra das coxas e ela, mais e mais excitada, desejando-o ardentemente e gozando, ansiosa, o momento supremo.
Então ele pára e volta à habitual posição, indiferente, distante,desinteressado.
Ela, suspira, frustrada, e pergunta:

- Porque paraste?!

- Porque já encontrei o comando da televisão.


"A EXECUTIVA

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas.. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular), a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim?
(...)
- Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!....???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno..."
Max Gehringer
(Revista Exame)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eufemismos

«Então, certa tarde, veio ter comigo, numa festa, uma mulher em avançado estado de imponderabilidade. Tinha tão pouca substância que a brisa corria através dela, como através de uma cortina. A leve substância de que era composta estava, contudo, maravilhosamente bem distribuída e organizada.»

(José Eduardo Agualusa na revista Pública, crónica de 4 de Maio de 2008)

Nova versão ...

Tive que ir entregar o requerimento pessoalmente, o email da secretaria não estava funcional, disseram-me que era do servidor e não sei o quê. Bom, lá fui, a minha senha era a 76, estavam a chamar o 22. Mal acabo de entrar dou de caras com esta rapariguinha, mal vestida, um frio de rachar e ela assim tão mal agasalhada. Ia curtir umas ondas, disse-me ela quando lhe perguntei as horas. Eu fiquei espantado, ondas(?) a esta hora? Sim, respondeu ela, ando á procura do fato, não sei onde o pus. Prontifiquei-me a ajudá-la a encontrá-lo mas nada, vasculhámos tudo e nem sombra do fato, acho que ela queria era música. Os outros nem se mexeram, só olhavam olhavam, uns saloios, nem mexeram uma palha para encontrar o fato. Enfim, tive que entregar o requerimento fora de prazo, com multa e salientar que o ar condicionado faz mesmo muita falta, é que às tantas um tipo até parece que tem visões, delira, fala alto, eu sei lá, chiça!

Portas de Cascais (foto flipvinagre)
“Seja benvindo quem vier por bem”.
O Pai Natal entra pela chaminé, tradição é tradição!

Hoje está um dia lindo, bom para acelerar, vá lá, é só uma voltinha, clicke aqui e ganhe um pouco de adrenalina, a máquina é um Subaru Impreza, feche a porta sff!!!!