sábado, 20 de junho de 2009



E se todo e qualquer ser humano, certa noite, tivesse o mesmo sonho?
Na manhã seguinte andariamos estranhos, olhariamos uns para os outros com desconfiança, a nossa presença uns perante os outros seria intrigante, até que o primeiro perguntasse: o que se passa?
Fará esta singela cogitação alguma razão de ser ou trata-se unicamente de especulação? Inclino-me para ambas, embora com pendor para a primeira, era coincidência que me faria prazer de ver. Aliás, o campo das coincidências é fabuloso, dá azo para alargar horizontes, colocar no mapa da existência mais este ou aquele episódio, grotesco, rocambolesco ou puramente imaginativo.
Tenho que ter mais cuidado com este sol das onze e cinquenta e cinco da manhã e com a especulação que as escadinhas da praia me suscitam sempre que atinjo o último patamar, mas que é curioso lá isso é!

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