Realmente,
o esforço que essas pessoas despenderam está a tornar-se dia a dia
mais inglório para tão destemidos seres. Mas eles ainda tentam uma
cartada desesperada: alvoroçam-se a advertir as massas ignaras de
que, nada disso!, o Brasil mais não fez do que adiar a data de
início de aplicação do famigerado documento e, como acontece com o
Benfica, quem não é por ele não é bom chefe de família!
Consideram
intolerável que andem por aí uns vadios de bazuca ao ombro que não
desistem de atirar contra esse texto sacrossanto e afinal ele
mantém-se em vigor, forte, fiel, façanhoso, no esplendor inconsútil
e diamantino da sua formulação de 1990...
O
azar dos Távoras desses defensores do Acordo é que, primeiro, nunca
leram devidamente o texto dele e, segundo, não têm lido os jornais,
em Portugal e, sobretudo, no Brasil.
Se
o tivessem feito, teriam percebido sem grande convulsão cerebral por
que razões até o Brasil recusa o dito na sua forma presente, de tão
mau que o papel é, e ficavam também a saber que o adiamento veio
culminar um processo de protestos consecutivos da sociedade civil
brasileira reclamando toda uma série de alterações às normas nele
contidas."
texto
de Vasco Graça Mora no DN.
começo
a concordar com Vasco Graça Moura. A nossa língua não pode fazer
cedências a ideias que a possam deturpar ou que a diminuam nas suas
regras básicas, neologismos sim mas...nada de abusos no nosso
património hereditário e histórico.
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