segunda-feira, 26 de novembro de 2012

imagem na baixa luandense . foto flipvinagre

domingo, 11 de novembro de 2012


"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento." 

Clarice Lispector

terça-feira, 6 de novembro de 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

praia do restaurante "Shogum" na Ilha de Luanda -  foto flipvinagre


Nem todo o corpo é carne... Não, nem todo
Que dizer do pescoço, às vezes mármore,
às vezes linho, lago, tronco de árvore,
nuvem, ou ave, ao tacto sempre pouco...?

E o ventre, inconsistente como o lodo?...
E o morno gradeamento dos teus braços?
Não, meu amor... Nem todo o corpo é carne:
é também água, terra, vento, fogo...

É sobretudo sombra à despedida;
onda de pedra em cada reencontro;
no parque da memória o fugidio

vulto da Primavera em pleno Outono...
Nem só de carne é feito este presídio,
pois no teu corpo existe o mundo todo! 


D
avid Mourão Ferreira

domingo, 14 de outubro de 2012

barcos dos pescadores da Ilha do Cabo, Luanda-Angola- foto flipvinagre

    Podes dizer-me que caminho devo seguir para sair daqui?
    - Isso depende para onde queres ir.
    - Preocupa-me pouco aonde ir.
    - Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas.

    Lewis Carol, in "Alice no País das Maravilhas"

domingo, 30 de setembro de 2012


"Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário. 
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas. 
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"

Fernando Pessoa

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

dei-lhe o título "Olhando, só" - na baía de Luanda - foto flipvinagre

por vezes possuímos ideias pré concebidas de uma pessoa. enganamo-nos muitas vezes. corrigir corrigir corrigir sempre. nada de ideias feitas, há que conhecer antes de pensar.

sábado, 8 de setembro de 2012

Luanda e a sua nova marginal - foto flipvinagre

aprecio muito a redondez do mundo,
flores e pétalas
apontadas numa direcção amarela

verdades doces como mangas
[gosto de mangas com fio - dão sorrisos mais amarelos].

um dia veio o vento e as pétalas esvoaçaram.

ficou triste a flor
ficaram livres as pétalas.

Ondjaki

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A sala de visitas de Luanda tem mais uma fase pronta. O Presidente José Eduardo dos Santos, passou a manhã de 28/08, dia em que faz 70 anos, em inaugurações, com destaque para a nova marginal da baía de Luanda, numa requalificação liderada pelo consórcio português Mota Engil/Soares da Costa.
A obra, orçada em 300 milhões de euros, foi assumida pela banca privada angolana, liderada pelo Banco Atlântico e Banco Millennium Angola e integra 147 mil metros quadrados de espaços pedonais, três parques infantis, oito espaços para a prática de vários desportos, cinco áreas para iniciativas culturais e 10 novas praças ao longo do passeio marítimo.
A inauguração do novo espaço, cuja requalificação se prolongou por 30 meses, bordeja a Avenida 4 de Fevereiro e foi marcada pela realização dos primeiros jogos desportivos da baía nas modalidades de vela, basquetebol, andebol e patinagem, em que participaram 600 crianças.

já fazia falta um espaço assim, onde o cidadão pode usufruir da sua baía e disfrutar deste belo local para relaxar, conviver e praticar desporto ao ar livre.

domingo, 26 de agosto de 2012

Piscina de Alvalade, Luanda - foto flipvinagre
onde várias gerações passaram e é ainda hoje um marco na natação de Angola

domingo, 12 de agosto de 2012

nova marginal de Luanda (quase pronta) - foto flipvinagre

Tentei fugir da mancha mais escura
que existe no teu corpo, e desisti.
Era pior que a morte o que antevi:
era a dor de ficar sem sepultura.

Bebi entre os teus flancos a loucura
de não poder viver longe de ti:
és a sombra da casa onde nasci,
és a noite que à noite me procura.

Só por dentro de ti há corredores
e em quartos interiores o cheiro a fruta
que veste de frescura a escuridão...

Só por dentro de ti rebentam flores.
Só por dentro de ti a noite escuta
o que me sai, sem voz, do coração.
David Mourão-Ferreira

domingo, 29 de julho de 2012

na Ilha do Cabo (Luanda) - foto flipvinagre

era que: obsceno, ou obscena, eram palavras bonitas. eu adoro apreciar um corpo pela obscenidade - fica bonito até exercitar a comoção.
já vi uma boca obscena que era um poema vivo.
uma mão obscena já me desconcentrou a existência.
línguas obscenas trazem paz ao caos de um orgasmo.
mais até:
uma vez uma nuvem obscena fez o arco íris corar.
o céu ficou lindo.

Onjaki - poesia

segunda-feira, 23 de julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

em contagem decrescente para o Luanda International Jazz Festival - vidé mais aqui 

terça-feira, 10 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"O universo é criado e pensado a partir de um centro, que é o homem. Mas também acho que se encontra na minha escrita aquilo que é a vontade de ficar espantado com o que não se percebe, o que não tem espelho. De repente, há ali um universo que não temos capacidade de entender. Isso para mim, longe de ser um elemento de receio, é de um enorme fascínio. Deixar de perceber é fundamental, porque é a única maneira de baralharmos as cartas e de voltarmos a repensar a nossa maneira de estar no mundo. Adoro não perceber, não saber".

Mia Couto em entrevista à revista "Caju"

quarta-feira, 4 de julho de 2012

sábado, 30 de junho de 2012

domingo, 24 de junho de 2012

Luanda vai a par e passo adquirindo locais de gostos requintados, com restaurantes de gabarito e onde impera a qualidade da gastronomia, com toques lusitanos, é certo, mas de esmerado serviço a nível internacional. Ao fim de semana vamos em busca destes novos locais, onde, não obstante o elevado preço, se disfruta de um maior profissionalismo na arte gastronómica, que, no caso, à semelhança de outros tantos (Chill Out, Coconuts, Pimm's...) vale bem a pena.... fica o registo. A malta merece ...
 verão no hemisfério norte, porque por aqui vai imperando o cacimbo que, diga-se, é quase a mesma coisa

sábado, 23 de junho de 2012

domingo, 17 de junho de 2012

comemoração do 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Luanda, é o 2º a que compareço e onde a nação lusa nos faz recordar a casa mãe, onde tudo começou, e a alma continua dividida num misto de sentimentos, tanto me faz vibrar um fado como um semba, eis a nossa sina, a sina dos que permanecemos e permaneceremos sempre divididos entre duas bandeiras, que amamos com a mesma intensidade, para o bem e não só. 

sábado, 9 de junho de 2012

sábado, 2 de junho de 2012

foto da net

"Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.
Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...


(Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).


Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.


Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar."


Miguel Torga

quinta-feira, 31 de maio de 2012

fim de semana à porta......

domingo, 27 de maio de 2012

porque tudo aquilo que nos conforta nos dá alento ...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Este estranho desencontro de ter o corpo num lugar e a alma em outro
Rosa Lobato Faria

domingo, 20 de maio de 2012


fui até ao embarcadouro do Mussulo e ali permaneci para almoço no "Embarcad'ouro", local aprazível onde funciona o restaurante com o mesmo nome e onde é um prazer estar à mesa e o bom gosto impera. O menu é variado e excelente, desde as habituais especialidades portuguesas às magníficas comesainas angolanas, bem regadas, obviamente. Recomenda-se.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

espreitando um domingo de praia no "Miami", ilha de Luanda-foto flipvinagre


O que o homem busca em seus deuses,
na sua arte e na sua ciência
é o significado.
Ele não consegue suportar o vazio.”
François Jacob
biólogo

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Baía de Luanda, onde o Sol cai dia após dia - foto flipvinagre


Reconheço e aceito – e é só.
Vergílio Ferreira
conta-corrente 3

terça-feira, 1 de maio de 2012

à nossa, thim tchim (com esta foto, espero que a Cuca me pague ao menos um fino...)
vendedor de praia na Ilha de Luanda - foto flipvinagre

dia do trabalhador comemorado na praia, sorvendo os raios que o sol vai deixando escapar e salpicando a pele com gotas de mar para deleite do corpo e da alma, que bem precisam, e daqui a minha homenagem a estes trabalhadores que andam de praia em praia, carregados, vertendo suor por todos os lados no seu ganha pão.

domingo, 29 de abril de 2012

amanhecer na Kissama, Angola - foto flipvinagre
ao fim de semana ponho a leitura em dia no que toca ao cantinho lusitano, e o fado da política enche por completo tudo quanto é alvo de notícia, qualquer coisinha é um facto político, há política a mais em Portugal, há polítiqueiros a mais naquele país, quase tudo é política, pouco sobra e o que sobra são outros tantos assaltos e roubos, desgraça após desgraça, enfim, um rol de episódios deprimentes que nos deixam um enorme amargo de boca e um olhar de tristeza ao constatar tudo isto que não é nada de bom. E passo o olhar no "SOL" e dou razão ao cronista Ricardo David Lopes no que toca à ausência de Soares e Alegre e também da Associação 25 de Abril, onde tem a toca o Sr. Vasco Lourenço, quanto à ausência destas figuras nas comemorações do 25 de Abril: "Recusar fazer parte da comemorações do dia que pôs termo à ditadura (...) é um insulto a todos aqueles que lutaram, pública e anonimamente, pelo novo rumo que Portugal e as então colónias seguiram a partir de então. (...) Soares, Alegre, ou Vasco Lourenço (...) têm ideias frescas - concretizáveis - para o país? Pois então, que façam outra revolução. Se a causa for justa, terão certamente a seu lado os cidadãos e os militares para fazer um país mais esperançoso. Caso contrário, escolham outro caminho que não dê tão má imagem. É verdade que, em democracia, até o disparate é admissível. mas, como diria alguém, «não havia nexexidade»..."
Tristezas ...


no i, a ter em conta a entrevista de Maria Filomena Mónica:

"Sócrates foi um delinquente político".

li no "Expresso", convém saber:
"Os conselhos do "homem mais feliz do mundo"
Matthieu Ricard trocou uma carreira científica de topo por uma vida de espiritualidade, meditação e ajuda humanitária nos Himalaias. Quarenta anos depois, o seu cérebro foi alvo de estudo e é considerado o homem mais feliz do mundo. Fomos descobrir o seu segredo. " Filho do filósofo francês Jean-François Revel, Matthieu Ricard cresceu entre a nata da nata dos intelectuais da Paris, como Stravinsky e Cartier-Breson. Doutorou-se em biologia molecular e trabalhou com um nobel da Medicina. Mas, aos 26 anos, percebeu que isto não era suficiente. Que os génios que o rodeavam podiam ter cérebros iluminados, mas isso não aumentava as suas qualidades humanas. Trocou então a ciência pela espiritualidade e rumou aos Himalaias. Estudou com alguns dos maiores guias do budismo e hoje é tradutor e braço direito de Dalai Lama. Pelo meio arranja ainda tempo para fotografar, escrever livros e com isso angariar dinheiro para o projeto humanitário Karuna Shechen, que ajuda mais de 90 mil pessoas (clique aqui para saber como pode colaborar).

Agora, com 65 anos e mais de 10 mil horas de meditação, voltou à ciência como objeto de estudo e foi monitorizado com 256 sensores colados na cabeça, que mediram a actividade do córtex pré-frontal do seu cérebro. A escala de felicidade, criada para a investigação da Universidade de Wisconsin e testada em centenas de outras pessoas, ia de um mínimo de felicidade, +0.3, ao máximo de -0.3. Matthieu Ricard atingiu -0.45. Em suma, em estado contemplativo, o monge conseguiu um equilíbrio entre emoções jamais visto, com um claro desvio para as positivas, como o entusiasmo e a alegria, que anulavam as negativas, como o medo e a ansiedade. Foi considerado o homem mais feliz do mundo.
Com traje budista, ténis desportivos e sorriso aberto, encontrámo-lo no II Congresso Internacional da Felicidade Coca-Cola, em Madrid.

Cinco perguntas a Matthieu Ricard:


 Foi considerado o homem mais feliz do mundo. Qual é o seu segredo?
(risos) Não, isso não é bem assim.Mas posso dar alguns conselhos sobre as pessoas em geral. Primeiro há que se reconhecer que quer ser feliz. Acima de tudo não devemos negligenciar as nossas emoções, o nosso interior. Egoísmo, arrogância, agressividade são tudo sentimentos que nos fazem sentir mal, que controlam as nossas mentes e impedem a nossa felicidade. Não são sentimentos que nos sejam impostos, nós somos os responsáveis por eles e toda a gente sabe o mal que nos fazem. A verdade é que nós podemos treinar a nossa mente. Não interessa o que se passa cá fora, o nosso controlo aí é muito limitado. Já lá dentro só depende de nós.

Temos de pôr de lado os prazeres mundanos para sermos felizes?
Não há mal nenhum no prazer. Mas o prazer não tem nada a ver com felicidade. Imagine por exemplo um banho quente. Se viermos gelados da rua e nos pusermos debaixo de água quente, sabe maravilhosamente. Mas se ficarmos lá 24 horas, é insuportável. Tal como a música alta. Um bocadinho é bom, 24 horas pode ser tortura. Aliás, é um dos métodos usados em Guantanamo. Viver apenas de prazer deixa-nos exaustos. A felicidade é uma forma de estar na vida, não é apenas uma sensação momentânea.

Durante décadas, muitos psicólogos defenderam que nos devemos focar mais no "eu". Já você tem uma visão totalmente contrária. Afinal quem tem razão?
Essa é uma visão muito estúpida. É óbvio que devemos pensar em nós próprios, mas não devemos passar o dia focados no "eu, eu, eu". Que forma mais aborrecida de viver! O individualismo e o egoísmo destroem a felicidade. Essa ideia de que primeiro vou tomar conta de mim e depois, se me sentir bem, é que me dedico aos outros, não funciona. É uma atitude em que todos têm a perder. Parte de treinar a mente está em amar os outros, preocuparmo-nos com os outros, dar aos outros e aí a felicidade será conjunta. Dar e receber é uma bola de neve. Mas atenção: preocuparmo-nos connosco, gostarmos de nós, é importante. Só não pode é ser feito de forma narcísica.

Estamos no meio de uma profunda crise económica. Ainda há pouco tempo um homem suicidou-se em frente ao Parlamento grego por causa da falta de dinheiro. Nestas condições, como é que podemos ser felizes?
Se ligarmos a felicidade exclusivamente ao dinheiro nunca conseguiremos. Há muitas coisas supérfluas nas nossas vidas. Coisas de que não precisamos. Passamos a vida a tentar ter essas coisas materiais e se não as temos sentimo-nos miseráveis. Mas realmente precisamos delas? De tanto luxo?

E quando se deixa de ter dinheiro para pagar as contas? Não é uma questão de luxo...
Viver de forma mais simples não significa que tenhamos de voltar a viver na floresta. Mas não podemos nós mudar o estilo de vida e viver com menos? Essenciais são a amizade, a paz, a sensação de ter o coração cheio, de que cada momento vale a pena ser vivido. Está mais do que estudado - e atenção que não falo de ensinamentos budistas - que quanto maior o nível de consumismo, menor é a felicidade que se alcança.

(Leia a entrevista completa na próxima edição da Revista do Expresso, nas bancas a partir de sábado, dia 28 de abril)".

quinta-feira, 26 de abril de 2012

"Às vezes oiço passar o vento, e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido"
 Fernando Pessoa

segunda-feira, 23 de abril de 2012

my footprints


"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade; sei lá de quê!"
Florbela Espanca

domingo, 15 de abril de 2012

olhares de Luanda - foto flipvinagre

Digo, apesar de tudo, a sós comigo: sei porque escrevo; (...)

Amanheceu. O mundo é verdade. Sim, sim, é palpável.

[eugène ionesco, a busca intermitente]

venda de pintura numa praia da Ilha de Luanda - foto flipvinagre

Pululam pelas praias da Ilha vendedores de produtos diversos, fatos de banho, diversos artigos de praia, tecidos africanos, óculos, relógios(contrafeitos, é claro), bens alimentícios (com especial relevo para o amendoim, que aqui dá pelo nome de jinguba) e artesanato, este de uma qualidade particular, mas a preço elevado, sujeito, no entanto, a oscilação se o comprador regatear. Enfim, uma oferta variada de produtos para quem gosta disto ou daquilo. Este domingo, o interessante mesmo, foi ver um casal de chineses a passear-se pela beirinha do mar, sob a sua sombrinha, o Sol directo parece não ser muito do seu agrado... chinesices, direi eu :-)

domingo, 8 de abril de 2012

paisagem que se avista da Quissama (aos nossos pés o rio Kwanza) - foto flipvinagre

Há um conto Taoísta sobre um velho fazendeiro que trabalhou seu campo por muitos anos.
Um dia o seu cavalo fugiu.
Ao saber da notícia, os seus vizinhos vieram visitá-lo. Que má sorte! disseram solidariamente.

Talvez, o fazendeiro calmamente replicou.

Na manhã seguinte o cavalo retornou , trazendo com ele três outros cavalos selvagens.

_ Que maravilhoso! os vizinhos exclamaram.
_Talvez, replicou o velho homem.

No dia seguinte , o filho tentou domar um dos cavalos , foi derrubado e quebrou a perna. Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna.
_ Que pena , disseram.
_Talvez, respondeu o fazendeiro.

No dia seguinte , os militares vieram à vila para convocar todos os jovens para o serviço obrigatório no exército , que iria entrar em guerra. Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada , eles dispensaram-no.
Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma como as coisas se tinham virado a seu favor. O velho olhou-os , e com um leve sorriso disse suavemente . . .

_ Talvez ...

Contos Zen

Só os que se encontram no caminho da Sabedoria não têm certezas.

na Praia de Cabo Ledo - foto flipvinagre

Cabo Ledo é uma larga enseada situada na província do Bengo, em pleno Parque Nacional de Quissama, Angola.

A 120 km a sul da cidade de Luanda, a amplidão das praias de águas límpidas do Cabo Ledo, a beleza das imensas falésias no entorno de uma extensa faixa de areia branca tornam este um local deslumbrante, também propício à prática da pesca e do surf.

O Cabo Ledo possui, também, um inestimável valor histórico, pois em 1648 aqui desembarcou a frota que, vinda do Brasil, recuperou Angola para o domínio português, após sete anos sob dominação holandesa. (in Wikipedia).

É bom de estar, acreditem..

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Girafas no Parque Nacional da Quissama, Luanda, Angola-foto flipvinagre

Parque Nacional da Quissama

Origem - Estabelecido como Reserva de Caça a 16-04-1938.
Classificação - Parque Nacional, II, desde 11-04-1957.
Localização - Norte de Angola, a 75 kilómetros de Luanda, entre o Oceano Atlântico, o rio Cuanza e o rio Longa.
Área - Ocupa 9.600 Km².
Limites Geográficos - 09 09' a 10 23' de Latitude Sul e 13 09' a 14 08' de Longitude Este.
Limites Naturais - Limitado a Norte pelo Rio Cuanza desde a Muxima até ao mar, a Sul pelo Rio Longa desde a estrada Mumbondo-Capolo até ao mar, a Oeste pela linha da costa entre a foz do rio Cuanza e a foz do Rio Longa e, a Leste, pela estrada que vai da Muxima, Demba-Chio, Mumbondo e Capolo até ao Rio Longa.
Descrição - A vegetação varia muito das margens do Cuanza para o interior do Parque, com mangais, floresta densa, mosaico floresta-savana, floresta aberta e mata tropical seca com cactos e imbondeiros.
Não é de estranhar que uma tal variedade de vegetação resulte numa fauna abundante e variada. Existem Manatins Africanos (
Trichechus senegalensis), Palancas vermelhas (Equinus de Hippotragus), Talapoins (Miopithecus talapoin) e Tartarugas marinhas. Existe também uma grande variedade de aves.

Visitantes - O Parque conta com um estabelecimento para visitantes junto ao Rio Cuanza, uma Pousada e vários bungalows. Está prevista a criação de um establecimento de luxo orientado para a pesca desportiva, a praia, cruzeiros no Cuanza, etc." (Leia e veja mais aqui)

Vale bem a pena uma visita, um bem para a alma, um bálsamo para o nosso bem estar.