Discover DAB!
quinta-feira, 31 de julho de 2008
uma esmola
O preço do crude já baixou 25 dólares em Nova Iorque, sendo o nível mais baixo nos últimos três meses. As petrolíferas foram aumentando o preço de venda dos combustíveis ao público sempre com a desculpa que se devia ao aumento do preço do crude nos mercados internacionais.
Agora com a redução de 25 dólares assistimos a uma "esmola" por parte das petrolíferas que reduziram o preço da gasolina e do gasóleo nuns miseráveis cêntimos de euro.
PQP
Da autoria de Eduardo Prado Coelho (1944 - 2007)... VALE A PENA LER!
in "Público"
"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escolados filhos ....e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagarmenos impostos.
Pertenço a um país:
- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muitochato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar ospobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
- Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
- Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essafalta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!
EDUARDO PRADO COELHO"
in "Público"
"A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escolados filhos ....e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagarmenos impostos.
Pertenço a um país:
- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muitochato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar ospobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
- Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
- Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essafalta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!
EDUARDO PRADO COELHO"
Veja o génio transposto para a poesia e a riqueza da lingua portuguesa. A Autora é a poetisa Clarice Lispector.
Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais...
OBS.: - Agora leia de baixo para cima. Pura arte... Pura genialidade
Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais...
OBS.: - Agora leia de baixo para cima. Pura arte... Pura genialidade
quarta-feira, 30 de julho de 2008
O FIM DE UM MITO: O AMOR À CAMISOLA
Hoje, no DN: (notícia original » clikar no título)
"Os futebolistas são como os canalizadores e os notários: fazem pela vidinha. Sepp Blatter, da FIFA, saiu em defesa deles, atacando a escravatura moderna, tal como Bob Geldof defende a floresta. Mas se ainda não se inventou o antídoto para a motosserra, para os clubes esclavagistas já há arma: os contratos. Moutinho assinou um com o Sporting. Aquele acto fê-lo Spartacus de si próprio, libertou-o, tornou-o igual ao presidente do Sporting. Deu-lhe também (é a chatice dos contratos) obrigações. Agora se Moutinho se quer ir embora, não pode; ele não é ele, ele é o que três quiserem: ele, a outra parte e o contrato. Esta história libertou-me também. Eu tinha por Moutinho uma condescendência maior do que por outros jogadores médios. Deixei de ter. Obrigado, Moutinho (o actual) por me ter libertado da falsa ingenuidade onde Moutinho (o do amor à camisola) me tinha mergulhado. O amor à camisola é como os outros amores, tem prazo (como os depósitos bancários)."
Diria que é o mercantilismo a falar mais alto ou, como dizem alguns, a oportunidade do mercenário. São tempos diferentes estes de hoje em dia, diria o meu pai, e diria bem (num sentido depreciativo, está bem de ver).
"Os futebolistas são como os canalizadores e os notários: fazem pela vidinha. Sepp Blatter, da FIFA, saiu em defesa deles, atacando a escravatura moderna, tal como Bob Geldof defende a floresta. Mas se ainda não se inventou o antídoto para a motosserra, para os clubes esclavagistas já há arma: os contratos. Moutinho assinou um com o Sporting. Aquele acto fê-lo Spartacus de si próprio, libertou-o, tornou-o igual ao presidente do Sporting. Deu-lhe também (é a chatice dos contratos) obrigações. Agora se Moutinho se quer ir embora, não pode; ele não é ele, ele é o que três quiserem: ele, a outra parte e o contrato. Esta história libertou-me também. Eu tinha por Moutinho uma condescendência maior do que por outros jogadores médios. Deixei de ter. Obrigado, Moutinho (o actual) por me ter libertado da falsa ingenuidade onde Moutinho (o do amor à camisola) me tinha mergulhado. O amor à camisola é como os outros amores, tem prazo (como os depósitos bancários)."
Diria que é o mercantilismo a falar mais alto ou, como dizem alguns, a oportunidade do mercenário. São tempos diferentes estes de hoje em dia, diria o meu pai, e diria bem (num sentido depreciativo, está bem de ver).
terça-feira, 29 de julho de 2008
O rol de anedotas que vão neste cantinho:
- Na escola um professor é agredido por um aluno. O professor nada pode fazer, porque a sua progressão na carreira está dependente da nota que dá ao seu aluno.
- Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma €236 depois de uma vida de trabalho.
- Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
- O Estado que queria gastar 6 mil milhões de euros no novo Aeroporto recusa-se a baixar impostos, porque não tem dinheiro.
- Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas, existe 1 polícia para cada 2000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
- Numa empreitada pública, os trabalhadores são todos imigrantes ilegais, que recebem abaixo do salário mínimo e o Estado não fiscaliza.
- Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.
- Um polícia bate num negro: é uma atitude racista. Um bando de negros mata 3 polícias: não estão inseridos na sociedade.
- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo o WC da Pizza Hut fica a 100 mts e nem tem local para lavar mãos.
- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga o ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos).
- O Ministério do Ambiente incentiva o uso de meios alternativos ao combustível. No edifício do Ministério do Ambiente não há estacionamento para bicicletas, nem se sabe de nenhum ministro que utilize bicicleta.
- Nas prisões são distribuídas gratuitamente seringas por causa do HIV, mas como entra droga nas prisões?
- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar, chumbas o ano: O Sr. Primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por fax e é engenheiro.
- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica.
- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem. Não pagas as finanças a tempo e horas, passado um dia já estás a pagar juros.
- Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal. Constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num ofício respeitável, é exploração do trabalho infantil. Se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe.
- Paguei 0.50€ por uma seringa na farmácia para dar um medicamento ao meu filho, mas se fosse drogado, não pagava nada.
É assim, está tudo dito!!! E viva a selecção nacional, que o povo quer é bola.
Mas há mais...
- Na escola um professor é agredido por um aluno. O professor nada pode fazer, porque a sua progressão na carreira está dependente da nota que dá ao seu aluno.
- Um jovem de 18 anos recebe €200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma €236 depois de uma vida de trabalho.
- Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco.
- O Estado que queria gastar 6 mil milhões de euros no novo Aeroporto recusa-se a baixar impostos, porque não tem dinheiro.
- Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas, existe 1 polícia para cada 2000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
- Numa empreitada pública, os trabalhadores são todos imigrantes ilegais, que recebem abaixo do salário mínimo e o Estado não fiscaliza.
- Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.
- Um polícia bate num negro: é uma atitude racista. Um bando de negros mata 3 polícias: não estão inseridos na sociedade.
- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo o WC da Pizza Hut fica a 100 mts e nem tem local para lavar mãos.
- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga o ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos).
- O Ministério do Ambiente incentiva o uso de meios alternativos ao combustível. No edifício do Ministério do Ambiente não há estacionamento para bicicletas, nem se sabe de nenhum ministro que utilize bicicleta.
- Nas prisões são distribuídas gratuitamente seringas por causa do HIV, mas como entra droga nas prisões?
- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar, chumbas o ano: O Sr. Primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por fax e é engenheiro.
- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica.
- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem. Não pagas as finanças a tempo e horas, passado um dia já estás a pagar juros.
- Fechas a janela da tua varanda e estas a fazer uma obra ilegal. Constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num ofício respeitável, é exploração do trabalho infantil. Se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe.
- Paguei 0.50€ por uma seringa na farmácia para dar um medicamento ao meu filho, mas se fosse drogado, não pagava nada.
É assim, está tudo dito!!! E viva a selecção nacional, que o povo quer é bola.
Mas há mais...
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Nunca como agora houve tanta razão para exigir que parem os assaltos, se necessário com a quebra do monopólio da GALP.
Com os preços do Brent, em Julho, ao nível dos de Maio, qual é a razão para que os produtos petrolíferos no consumidor se mantenham em preços superiores aos de Maio?
Na altura ouviram-se toda a espécie de razões que (não) justificavam os aumentos diários.
Agora, nem verdades, nem mentiras, só silêncio.
O assalto continua ainda mais inaceitável que então e enquanto continuar há que protestar para que parem com o assalto infame que está a destruir a economia nacional e a das famílias para satisfazer a gula de uns poucos.
Decididamente a GALP não merece o nosso apoio. Não há quem nos proteja dos lobos, nem quem lhes ponha um chip ou um freio nos dentes.
Será isto abuso da posição dominante? E onde andam essas Instituições que têm por obrigação zelar pelos interesses dos consumidores? Acordemmmmmm...
domingo, 27 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
Sabem aquelas recepcionistas presunçosas que, na frente de todo mundo, fazem questão de exercer os seus 15 segundos de poder?
Um senhor de 86 anos entrou na sala de espera superlotada de um consultório médico. Quando ele se aproximou da mesa da recepção, a mocinha perguntou-lhe:
- O senhor diga, faça favor, o que há de errado com a sua saúde?
- Bem, tem alguma coisa errada com meu pénis.
A recepcionista ficou logo zangada:
- O senhor não devia dizer uma coisa dessas numa sala de espera tão cheia!
- Por que não? Você perguntou o que havia de errado e eu respondi!
- Mas desse jeito o senhor causa embaraço aos presentes!
O senhor devia ter dito que está com um problema na orelha ou, qualquer coisa assim, e depois explicar para o doutor, lá dentro do consultório.
O homem retirou-se da sala, esperou alguns instantes e depois entrou de novo.
A recepcionista sorriu e perguntou:
- Sim? Qual é o seu problema?
- Tem alguma coisa errada com a minha orelha.
A recepcionista fez um aceno de aprovação e sorriu triunfante, saboreando o momento.
- E o que está errado com a sua orelha, senhor?
- Não consigo mijar !!!
:)
Um senhor de 86 anos entrou na sala de espera superlotada de um consultório médico. Quando ele se aproximou da mesa da recepção, a mocinha perguntou-lhe:
- O senhor diga, faça favor, o que há de errado com a sua saúde?
- Bem, tem alguma coisa errada com meu pénis.
A recepcionista ficou logo zangada:
- O senhor não devia dizer uma coisa dessas numa sala de espera tão cheia!
- Por que não? Você perguntou o que havia de errado e eu respondi!
- Mas desse jeito o senhor causa embaraço aos presentes!
O senhor devia ter dito que está com um problema na orelha ou, qualquer coisa assim, e depois explicar para o doutor, lá dentro do consultório.
O homem retirou-se da sala, esperou alguns instantes e depois entrou de novo.
A recepcionista sorriu e perguntou:
- Sim? Qual é o seu problema?
- Tem alguma coisa errada com a minha orelha.
A recepcionista fez um aceno de aprovação e sorriu triunfante, saboreando o momento.
- E o que está errado com a sua orelha, senhor?
- Não consigo mijar !!!
:)
Homens inteligentes e respostas inteligentes
CHURCHILL GENIAL
Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e
disse:
- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.
Resposta de Churchill:
- Por que não? Você me parece bastante saudável.
*******************************************
Telegramas trocados entre Bernard Shaw ( maior dramaturgo inglês do
século 20 ) e Churchill ( maior líder inglês do século 20 ).
Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira
apresentação minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver."
Bernard Shaw
Resposta de Churchill para Bernard Shaw:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei
comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."
Winston Churchill
*********************************************
General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na
batalha da África, na IIª Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery:
"Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói"
Churchill ouviu o discurso e com ciúmes, retrucou:
"Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele."
***********************************************
**Bate-boca no Parlamento inglês. Aconteceu num dos discursos de Churchill
em
que estava uma deputada oposicionista, do tipo Heloisa Helena, que pediu um
aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus
discursos. Mas foi dada a palavra a deputada e ela disse em alto e bom tom:
**-"Sr. Ministro, se V. Exa. Fosse o meu marido, colocava veneno em seu
café!"
**
**Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que
todos estavam aguardando a resposta, exclamou:**
**-"Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café."
CHURCHILL GENIAL
Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e
disse:
- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.
Resposta de Churchill:
- Por que não? Você me parece bastante saudável.
*******************************************
Telegramas trocados entre Bernard Shaw ( maior dramaturgo inglês do
século 20 ) e Churchill ( maior líder inglês do século 20 ).
Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira
apresentação minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver."
Bernard Shaw
Resposta de Churchill para Bernard Shaw:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei
comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."
Winston Churchill
*********************************************
General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na
batalha da África, na IIª Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery:
"Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói"
Churchill ouviu o discurso e com ciúmes, retrucou:
"Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele."
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**Bate-boca no Parlamento inglês. Aconteceu num dos discursos de Churchill
em
que estava uma deputada oposicionista, do tipo Heloisa Helena, que pediu um
aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus
discursos. Mas foi dada a palavra a deputada e ela disse em alto e bom tom:
**-"Sr. Ministro, se V. Exa. Fosse o meu marido, colocava veneno em seu
café!"
**
**Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que
todos estavam aguardando a resposta, exclamou:**
**-"Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café."
quinta-feira, 24 de julho de 2008
ALA
Na Visão:Opinião - Crónica descosida porque me comovi
"O facto é que me interessa muito mais um padeiro que um economista
Se ao menos a gente pudesse viver com as coisas mais simples em vez de recordar as complicadas. Voltar à pobreza do elementar: luz, água, pedra. O avô de alguém que me é querido dizia de uma pessoa boa É bom como o pão e ao lado disto que maior elogio se pode fazer? A nossa língua torna-se maravilhosa com palavras como estas É bom como o pão e lembro-me das mulheres que beijavam o pão duro antes de o deitar fora, da minha avó que se horrorizava ao ver um pão ao contrário: punha-o logo direito a pedir desculpa em silêncio, movendo a boca. Sempre me senti bem nas padarias: o cheiro, o lume, os padeiros enfarinhados que eu achava, acho ainda, serem anjos que se transviaram, de braços cobertos por uma poeira celeste. Tudo neles era branco até as sobrancelhas, as pestanas. O olhar branco também. Os gestos. Não olhos cegos, olhos brancos. E eu à porta a espantar-me. O eco das vozes nos tijolos, dos passos, da lenha no forno. Bom como o pão: ora toma, António. Aprende a escrever à maneira. O facto é que me interessa muito mais um padeiro que um economista. Ou um gestor.
Criaturas que, não sei porquê, me dão pena: economistas, gestores, administradores, directores, banqueiros. Deve ser triste ganhar dinheiro assim. O que sonhará um economista, a que brincava um gestor em criança? Ou nasceram já crescidos? Imagino-os debaixo do chuveiro, de gravata, a falar ao telemóvel. E sabe-se que são velhos não pelo aspecto mas porque quando contam que arranjaram uma secretária boa se referem a um móvel. O que sonhará um economista posso imaginar mais ou menos, agora o que sonha a mulher de um economista é que me preocupa. Se eu fosse mulher de um economista sonhava com canalizadores ou mecânicos de automóvel, homens que usam as mãos e não lêem revistas de golfe nos domingos de chuva. Estou a brincar. Não conheço nenhum economista, aliás. Se conhecesse abria-lhe logo a tampa a fim de espiar o que traz na barriga: cartões de crédito, canetas caras, camisas por medida? Sempre andei mal enjorcado, eu, para desespero da minha mãe:
Andas tão mal enjorcado, filho.
Todos os anos a minha companhia lá da guerra faz um almoço com os que sobejam da miséria em que andámos. Não neste último almoço, no penúltimo, o furriel Firmino Alves começou a anotar os telemóveis dos nossos camaradas para os contactos da refeição seguinte, até que chegou ao Pontinha. Pontinha é a alcunha do ordenança da messe de oficiais, que morava na Pontinha. Como a cabeça dele era grande (continua a ser grande) chamavam-lhe também Porta-aviões porque dava para os aviões aterrarem.
O Pontinha, como muitos dos soldados, vive com dificuldades. Ao fim-de-semana engraxa sapatos na mira de equilibrar o orçamento. Gosto muito do Pontinha a quem obrigava a cortar a carne em bocados de dois por três centímetros, por haver decidido ser a capacidade da minha boca. Media aquilo e exigia Quatro milímetros a mais, Pontinha, corta outra vez e o Pontinha, que remédio, cortava. Ainda hoje, nesses almoços, me quer cortar a carne. Falar nos meus camaradas comove-me: a expressão irmãos de armas é tão verdade. Enquanto nos aguentarmos por cá. Mesmo depois. Zé Jorge: continuamos irmãos de armas. Cabo Sota: admiro a tua coragem até ao fundo da alma. Sozinho com a Breda, uma metralhadorazeca, aguentou um ataque.
E vive mal, percebem? Como se deixa viver mal um herói? Ao acompanhá-lo ao táxi em que voltava, doente, ao Alentejo, avisei o condutor:
Você leva aí um grande homem, sabia, um dos maiores homens que conheço e, como todos os grandes homens da guerra, de uma infinita modéstia, bondoso e sereno. Não lhe chego aos calcanhares. Cabo Sota, tu mereces a continência de um general. O Zé Luís, oficial de operações especiais, que em matéria de coragem não necessitava de aprender com ninguém:
Eram duros
expressão que constitui para nós o supremo elogio. Adiante. Contava eu que o furriel Firmino Alves anotava os telemóveis até que chegou ao Pontinha e como fizera com os outros perguntou:
Tens um telemóvel, Pontinha?
e o Pontinha logo, a mostrar serviço:
Não, mas a minha mulher tem um microondas não fosse a gente pensar que ele era um badameco qualquer. Pode parecer esquisito ou parvo ou o que quiserem, mas quem cortava a minha carne era um magnata cuja mulher tem um microondas, e aí está o melhor título de nobreza (aliás o único) que possuo. Este ano o Pontinha, depois de me desdobrar o guardanapo (se eu o desdobrasse ele ofendia-se) olhou-me bem nos olhos e declarou:
Se quiser vou para sua casa, faço-lhe o comer, dou-lho e não levo um tostão por isso e eu todo arrepiadinho de ternura. Boaventura, Nini, Licínio, vocês todos caramba como a gente somos irmãos. Unamuno, que muito respeito, tem páginas admiráveis acerca da valentia dos portugueses. Tens razão, Zé Luís: eram duros. Ganas de explicar às mulheres deles, aos filhos deles, o orgulho que tenho em ser amigo dos pais, em que os pais sejam meus amigos. Não: irmãos de armas. Não: irmãos. E bons como o pão. Ao lado disto que maior elogio se pode fazer? Ao menos que o País os beije antes de os deitar fora e lhes peça desculpa. E há mais anjos para além dos padeiros, de arma nas unhas mata fora. Nenhum deles é banqueiro, claro. Nem administrador. Nenhum deles joga golfe. Jogaram golfe num campo de um só buraco onde não é a bola que cai.
É um rapaz de vinte anos. E acabo aqui, antes que seja tarde para marcar o número de um microondas."
gostei...
colisões
Esta imagem é de duas galáxias em vias de colisão, e este processo de aglomeração vai ocorrer durante as próximas centenas de milhões de anos. Se houver algum planeta habitado ali no meio é que é pior.
É bem possível que a nossa própria Via Láctea venha a sofrer uma colisão similar com Andrômeda, a nossa galáxia vizinha. Mas não há motivos para alarme, pois há chances muito maiores de um asteróide atingir a Terra antes disso. Essa colisão galáctica deve acontecer daqui a cerca de cinco bilhões de anos. Gostava de cá estar para presenciar...
:)
(fonte - clicka no título)
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Nunca discutas com um idiota:
primeiro, ele arrasta-te até ao seu nível e depois, ganha-te em experiência.
Nos últimos anos investiu-se muito mais em implantes de seios, em implantes
de pénis e em Viagra, do que na doença de Alzheimer.
Dentro em breve, haverá por ai muita gente dotada de grandes seios ou pénis
compridos, a sacudirem-se por todo o lado, sem se lembrarem para que servem...
A mulher moderna já não pensa em Principes Encantados... prefere o Lobo
Mau. Este, não só a ouve melhor, como, no fim, ainda a come!
A diferença entre o homem e a mulher, é pequena. Mas aumenta quando ela se aproxima.
O sexo é como um jogo de cartas: ou se tem um bom parceiro, ou se tem uma boa mão!
primeiro, ele arrasta-te até ao seu nível e depois, ganha-te em experiência.
Nos últimos anos investiu-se muito mais em implantes de seios, em implantes
de pénis e em Viagra, do que na doença de Alzheimer.
Dentro em breve, haverá por ai muita gente dotada de grandes seios ou pénis
compridos, a sacudirem-se por todo o lado, sem se lembrarem para que servem...
A mulher moderna já não pensa em Principes Encantados... prefere o Lobo
Mau. Este, não só a ouve melhor, como, no fim, ainda a come!
A diferença entre o homem e a mulher, é pequena. Mas aumenta quando ela se aproxima.
O sexo é como um jogo de cartas: ou se tem um bom parceiro, ou se tem uma boa mão!
O Mistério das Cousas
Há Metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
Há Metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
Artigo de Mário Crespo
Artigo de opinião no JN de Mário Crespo, um jornalista que se me afigura de qualidade e que aqui reporta a situação recente na Quinta da Fonte. Enfim, o poder político parece andar a dormir e o comum cidadão tem que ver este triste espectáculo onde as conclusões estão bem à vista, desde aproveitamento dos bens que o Estado(através de fundos que nos pertencem a todos) vai desbaratando e esta cambada que não é mais do que gente da idade da pedra, sem noção alguma de civismo ou cidadania, até ao destino triste dos nossos ricos impostos...
"Limpeza étnica
2008-07-21
O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor. "
terça-feira, 22 de julho de 2008
teatro ao vivo...comédia, tragédia...tudo misturado
O texto abaixo está na "Visão"...como sempre, mantenho o meu gosto pelo teatro ao vivo (em que se assiste a tudo, verdades, meias-verdades, mentiras...). O pior é quando se tem de pagar...aí é que já não concordo!!!
"© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Madeira: Jaime Ramos chama "Pinóquio mentiroso" a Sócrates e diz que PM "já ultrapassou Salazar"
2008-07-22 12:42:18
Funchal, 22 Jul (Lusa) - O líder do Grupo Parlamentar do PSD-M, Jaime Ramos, chamou hoje "Pinóquio mentiroso" ao primeiro-ministro, José Sócrates, pelas suas alegadas políticas "destruidoras, vingativas e coloniais" contra a Região Autónoma da Madeira.
Jaime Ramos fez estas críticas na sessão plenária da Assembleia Legislativa em que acusou o PS-M de "total submissão às políticas destruidoras, vingativas e coloniais do desgoverno da República liderado por um Pinóquio que já ultrapassou, em tudo, o ditador Salazar".
"Sócrates, esse Pinóquio mentiroso, alterou arbitrariamente a Lei de Finanças Regionais a meio de um mandato para que os madeirenses e portossantenses não conseguissem executar o programa eleitoral feito após auscultação junto das populações em toda a Região Autónoma da Madeira", disse o líder parlamentar e secretário-geral do PSD-M.
"Mas enganou-se" - prosseguiu - "mesmo roubando esse dinheiro à Madeira, vamos conseguir, com a reestruturação do programa 2007 - 2011, executar todo o nosso programa para bem do povo da Madeira e do Porto Santo".
Jaime Ramos criticou ainda os apoios e perdões concedidos aos países africanos e repudiou a proibição da Madeira em contrair empréstimos junto da banca para o seu desenvolvimento: "Perdoam biliões de euros aos países africanos onde não há democracia e criam uma linha de crédito de 1.100 milhões de euros para o desenvolvimento de Angola e não criam linhas de crédito para o desenvolvimento da Madeira e do Porto Santo".
Para Jaime Ramos, o Governo da República quer desenvolver Angola com o dinheiro de todos os madeirenses e portugueses".
EC"
Para ler a notícia original clicke no título)
"© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Madeira: Jaime Ramos chama "Pinóquio mentiroso" a Sócrates e diz que PM "já ultrapassou Salazar"
2008-07-22 12:42:18
Funchal, 22 Jul (Lusa) - O líder do Grupo Parlamentar do PSD-M, Jaime Ramos, chamou hoje "Pinóquio mentiroso" ao primeiro-ministro, José Sócrates, pelas suas alegadas políticas "destruidoras, vingativas e coloniais" contra a Região Autónoma da Madeira.
Jaime Ramos fez estas críticas na sessão plenária da Assembleia Legislativa em que acusou o PS-M de "total submissão às políticas destruidoras, vingativas e coloniais do desgoverno da República liderado por um Pinóquio que já ultrapassou, em tudo, o ditador Salazar".
"Sócrates, esse Pinóquio mentiroso, alterou arbitrariamente a Lei de Finanças Regionais a meio de um mandato para que os madeirenses e portossantenses não conseguissem executar o programa eleitoral feito após auscultação junto das populações em toda a Região Autónoma da Madeira", disse o líder parlamentar e secretário-geral do PSD-M.
"Mas enganou-se" - prosseguiu - "mesmo roubando esse dinheiro à Madeira, vamos conseguir, com a reestruturação do programa 2007 - 2011, executar todo o nosso programa para bem do povo da Madeira e do Porto Santo".
Jaime Ramos criticou ainda os apoios e perdões concedidos aos países africanos e repudiou a proibição da Madeira em contrair empréstimos junto da banca para o seu desenvolvimento: "Perdoam biliões de euros aos países africanos onde não há democracia e criam uma linha de crédito de 1.100 milhões de euros para o desenvolvimento de Angola e não criam linhas de crédito para o desenvolvimento da Madeira e do Porto Santo".
Para Jaime Ramos, o Governo da República quer desenvolver Angola com o dinheiro de todos os madeirenses e portugueses".
EC"
Para ler a notícia original clicke no título)
"Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração."
William Shakespeare
(tirei da Minha Matilde)
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Gosta de pregar partidas e/ou brincar com a malta? Eu gosto....ora leia isto, tomemos como exemplo uma ida ao Supermercado:
1. Agarre 20 caixas de preservativos e ponha-as nos carrinhos de pessoas distraídas.
2. Monte uma tenda na secção de camping, diga aos outros clientes que vais passar a noite por lá, e convença as pessoas a trazerem almofadas da secção têxtil e a juntarem-se a vc para um luau.
3. Quando um funcionário perguntar se vc precisa de ajuda, comece a chorar e grite: "Porque é que vocês não me deixam em paaaaz?!?!!?!?"
4. Encontre uma câmara de vigilância e use-a como espelho enquanto tira meleca do nariz.
5. Procure uma faca de açougueiro bem afiada. Leve-a consigo durante todo o percurso das compras e vá perguntando aos funcionários se ali vendem anti-depressivos.
6. Deslize pela loja com um ar suspeito, enquanto canta o tema da "Missão Impossível".
7. Quando alguém anunciar seja o que for no alto-falante, deite no chão, em posição fetal, e grite: "NÃÃÃO! As vozes! Outra vez as vozes!"
8. Vá ao provador de roupa. Feche a porta, aguarde um minuto e depois grite: "Onde é que está o papel higiênico????!"
eheheh...
Campanha de controlo de natalidade
O Distrito de Shivpuri, no centro da Índia, encontrou uma solução para a resistência dos homens locais em adoptar a vasectomia como forma de controlo de natalidade. O governo distrital prometeu acelerar a concessão de licença de porte de armas aos homens que aceitarem ser vasectomizados, segundo informações publicadas pelo diário The Telegraph, de Calcutá. Motivo? "tem a ver com a noção que eles têm de masculinidade. Decidi então combiná-la com um símbolo ainda maior de masculinidade, uma licença para armas"...
Com a taxa de natalidade em cerca de cinco filhos por casal, os " especialistas do assunto" temem que comece a faltar comida no país, onde a população triplicou desde os anos 40. (BBC - clicke no título)
domingo, 20 de julho de 2008
desejo a todos uma boa semana e... não percam a cabeça, calma!!!
Discover Alison Moyet!
It's that ole devil called love again
Gets behind me and keeps giving me that shove again
Putting rain in my eyes, tears in my dreams
And rocks in my heart
It's that sly old son of a gun again
He keeps telling me I'm the lucky one again
But I still have that rain
Still have those tears
And those rocks on my heart
S'pose I didn't stay
Run away wouldn't play
The devil what a potion he would brew
He'd follow me round
Bill me up
Tear me down
Till I'll be so bewildered
I wouldn't know what to do
Might as well give up that fight again
I know darn well he'll convince me that he's right again
When he sings that sorry song
I've just gotta tag along
With that ole devil called love
He'd follow me round
Bill me up
Tear me down
Till I'll be so bewildered
I wouldn't know what to do
Might as well give up that fight again
I know darn well he'll convince me that he's right again
When he sings that sorry song
I've just gotta tag along
With that ole devil called love
With that ole devil called love
Discover Alison Moyet!
It's that ole devil called love again
Gets behind me and keeps giving me that shove again
Putting rain in my eyes, tears in my dreams
And rocks in my heart
It's that sly old son of a gun again
He keeps telling me I'm the lucky one again
But I still have that rain
Still have those tears
And those rocks on my heart
S'pose I didn't stay
Run away wouldn't play
The devil what a potion he would brew
He'd follow me round
Bill me up
Tear me down
Till I'll be so bewildered
I wouldn't know what to do
Might as well give up that fight again
I know darn well he'll convince me that he's right again
When he sings that sorry song
I've just gotta tag along
With that ole devil called love
He'd follow me round
Bill me up
Tear me down
Till I'll be so bewildered
I wouldn't know what to do
Might as well give up that fight again
I know darn well he'll convince me that he's right again
When he sings that sorry song
I've just gotta tag along
With that ole devil called love
With that ole devil called love
Darwin
Charles Darwin: as suas investivações, mais minuciosas do que se pensava, as suas teorias e anotações podem ser lidos desde esta semana on line. O texto está entre milhares de anotações pessoais do cientista que antes só estavam disponíveis na cientistas da Universidade de Cambridge e agora podem ser lidas no site darwin-online.org.uk. A publicação é a maior da história, com cerca de 20 mil itens e quase 90 mil imagens e é de tal modo grande que, mesmo se o utilizador conseguisse ver uma imagem por minuto, levaria mais de dois meses para ver todo o material. Inclui, entre outras raridades, a primeira edição do Origin of Species.
A colecção inclui, por exemplo, textos como observações do cientista sobre os pássaros de Galápagos e os primeiros registos das dúvidas de Darwin sobre a permanência das espécies.
clicka no título)
E estes meninos? O que será que lhes passa pela cabeça? tss tss...
Indians that practice asceticism do all sort of strange things, never bathing or washing their hair and bears to vowing not to use one or more of their limbs for a determined period. Some of them are against violence of any kind, they always carry a broom to sweep away the insects that come in their path and some even wear a piece of cloth over their mouths so they don’t hurt airborne germs and small insects.
They always meditate in difficult positions and endure harsh weather just to prove that their bodies are unimportant and they only focus upon the soul.
Peace friends and carry on your voyage through this crazy world.
O que se passa na cabeça das mulheres???!!!
Em Inglaterra, em Ascot, tem lugar um dos mais importantes eventos sociais, quando a nobreza (rainha incluída) e a alta burguesia vão ver os cavalos a correr no prado de Berkshire, perto do palácio de Windsor, uma das residências da realeza britânica.
A tradição completa três séculos em 2011 e um dos pontos altos é o Ladies’ Day, quando peruas com chapéus extravagantes roubam as atenções habitualmente reservada aos quadrúpedes, como mostram as fotos deste ano. O dress code é bastante rígido. Minissaia, por exemplo, nem pensar. Mas pelo jeito o rigor só vale do pescoço para baixo.
São uns curtidos estes british.
Momento de Fado...silêncio!
Por vezes a minha costela lusitana dá de si e sinto uma necessidade estranha do fado e do belo som da magnífica guitarra portuguesa (em título - é só clickar - fica o link para a Portal da Guitarra portuguesa):
Quando me sinto só,
Como tu me deixaste,
Mais só que um vagabundo
Num banco de jardim
É quando tenho dó,
De mim e por contraste
Eu tenho ódio ao mundo
Que nos separa assim.
Quando me sinto só
Sabe-me a boca a fado
Lamento de quem chora
A sua triste mágoa
Rastejando no pó
Meu coração cansado
Lembra uma velha nora
Morrendo à sede de água.
P'ra que não façam pouco
Procuro não gritar
A quem pergunta minto
Não quero que tenham dó
Num egoísmo louco
Eu chego a desejar
Que sintas o que sinto
Quando me sinto só.
Quando me sinto só,
Como tu me deixaste,
Mais só que um vagabundo
Num banco de jardim
É quando tenho dó,
De mim e por contraste
Eu tenho ódio ao mundo
Que nos separa assim.
Quando me sinto só
Sabe-me a boca a fado
Lamento de quem chora
A sua triste mágoa
Rastejando no pó
Meu coração cansado
Lembra uma velha nora
Morrendo à sede de água.
P'ra que não façam pouco
Procuro não gritar
A quem pergunta minto
Não quero que tenham dó
Num egoísmo louco
Eu chego a desejar
Que sintas o que sinto
Quando me sinto só.
sábado, 19 de julho de 2008
Naturismo
Hoje, também no "Expresso": "Os naturistas avisam que quanto mais locais existirem dedicados ao nudismo, mais estrangeiros escolherão Portugal. Muitos dos potenciais turistas acabam por ficar por Espanha, onde a legislação permite praticar nudismo em qualquer praia e existem boas condições para os naturistas."
Realmente!!!! Para que conste, por mim estão à vontade...
(clicka no título para ler a notícia na íntegra)
Engº português apresenta bólide em Londres
O Aspid é um carro desportivo que promete fazer furor no 2008 British International Motor Show, que decorrerá em Londres, de 22 de Julho a 3 de Agosto. Com apenas 700 quilos e em duas motorizações, de 270 e 400 cavalos, o bólide atinge os 100 Km/h em 2,8 segundos, tem uma velocidade máxima de 250 Km/h e custará ao público cerca de 95 mil euros
Breno Oliveira, depois de ter estudado em Inglaterra e trabalhado na Subaru, acabou por rejeitar um convite de Detroit, nos Estados Unidos, para se associar a Ignácio Fernandez, um espanhol que conhecera em terras de sua majestade e que na altura tinha deixado a equipa de ralis da Mitsubishi.
O projecto avançou, foi apoiado pelo estado espanhol e reúne todas as condições para singrar.
Breno Oliveira, licenciado e mestre em Engenharia Automóvel, nasceu em Angola,viveu em Castelo Branco até aos 16 anos, estudou em Inglaterra e trabalha em Espanha na IFR Automotive que é a consultora de engenharia que concebeu e desenvolveu o carro. IFR são as iniciais do seu colega Ignacio Fernández Rodriguez. (mais no Expresso - clicka no título)
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