terça-feira, 27 de novembro de 2007
Porque a política me dá vómitos e os políticos (quase todos...) desmerecem a minha consideração. Eis um exemplo:
No jornal "Público":
"A medida de todas as coisas
19.11.2007, Rui Tavares
Foi preciso chegar ao fim de uma entrevista congratulatória (ontem, ao DN e à TSF) para que Durão Barroso fosse questionado sobre a Guerra do Iraque e confessasse: "Houve informações que me foram dadas, a mim e a outros, que não corresponderam à verdade."
Ouvir estas as declarações, bem como as dos restantes protagonistas da Cimeira dos Açores, é como ouvir as contraditórias desculpas de um grupo de rapazolas sobre uma noitada que correu mal. Cada um se justifica com os outros. Durão diz agora que só organizou o encontro porque os espanhóis lho pediram. É curioso: na altura toda a gente viu as piruetas que deu para poder aparecer na fotografia.
É embaraçoso para Durão, e mesmo escusado. Nós sabemos hoje muito mais do que as suas justificações insinuam. O memorando de Downing Street, publicado pelo Times em 2005, demonstra que quase um ano antes da guerra George W. Bush já tinha decidido invadir o Iraque. As informações e os factos iriam ser "amanhados" (fixed around no original) para justificar a decisão. Os seus aliados britânicos sabiam. As actas da reunião de Crawford entre Bush e Aznar, que o El País publicou recentemente, demonstram que um mês antes da guerra Bush recusara a ideia de Saddam abdicar e exilar-se no Egipto. Aznar sabia.
Sabemos hoje que Saddam poderia ter sido contido de muitas formas, já desde os anos 80, e que esta guerra deveria ter sido evitada. Perante isto, Durão diz que "agora é fácil". Pelo contrário, Sr. Durão: não foi fácil então ser contra a guerra e não é fácil ainda hoje - desde "fascistas" a "apoiantes de Saddam" e a "pró-terroristas" já fomos chamados de tudo -, mas foi demasiado fácil, isso sim, ir na onda e cuidar da carreira.
Se falo em carreira é porque Durão diz na mesma entrevista que não gosta da expressão "carreira política". Declarações portentosas vindas de quem, sobre a Guerra do Iraque, diz ainda o seguinte:
"Não temos que estar de forma nenhuma arrependidos da posição que tomámos. Portugal não perdeu nada, também na Europa, com isso. Repare, depois das decisões que tomei, fui convidado a ser presidente da Comissão Europeia e tive o consenso de todos os países europeus. O que demonstra que o facto de Portugal ter tomado naquela altura aquela posição não prejudicou em nada, em nada, a imagem de Portugal junto dos seus parceiros europeus."
Durão Barroso pode não gostar da expressão, mas faz da sua carreira política a medida de todas as coisas. Aquelas frases sugerem bem como funciona a sua cabeça e a de tantos políticos como ele. Portugal não tem que estar arrependido do apoio à invasão do Iraque. Porquê? Porque "não perdeu nada com isso". Não perdeu o quê: honestidade, credibilidade, autoridade moral? Nada de tais coisas; foi a nossa "imagem" que não sofreu. E como sabemos que a nossa "imagem" não sofreu? Porque a carreira de Durão o "demonstra".
Esta é a mais pura inversão moral. A carreira de um indivíduo é a medida da imagem de um país. A imagem de um país é mais importante do que o seu comportamento. E a opinião dos parceiros - em geral mais ricos, poderosos e brancos - é mais importante do que o destino de gente que é menos qualquer dessas três coisas.
Muitos anos, muitos jornais e muitas crónicas depois, pergunto-me se será demasiado ter uma palavra sobre os quinhentos mil mortos e quatro milhões de refugiados desta guerra. Mas afinal, os portugueses não devem preocupar-se com isso, porque Durão Barroso veio depois a ser nomeado para um cargo importante. Mais alguma coisa interessa? ".
Enfim, mais uma desilusão...
"A medida de todas as coisas
19.11.2007, Rui Tavares
Foi preciso chegar ao fim de uma entrevista congratulatória (ontem, ao DN e à TSF) para que Durão Barroso fosse questionado sobre a Guerra do Iraque e confessasse: "Houve informações que me foram dadas, a mim e a outros, que não corresponderam à verdade."
Ouvir estas as declarações, bem como as dos restantes protagonistas da Cimeira dos Açores, é como ouvir as contraditórias desculpas de um grupo de rapazolas sobre uma noitada que correu mal. Cada um se justifica com os outros. Durão diz agora que só organizou o encontro porque os espanhóis lho pediram. É curioso: na altura toda a gente viu as piruetas que deu para poder aparecer na fotografia.
É embaraçoso para Durão, e mesmo escusado. Nós sabemos hoje muito mais do que as suas justificações insinuam. O memorando de Downing Street, publicado pelo Times em 2005, demonstra que quase um ano antes da guerra George W. Bush já tinha decidido invadir o Iraque. As informações e os factos iriam ser "amanhados" (fixed around no original) para justificar a decisão. Os seus aliados britânicos sabiam. As actas da reunião de Crawford entre Bush e Aznar, que o El País publicou recentemente, demonstram que um mês antes da guerra Bush recusara a ideia de Saddam abdicar e exilar-se no Egipto. Aznar sabia.
Sabemos hoje que Saddam poderia ter sido contido de muitas formas, já desde os anos 80, e que esta guerra deveria ter sido evitada. Perante isto, Durão diz que "agora é fácil". Pelo contrário, Sr. Durão: não foi fácil então ser contra a guerra e não é fácil ainda hoje - desde "fascistas" a "apoiantes de Saddam" e a "pró-terroristas" já fomos chamados de tudo -, mas foi demasiado fácil, isso sim, ir na onda e cuidar da carreira.
Se falo em carreira é porque Durão diz na mesma entrevista que não gosta da expressão "carreira política". Declarações portentosas vindas de quem, sobre a Guerra do Iraque, diz ainda o seguinte:
"Não temos que estar de forma nenhuma arrependidos da posição que tomámos. Portugal não perdeu nada, também na Europa, com isso. Repare, depois das decisões que tomei, fui convidado a ser presidente da Comissão Europeia e tive o consenso de todos os países europeus. O que demonstra que o facto de Portugal ter tomado naquela altura aquela posição não prejudicou em nada, em nada, a imagem de Portugal junto dos seus parceiros europeus."
Durão Barroso pode não gostar da expressão, mas faz da sua carreira política a medida de todas as coisas. Aquelas frases sugerem bem como funciona a sua cabeça e a de tantos políticos como ele. Portugal não tem que estar arrependido do apoio à invasão do Iraque. Porquê? Porque "não perdeu nada com isso". Não perdeu o quê: honestidade, credibilidade, autoridade moral? Nada de tais coisas; foi a nossa "imagem" que não sofreu. E como sabemos que a nossa "imagem" não sofreu? Porque a carreira de Durão o "demonstra".
Esta é a mais pura inversão moral. A carreira de um indivíduo é a medida da imagem de um país. A imagem de um país é mais importante do que o seu comportamento. E a opinião dos parceiros - em geral mais ricos, poderosos e brancos - é mais importante do que o destino de gente que é menos qualquer dessas três coisas.
Muitos anos, muitos jornais e muitas crónicas depois, pergunto-me se será demasiado ter uma palavra sobre os quinhentos mil mortos e quatro milhões de refugiados desta guerra. Mas afinal, os portugueses não devem preocupar-se com isso, porque Durão Barroso veio depois a ser nomeado para um cargo importante. Mais alguma coisa interessa? ".
Enfim, mais uma desilusão...
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Woody Allen
Adoro este actor, este autor e, especialmente, o cómico (inteligente) que ele é, e por isso gosto de lembrar os seus pensamentos, subtis, mas carregados de um simbolismo intenso e de uma realidade que ele torna em graça, até mesmo corrosivo, socialmente. Ele é, aliás, um mestre em transformar o quotidiano aborrecido de cada um de nós, em situações cómicas ou simplesmente em vidas mais interessantes.
Eis alguns desses seus pensamentos:
" Não é que eu tenha medo de morrer. É que eu não quero estar lá na hora que isso acontecer.
Sexo foi a coisa mais divertida que eu fiz sem me rir.
Quando eu era pequeno os meus pais descobriram que eu tinha tendências masoquistas. Então passaram a bater-me a toda a hora para ver se eu parava com aquilo.
Fui expulso da universidade por causa do exame de Metafísica. O professor acusou-me de estar a olhar para a alma do rapaz do lado.
Quer fazer Deus rir? Conte-lhe os seus planos para o futuro.
A vida é cheia de miséria, sofrimento e solidão - mas acaba muito depressa.
O cérebro é o meu segundo órgão favorito.
A liberdade é o oxigênio da alma.
A eternidade é longa ...... sobretudo lá para o fim.
Eu detestaria concluir que, sem Deus, a vida não teria sentido e, depois de dar um tiro nos miolos, ler no jornal no dia seguinte que Ele foi encontrado.
Faço análise há trinta anos e a única frase inteligente que já ouvi do meu analista é a de que preciso de tratamento.
Finalmente tive um orgasmo. Mas o médico me disse que era do tipo errado. "
Um site muito completo sobre todos os países..é de consultar
Um email que recebi e que versa sobre algo muito útil para quem procura saber algo mais sobre este ou aquele país. O IBGE pôs no ar na semana passada o site Países®,
que fica em O site contém um planisfério clicável, todo feito
em Java e PHP, com dados históricos e estatísticos sobre 192 países.
O mapa permite zoom e seleção de um país para examinar em detalhes suas informações.
que fica em O site contém um planisfério clicável, todo feito
em Java e PHP, com dados históricos e estatísticos sobre 192 países.
O mapa permite zoom e seleção de um país para examinar em detalhes suas informações.
Preguicite
domingo, 25 de novembro de 2007
Déjà vu
Com a preciosa colaboração do excelente Blog Obvious:
Dura apenas fracções de segundo e traduz-se numa estranha impressão de já ter vivenciado a cena presente e saber até o que se vai passar em seguida, ainda que a situação que esteja a ser vivida seja inédita. O déjà vu, ou paramnesia como também é conhecido, tem sido ao longo dos anos objecto das mais díspares tentativas de interpretação, mas para nós, comuns mortais, continua a ser um quebra-cabeças inexplicável.
Émile Boirac, filósofo, cientista e esperantista francês, profundamente interessado em pesquisas na área da parapsicologia, deu o nome, em 1876, a este fenómeno curioso que durante anos foi considerado como sendo uma reminiscência de vidas passadas, prova segundo alguns, da existência de reencarnação.
Sigmund Freud dava-lhe outra explicação: as cenas familiares seriam visualizadas nos sonhos e depois esquecidas e, segundo ele, eram resultado de desejos reprimidos ou de memórias relacionadas com experiências traumáticas. Outra das explicações propostas fazia depender o fenómeno de uma similitude entre elementos da cena vivenciada e elementos de outras passadas mediada por um fenómeno emocional.
Ao longo dos tempos a vastíssima Ciência Médica foi avançando diversos cenários para o fenómeno e hoje os progressos nas Neurociências fazem emergir várias hipóteses: uma decalage no encaminhamento das percepções por diferentes vias nervosas que leva a que a informação retardada não seja considerada pelo cérebro como “nova”, é uma delas.
A forma como o cérebro memoriza uma informação, colocando-a directamente na memória a longo prazo sem passar primeiro pela memória a curto prazo, podendo fazê-la parecer uma recordação longínqua em vez de uma informação do presente, é outra das teorias propostas para o fenómeno.
Fabrice Bartolomei, Neurologista francês, vem agora propor uma explicação diferente que começa a tornar-se consensual nos meios científicos: o “déjà vu” será resultado de uma fugaz disfunção da zona do cortex entorrinal, situado por baixo do hipocampo e que se sabia já implicada em situações de “déjà vu” comuns em doentes padecendo de epilepsia temporal.
Experiências de estimulação do córtex entorrinal com recurso a eléctrodos demonstram que as pessoas submetidas a esta estimulação sofrem sensações de familiaridade com tudo o que os rodeia em 11% dos casos, contra 2% nas pessoas em que somente as zonas vizinhas do córtex entorrinal são estimuladas. Testes realizados com macacos, evidenciando a activação do córtex entorrinal em situações de descoberta de um novo elemento num conjunto, parecem também apoiar a teoria da existência desse “bug” cerebral.
Experiências conduzidas por investigadores do Leeds Memory Group permitiram recriar em laboratório e com recurso à hipnose sensações de "déjà vu", no que parece constituir uma nova base de trabalho para o esclarecimento do fenómeno que mereceu de Alan S. Brown, reputado investigador e autor de pesquisas nesta área da Southern Methodist University, comentários muito positivos.
Outros dados apontam para que situações de stress ou fadiga possam favorecer, neste contexto disfuncional, o aparecimento do fenómeno, mas a causa precisa deste “curto-circuito” cerebral permanece ainda desconhecida. Até lá, até que as Neurociências venham fazer definitivamente luz sobre o assunto, vamos gerindo com uma pontinha de estupefacção e de incredulidade os nossos “Esta cena parece-me familiar. Mas onde raio é que eu já vi isto?”
Interessante isto hein??? Pois é...
terça-feira, 20 de novembro de 2007
A prova de que a lingua portuguesa está viva e em permanente evolução
A partir de Janeiro de 2008, Portugal, Brasil, e os países da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ˆ Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor
Leste - terão a ortografia unificada.
O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e
o espanhol. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação
do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Sua unificação, no
entanto, facilitará a definição de critérios para exames e certificados
para estrangeiros. Com as modificações propostas no acordo, calcula-se
que 1,6% do vocabulário de Portugal seja modificado. No Brasil, a
mudança será bem menor: 0,45% das palavras terão a escrita alterada.
Mas apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias
típicas de cada país.
O que vai mudar na ortografia em 2008:
- As paroxítonas terminadas em "o" duplo, por exemplo, não terão mais
acento circunflexo. Ao invés de "abençôo", "enjôo" ou "vôo", os
brasileiros (e os outros) terão que escrever "abençoo", "enjoo" e
"voo";
- mudam-se as normas para o uso do hífen no meio das palavras;
O hífen vai desaparecer do meio de palavras, com excepção daquelas
em que o prefixo termina em `r´, casos de "hiper-", inter-" e
"super-". Assim passaremos a ter "extraescolar", "aeroespascial" e
"autoestrada".
- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do
plural do presente do indicativo ou do substantivo dos verbo "crer",
"dar", "ler","ver" e seus decorrentes, ficando correta a grafia
"creem", "deem", "leem" e "veem";
- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação,
como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito
perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como "louvámos" em
oposição a "louvamos" e "amámos" em oposição a "amamos";
- O trema (brasileiro) desaparece completamente. Estará correto
escrever "linguiça", "sequência", "frequência" e "quinquênio" ao invés
de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio;
- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de
"k", "w" e "y";
- O acento deixará de ser usado para diferenciar "pára" (verbo) de
"para" (preposição);
- No Brasil, haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos
"ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia",
"heróica" e "jibóia". O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia;
- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o "c" e o "p" nas palavras
onde ele não é pronunciado, como em "acção", "acto", "adopção" e
"baptismo". O certo será ação, ato, adoção e batismo;
- Também em Portugal elimina-se o "h" inicial de algumas palavras, como
em "húmido", que passará a ser grafado como no Brasil: "úmido";
- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou
n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras:
académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus/bônus;
Fontes: Banco de Dados da Língua Portuguesa ˆ FFCLH USP (2007),
Revista Isto É, Folha de São Paulo, Agência Lusa e, Semanário "SOL"
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ˆ Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor
Leste - terão a ortografia unificada.
O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e
o espanhol. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação
do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Sua unificação, no
entanto, facilitará a definição de critérios para exames e certificados
para estrangeiros. Com as modificações propostas no acordo, calcula-se
que 1,6% do vocabulário de Portugal seja modificado. No Brasil, a
mudança será bem menor: 0,45% das palavras terão a escrita alterada.
Mas apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias
típicas de cada país.
O que vai mudar na ortografia em 2008:
- As paroxítonas terminadas em "o" duplo, por exemplo, não terão mais
acento circunflexo. Ao invés de "abençôo", "enjôo" ou "vôo", os
brasileiros (e os outros) terão que escrever "abençoo", "enjoo" e
"voo";
- mudam-se as normas para o uso do hífen no meio das palavras;
O hífen vai desaparecer do meio de palavras, com excepção daquelas
em que o prefixo termina em `r´, casos de "hiper-", inter-" e
"super-". Assim passaremos a ter "extraescolar", "aeroespascial" e
"autoestrada".
- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do
plural do presente do indicativo ou do substantivo dos verbo "crer",
"dar", "ler","ver" e seus decorrentes, ficando correta a grafia
"creem", "deem", "leem" e "veem";
- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação,
como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito
perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como "louvámos" em
oposição a "louvamos" e "amámos" em oposição a "amamos";
- O trema (brasileiro) desaparece completamente. Estará correto
escrever "linguiça", "sequência", "frequência" e "quinquênio" ao invés
de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio;
- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de
"k", "w" e "y";
- O acento deixará de ser usado para diferenciar "pára" (verbo) de
"para" (preposição);
- No Brasil, haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos
"ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia",
"heróica" e "jibóia". O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia;
- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o "c" e o "p" nas palavras
onde ele não é pronunciado, como em "acção", "acto", "adopção" e
"baptismo". O certo será ação, ato, adoção e batismo;
- Também em Portugal elimina-se o "h" inicial de algumas palavras, como
em "húmido", que passará a ser grafado como no Brasil: "úmido";
- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou
n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras:
académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus/bônus;
Fontes: Banco de Dados da Língua Portuguesa ˆ FFCLH USP (2007),
Revista Isto É, Folha de São Paulo, Agência Lusa e, Semanário "SOL"
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Saudade dum grande amigo de infância
Hoje, enquanto revia velhas mensagens no meu email, dei com o meu amigo Tózé Braga, aqui nesta fotografia em grande estilo. Eramos amigos de infância. Unia-nos a amizade pura e saudável da meninice. Era um jovem muito inteligente, de agradável convivência, trabalhador e com um futuro promissor. Infelizmente partiu cedo desta vida, deixando-nos a todos, os amigos, com saudade. Onde quer que estejas meu irmão Tózé, um abraço fraterno do amigo Flip.
domingo, 18 de novembro de 2007
A minha solidariedade
As autoridades do Bangladesh temem que a passagem do ciclone Sidr tenha provocado largos milhares de mortos, além da devastação do sul do país que deixou, pelo menos, mais de um milhão de pessoas sem qualquer abrigo.
Estas declarações repetem uma ideia veiculada com insistência pelas autoridades deste país atingido quinta-feira pelo ciclone Sidr, um ciclone de categoria superior ao do Katrina, que atingiu o grau 4 numa escala de cinco.
O Sidr originou ventos de 240 km/hora, fortes chuvadas, inundações e vagas alterosas junto à costa.
O Sidr foi classificado como a pior tempestade a atingir o Bangladesh na última década.
Ainda que os responsáveis governamentais possam dizer ter aprendido "com as anteriores situações" de modo a reduzirem "ao mínimo as mortes", o tipo de construções - essencialmente em adobe, bambu e palha -, a enorme concentração populacional, a natureza dos solos e sua altura relativa face ao nível do mar representam a conjugação perfeita para um desastre de proporções catastróficas. O número de vítimas poderá, contudo, não atingir as dimensões de precedentes catástrofes devido à construção de abrigos em betão e cimento, onde foi acantonada a população das áreas críticas.
O Bangladesh foi atingido em 1970 por um tufão que provocou meio milhão de mortos.
Além da União Europeia, os Estados Unidos também libertaram ou prometerem verbas de assistência no valor de dois milhões de euros.
Além da perda de vidas humanas, o Sidr causou danos ainda incontáveis nas infra-estruturas e na economia deste país do subcontinente indiano, que é também um dos mais pobres do mundo. Segundo dados das agências, dos perto de 145 milhões de habitantes, 40% vivem com cerca de 60 cêntimos de um euro por dia.
É triste ver tudo isto... A minha solidariedade para com as vítimas e todos os que sofreram esta calamidade e coragem para continuar nesta caminhada que é a vida. Há dias chatos mas também há dias de sort, oxalá venham dias mais felzies para estas populações. Um abraço pra eles todos.
A lei deve ou não derrogar/revogar na totalidade o código deontológico médico sobre a IVG????
Eis um assunto que anda agora no ar e que o governo português quer impôr à ordem dos médicos. No seu código deontológico, os médicos deverão adaptá-lo à lei, por forma a que um médico não possua qualquer tipo de contrariedade em realizar abortos. A meu ver está em causa o velho dilema e a luta entre a lei e a ética. O médico deve primeiro obediência à ética ou à lei? A meu ver, à ética e só depois à lei. O governo? Que não queira decretar que a lei se sobreponha ética.
Toda a gente reconhece que à ética deve ser tributada prioridade. A lei deve seguir a ética; não é a ética que deve seguir a lei. É a ética que ilumina a lei e esta não deve obscurecer ou contrariar a ética!
A sintonia entre as duas decorre desta prevalência da ética sobre a lei. Era neste sentido que Kant propunha que a política tinha de ser filha da ética.
A objecção de consciência consagra esta mesma hierarquização, pelo que em nome da ética, vertida num código deontológico ou ínsita num quadro de valores, é possível opormo-nos a uma lei, recusando-nos ao seu cumprimento.
Isto revela, no limite, que a ética é mais importante do que a lei. Desejável, portanto, será que a lei não a obstaculize.
Em princípio, isso não acontece. Ou não deveria acontecer. A Constituição da República preceitua que a vida humana é inviolável.Não podia ser doutra maneira, aliás. Assim, não se percebe como é que se concebe uma proposta legislativa que visa os antípodas do que ali está estipulado.
Na ordem do dia está pois o que se pretende exigir quanto à modificação do Código Deontológico dos Médicos.
Ainda recentemente, o director da Maternidade Alfredo da Costa incentivou a Ordem dos Médicos a alterar o actual Código Deontológico da profissão para acolher a prática do aborto (o nº 2 do artigo 47º. do Código Deontológico dos Médicos estabelece que a prática de aborto constitui «falta deontológica grave»!).
Em declarações reproduzidas na imprensa, aquele responsável considerava ser «impensável que a Ordem tenha uma posição dissonante das leis do Estado». Impensável? Impensável não será este desejo de ingerência do Estado nos valores dos cidadãos?
Impensável é presumir que o Estado seja um produtor de valores detendo uma espécie de tutela sobre a ética! Como se ao Estado coubesse impor valores e exportar ética! Não será tarefa do Estado assegurar o respeito pelos valores e quadros éticos dos cidadãos?
Bernhard Häring entende que «o legislador deveria observar o princípio da subsidiariedade e não legislar nem interferir controlando áreas em que a comunidade médica preenche adequadamente a sua função».
Sob um ponto de vista ético, «cada vez se torna mais evidente — acrescenta o referido autor — que não se trata de um assunto de escolha privada, mas de um problema da ética social».
Negar que uma decisão como a de abortar «possua uma dimensão social equivale a negar que a pessoa humana tenha uma dimensão social». Que sentido tem que declare o aborto como um assunto privado? «Não é, porventura, a primeira função do Estado proteger todos os seres humanos no seu direito básico a viver e a desenvolver-se dando protecção aos mais fracos?»
Neste contexto, é eticamente muito problemático urgir a prática do aborto nos estabelecimentos públicos de saúde. Será admissível que o dinheiro dos impostos de quem se opõe ao aborto seja canalizado para abortar?
Se alegam que a vontade de quem quer abortar tem de ser cumprida, porque é que não há-de ser cumprida a vontade de quem se opõe a esse aborto?
Ainda recorrendo a Häring, que Estado será o nosso se «passar a recusar proteger a vida do não-nascido utilizando os impostos que nós pagamos para financiar o “direito” a abortar?»
E não venham com a "ditadura" da maioria democraticamente eleita. Há valores que não são passíveis nem são objecto de votação em qualquer Assembleia, verbi gratia, os valores éticos e morais.O primado da ética prevalece, pois, e sempre em qualquer Estado de direito, por mais teimoso ou autoritário que seja o Governo democraticamente eleito (que, aliás, governa pelo povo e para o povo).
Toda a gente reconhece que à ética deve ser tributada prioridade. A lei deve seguir a ética; não é a ética que deve seguir a lei. É a ética que ilumina a lei e esta não deve obscurecer ou contrariar a ética!
A sintonia entre as duas decorre desta prevalência da ética sobre a lei. Era neste sentido que Kant propunha que a política tinha de ser filha da ética.
A objecção de consciência consagra esta mesma hierarquização, pelo que em nome da ética, vertida num código deontológico ou ínsita num quadro de valores, é possível opormo-nos a uma lei, recusando-nos ao seu cumprimento.
Isto revela, no limite, que a ética é mais importante do que a lei. Desejável, portanto, será que a lei não a obstaculize.
Em princípio, isso não acontece. Ou não deveria acontecer. A Constituição da República preceitua que a vida humana é inviolável.Não podia ser doutra maneira, aliás. Assim, não se percebe como é que se concebe uma proposta legislativa que visa os antípodas do que ali está estipulado.
Na ordem do dia está pois o que se pretende exigir quanto à modificação do Código Deontológico dos Médicos.
Ainda recentemente, o director da Maternidade Alfredo da Costa incentivou a Ordem dos Médicos a alterar o actual Código Deontológico da profissão para acolher a prática do aborto (o nº 2 do artigo 47º. do Código Deontológico dos Médicos estabelece que a prática de aborto constitui «falta deontológica grave»!).
Em declarações reproduzidas na imprensa, aquele responsável considerava ser «impensável que a Ordem tenha uma posição dissonante das leis do Estado». Impensável? Impensável não será este desejo de ingerência do Estado nos valores dos cidadãos?
Impensável é presumir que o Estado seja um produtor de valores detendo uma espécie de tutela sobre a ética! Como se ao Estado coubesse impor valores e exportar ética! Não será tarefa do Estado assegurar o respeito pelos valores e quadros éticos dos cidadãos?
Bernhard Häring entende que «o legislador deveria observar o princípio da subsidiariedade e não legislar nem interferir controlando áreas em que a comunidade médica preenche adequadamente a sua função».
Sob um ponto de vista ético, «cada vez se torna mais evidente — acrescenta o referido autor — que não se trata de um assunto de escolha privada, mas de um problema da ética social».
Negar que uma decisão como a de abortar «possua uma dimensão social equivale a negar que a pessoa humana tenha uma dimensão social». Que sentido tem que declare o aborto como um assunto privado? «Não é, porventura, a primeira função do Estado proteger todos os seres humanos no seu direito básico a viver e a desenvolver-se dando protecção aos mais fracos?»
Neste contexto, é eticamente muito problemático urgir a prática do aborto nos estabelecimentos públicos de saúde. Será admissível que o dinheiro dos impostos de quem se opõe ao aborto seja canalizado para abortar?
Se alegam que a vontade de quem quer abortar tem de ser cumprida, porque é que não há-de ser cumprida a vontade de quem se opõe a esse aborto?
Ainda recorrendo a Häring, que Estado será o nosso se «passar a recusar proteger a vida do não-nascido utilizando os impostos que nós pagamos para financiar o “direito” a abortar?»
E não venham com a "ditadura" da maioria democraticamente eleita. Há valores que não são passíveis nem são objecto de votação em qualquer Assembleia, verbi gratia, os valores éticos e morais.O primado da ética prevalece, pois, e sempre em qualquer Estado de direito, por mais teimoso ou autoritário que seja o Governo democraticamente eleito (que, aliás, governa pelo povo e para o povo).
sábado, 17 de novembro de 2007
Viagem infinita
Ao princípio, ao entrarmos na página, vemos apenas uma simples fotografia. Nada de especial. Depois aquele rosto reage ao toque do cursor. Deslocamos-nos para qualquer ponto da imagem e clicamos uma vez. Segue-se uma sucessão de novas imagens que parecem ter origem na que visionamos previamente. Cada clique revela um conjunto de outras novas imagens, como se estivéssemos a entrar no interior da mente de outra pessoa e a espreitar-lhe as recordações. É engraçado.
Para dar largas à imaginação e divertirmo-nos ao mesmo tempo
Isto de navegar pela net tem coisas engraçdas e descobrem-se coisas giras. Nada como exercitar os dotes artísticos para reforçar as nossas doses habituais de alegria e auto-estima. Pois este site transforma o cursor do rato em pincel. Sempre que damos um clique os traços mudam de cor. Depois é só acabar a nossa obra-prima. Para quem quiser experimentar aqui fica o link. Entretenham-se.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Gostei desta...e da´-me até mais alento e confiança
Facto ocorrido em 1892, verdadeiro e integrante de biografia.
Um senhor de 70 anos viajava de combóio tendo ao seu lado um jovem universitário que lia o seu livro de ciências. O senhor lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos.
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal.
Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu enviar-lhe-ei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho, então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário.
Quando o jovem leu o que nele estava escrito, saíu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba.
No cartão estava escrito:
Professor Doutor Louis Pasteur
Director Geral do Instituto de Pesquisas
Científicas da Universidade Nacional da França.
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus.
Muito, nos aproxima."
Louis Pasteur
Um senhor de 70 anos viajava de combóio tendo ao seu lado um jovem universitário que lia o seu livro de ciências. O senhor lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos.
Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal.
Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu enviar-lhe-ei o material pelo correio com a máxima urgência.
O velho, então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário.
Quando o jovem leu o que nele estava escrito, saíu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba.
No cartão estava escrito:
Professor Doutor Louis Pasteur
Director Geral do Instituto de Pesquisas
Científicas da Universidade Nacional da França.
"Um pouco de ciência nos afasta de Deus.
Muito, nos aproxima."
Louis Pasteur
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
sábado, 10 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Hoje vi um Trabant
Hoje não é que vislumbrei um Trabant? Sim, aquele carro da então RDA.
Relembrando: A 7 de Novembro de 1957, saía da fábrica de Zwickau, na então República Democrática Alemã (RDA) o primeiro Trabant. De linhas antiquadas, tinha carroçaria de plástico, um interior espartano, chegava à velocidade máxima de cem quilómetros/hora. O Trabi tinha um motor de dois cilindros, a dois tempos, e refrigeração a ar. Com a escassez de matérias -primas da Alemanha comunista, o Trabant era fabricado à mão por operários vietnamitas. O material - Duroplast - era reciclado. Ao longo de 30 anos, foram fabricados mais de 3,5 milhões de exemplares. A fábrica tinha uma lista de espera de dez anos.
Era conhecido na Polónia como Ford Karton, pois a sua carroçaria, feita numa base de pasta de papel, era literalmente comida por fungos e implicava a compra de umas bisnagas com uma pomada especial que serviam para "matar o bicho" e proteger a carroçaria desse mal.
Enfim, àparte a desgraça que imperou naquele povo e nos demais de leste, por força da doença que então por ali assolava (comunoginvite) o carro identifica bem essa mesma sociedade, primitiva ou rudimentar. Vá lá que se fez luz para leste.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Hoje o combóio ia cheio...
Castelo de Vide
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Adoro animais. Eis algo que me tocou bem fundo, pela sensibilidade implícita no maravilhoso mundo animal
Adoro animais. Adoro fotografia.
A minha amiga Ani enviou-me um email de uma sensibiliadde enorme. São fotos de um passarinho falecido e um outro que chora a sua dor. O fotógrafo que captou este momento é fantástico, parabéns a ele e obrigado.
Quem disse que os animais são irracionais???
Veja em: A dor da perda
A minha amiga Ani enviou-me um email de uma sensibiliadde enorme. São fotos de um passarinho falecido e um outro que chora a sua dor. O fotógrafo que captou este momento é fantástico, parabéns a ele e obrigado.
Quem disse que os animais são irracionais???
Veja em: A dor da perda
domingo, 4 de novembro de 2007
sábado, 3 de novembro de 2007
A melhor do dia....
A melhor do dia... e de muitos dias que aí vêm.
Dizem os americanos :
"We have George Bush, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."
Respondem os portugueses:
"We have José Socrates, No Wonder, No Hope, and No Cash.
Dizem os americanos :
"We have George Bush, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."
Respondem os portugueses:
"We have José Socrates, No Wonder, No Hope, and No Cash.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
A qualidade profissional do meu amigo Xico...fotografia? É com ele...
O mano Xico é "Pro" no ramo...ora confirmem
Um pouco de poesia.....é bonito! E eu comungo da idéia...
"ANGOLANO"
Ser angolano é meu fado, é meu castigo
Branco eu sou e pois já não consigo
mudar jamais de cor ou condição...
Mas, será que tem cor o coração?
Ser africano não é questão de cor
é sentimento, vocação, talvez amor.
Não é questão nem mesmo de bandeiras
de língua, de costumes ou maneiras...
A questão é de dentro, é sentimento
e nas parecenças de outras terras
longe das disputas e das guerras
encontro na distância esquecimento!
de Neves e Sousa (Pintor e Poeta Angolano)
Ser angolano é meu fado, é meu castigo
Branco eu sou e pois já não consigo
mudar jamais de cor ou condição...
Mas, será que tem cor o coração?
Ser africano não é questão de cor
é sentimento, vocação, talvez amor.
Não é questão nem mesmo de bandeiras
de língua, de costumes ou maneiras...
A questão é de dentro, é sentimento
e nas parecenças de outras terras
longe das disputas e das guerras
encontro na distância esquecimento!
de Neves e Sousa (Pintor e Poeta Angolano)
Estoril, onde vivo, onde gosto de estar...
A zona onde vivo é uma das principais àreas turísticas de Portugal, muito visitada e conhecida internacionalmente, dêem uma vista de olhos e sejam benvindos...
A terra do meu kota, é bonita, e lá respira-se ar puro
De tempos a tempos gosto imenso de ir curtir a terra do meu kota, dos meus avós, enquadra-se nas abas da Serra da Estrela, as redondezas são simpáticas, panca-se bem e as gentes são muito hospitaleiras e simpáticas.
Um pouco sobre a terra onde nasci, Angola, que amo
A terra onde nasci é das mais lindas do planeta e de vez em quando tenho saudades.
O Natal de 2006 com os amigos
É sempre fixe curtir com os amigos. E em 2006 voltámos a celebrar o Natal juntos, é sempre uma festa, a malta diverte-se e curte a harmonia existente entre todos. Vivam os Bitacaias, hurrah hurrah...
Pôr do sol? É em Ibiza, no Café del Mar...vale a pena
Curtam um pôr do sol em Ibiza, no café del Mar...bom som, bom ambiente, é só saborear um scotch enquanto o astro-rei desliza...
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