terça-feira, 23 de junho de 2009



Eu nem sequer gosto de escrever, Acontece-me às vezes estar tão desesperado que me refugio no papel como quem se esconde para chorar. E o mais estranho é arrancar da minha angústia palavras de profunda reconciliação com a vida

Eugenio de Andrade

4 comentários:

Luísa A. disse...

Estranho este depoimento, Flip. Mas, de facto, escrever não é, em si, um gosto. Confiar coisas ao papel é que pode sê-lo; um gosto ou uma necessidade. Muito interessante! :-)

Flip disse...

Luísa
EA deveria embrenhar-se tanto na sua escrita que a mesma funcionava como terapia, sim, deve funcionar, e tb acho interessante este 'meio' de cura
:-)

ana disse...

Conhece os poemas infantis do Eugénio de Andrde dedicados ao Miguel? Não se trata de terapaia trata-se de saber que a vida é angústia e sonoridade. E o Eugénio de Andrade sabia.

Flip disse...

ana
obg
:-)