domingo, 18 de novembro de 2007

A minha solidariedade



As autoridades do Bangladesh temem que a passagem do ciclone Sidr tenha provocado largos milhares de mortos, além da devastação do sul do país que deixou, pelo menos, mais de um milhão de pessoas sem qualquer abrigo.

Estas declarações repetem uma ideia veiculada com insistência pelas autoridades deste país atingido quinta-feira pelo ciclone Sidr, um ciclone de categoria superior ao do Katrina, que atingiu o grau 4 numa escala de cinco.

O Sidr originou ventos de 240 km/hora, fortes chuvadas, inundações e vagas alterosas junto à costa.

O Sidr foi classificado como a pior tempestade a atingir o Bangladesh na última década.

Ainda que os responsáveis governamentais possam dizer ter aprendido "com as anteriores situações" de modo a reduzirem "ao mínimo as mortes", o tipo de construções - essencialmente em adobe, bambu e palha -, a enorme concentração populacional, a natureza dos solos e sua altura relativa face ao nível do mar representam a conjugação perfeita para um desastre de proporções catastróficas. O número de vítimas poderá, contudo, não atingir as dimensões de precedentes catástrofes devido à construção de abrigos em betão e cimento, onde foi acantonada a população das áreas críticas.

O Bangladesh foi atingido em 1970 por um tufão que provocou meio milhão de mortos.

Além da União Europeia, os Estados Unidos também libertaram ou prometerem verbas de assistência no valor de dois milhões de euros.

Além da perda de vidas humanas, o Sidr causou danos ainda incontáveis nas infra-estruturas e na economia deste país do subcontinente indiano, que é também um dos mais pobres do mundo. Segundo dados das agências, dos perto de 145 milhões de habitantes, 40% vivem com cerca de 60 cêntimos de um euro por dia.

É triste ver tudo isto... A minha solidariedade para com as vítimas e todos os que sofreram esta calamidade e coragem para continuar nesta caminhada que é a vida. Há dias chatos mas também há dias de sort, oxalá venham dias mais felzies para estas populações. Um abraço pra eles todos.

Sem comentários: