domingo, 29 de julho de 2012

na Ilha do Cabo (Luanda) - foto flipvinagre

era que: obsceno, ou obscena, eram palavras bonitas. eu adoro apreciar um corpo pela obscenidade - fica bonito até exercitar a comoção.
já vi uma boca obscena que era um poema vivo.
uma mão obscena já me desconcentrou a existência.
línguas obscenas trazem paz ao caos de um orgasmo.
mais até:
uma vez uma nuvem obscena fez o arco íris corar.
o céu ficou lindo.

Onjaki - poesia

segunda-feira, 23 de julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

em contagem decrescente para o Luanda International Jazz Festival - vidé mais aqui 

terça-feira, 10 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"O universo é criado e pensado a partir de um centro, que é o homem. Mas também acho que se encontra na minha escrita aquilo que é a vontade de ficar espantado com o que não se percebe, o que não tem espelho. De repente, há ali um universo que não temos capacidade de entender. Isso para mim, longe de ser um elemento de receio, é de um enorme fascínio. Deixar de perceber é fundamental, porque é a única maneira de baralharmos as cartas e de voltarmos a repensar a nossa maneira de estar no mundo. Adoro não perceber, não saber".

Mia Couto em entrevista à revista "Caju"

quarta-feira, 4 de julho de 2012