quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Charles Aznavour passou por cá e quase encheu o Pavilhão Atlântico para um concerto memorável. Ele ainda está em grande forma. Aos 83 anos, Aznavour, enfim, já não é exactamente o mesmo, mas ainda assim, e precisamente por este facto, acrescenta uma mais-valia à sua actuação... Gosto particularmente da língua francesa e ele é um "diseur" magnífico da língua de Victor Hugo, tendo um estilo muito particular de estar em palco e uma forma de veicular palavras, sempre carregadas de muito mundo...
Nostalgia? Un petit peu, oui..mais c'est ça qui fait le futur...
E esta musica é linda....partilho-a convosco.
J'habite seul avec maman
Dans un très vieil appartement
Rue Sarasate
J'ai pour me tenir compagnie
Une tortue, deux canaris
Et une chatte
Pour laisser maman reposer
Très souvent je fais le marche
Et la cuisine
Je range, je lave, j'essuie
À l'occasion je pique aussi
À la machine
Le travail ne me fait pas peur
Je suis un peu décorateur
Un peu styliste
Mais mon vrai métier
C'est la nuit
Ou je l'exerce travesti
Je suis artiste
J'ai un numéro très spécial
Qui fini en nu intégral
Après strip-tease
Et dans la salle je vois que
Les mâles ne croient pas leurs yeux
Je suis un homo - comme ils disent
Vers les trois heures du matin
On va manger entre copains
De tous les sexes
Dans un quelconque bar-tabac
Et là, on s'en donne a coeur joie
Et sans complexes
On déballe des vérités
Sur des gens qu'on a dans le nez
On les lapide
Mais on le fait avec humour
Enrobé dans des calembours
Mouillés d'acide
On rencontre des attardés
Qui pour épater leurs tablées
Marchent et ondulent
Singeant ce qu'ils croient être nous
Et se couvrent, les pauvres fous,
De ridicule
Ça gesticule et parle fort
Ça joue les divas, les ténors
De la bêtise
Moi, les lazzi, les quolibets
Me laissent froid, puisque c'est vrai
Je suis un homo - comme ils disent
À l'heure ou naît un jour nouveau
Je rentre retrouver mon lot
De solitude
J'ôte mes cils et mes cheveux
Comme un pauvre clown malheureux
De lassitude
Je me couche mais ne dors pas
Je pense a mes amours sans joie
Si dérisoires
À ce garçon beau comme un dieu
Qui sans rien faire a mis le feu
À ma mémoire
Ma bouche n'osera jamais
Lui avouer mon doux secret
Mon tendre drame
Car l'objet de tous mes tourments
Passe le plus clair de son temps
Au lits des femmes
Nul n'a le droit en vérité
De me blâmer, de me juger
Et je précise
Que c'est bien la nature qui
Est seule responsable si
Je suis un homo - comme ils disent
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
E quando quiser relaxar, mergulhe no Chill Out...
Os Gotan Project são um grupo formado por 3 elementos, de diferentes nacionalidades (apenas Eduardo Makaroff é argentino) que decidiram combinar o tango com música electrónica, permitindo-os quebrar regras e preconceitos e dando origem a uma outra sonoridade... original e muito agradável. Aproveite e relaxe...
Piada curta e seca....
Uma mulher entra numa loja de roupa e pergunta:
- Vendem camisas de noite?
- Não, de noite estamos fechados.
- Vendem camisas de noite?
- Não, de noite estamos fechados.
Um obelisco muito prático...
O que parece ser um obelisco acaba por revelar-se, depois de desmontado, um conjunto completo de cinco cadeiras e uma mesa concebidas para uso exterior. A ideia é do designer Frank Lighart, da Dedon, uma empresa alemã com escritórios em 16 países e que se tornou especialista em mobiliário de alta qualidade. Os preços são astronómicos. Este obelisco, por exemplo, custa mais de 7300 euros.Enfim...é o único "senão", convenhamos...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
J'ai toujours aimé cette chanson....
Les oliviers baissent les bras
Les raisins rougissent du nez
Et le sable est devenu froid
Au blanc soleil
Maitres baigneurs et saisonniers
Retournent à leurs vrais métiers
Et les santons seront sculptés
Avant Noël
C'est en septembre
Quand les voiliers sont dévoilés
Et que la plage tremble sous l'ombre
D'un automne débronzé
C'est en septembre
Que l'on peut vivre pour de vrai
En été mon pays à moi
En été c'est n'importe quoi
Les caravanes le camping-gaz
Au grand soleil
La grande foire aux illusions
Les slips trop courts, les shorts trop longs
Les hollandaises et leurs melons
De Cavaillon
C'est en septembre
Quand l'été remet ses souliers
Et que la plage est comme un ventre
Que personne n'a touché
C'est en septembre
Que mon pays peut respirer
Pays de mes jeunes années
Là où mon père est enterré
Mon école était chauffée
Au grand soleil
Au mois de mai, moi je m'en vais
Et je te laisse aux étrangers
Pour aller faire l'étranger moi-même
Sous d'autres ciels
Mais en septembre
Quand je reviens où je suis né
Et que ma plage me reconnaît
Ouvre des bras de fiancée
C'est en septembre
Que je me fais la bonne année
C'est en septembre
Que je m'endors sous l'olivier
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Ainda sobre Quiculungo....
"Para llegar a Kiculungo, misión católica ubicada en medio de la “mata” Africana, es necesario andar unos cuatrocientos kilómetros desde la capital de Angola, Luanda. Aquellos kilómetros de hermosos parajes se hacen en unas nueve horas… sí, demora un poco, se precisa de un 4x4 para sortear las dificultades del camino. Es entonces cuando me acuerdo de las lecturas que escuchamos este domingo, “preparar el camino” “allanar los senderos”. Angola gracias a Dios, por estos días parece estar mejorando su vida, por los caminos se ven obras de reconstrucción, obreros e ingenieros haciendo los cálculos: “Necesitamos bajar esa colina, subir este valle, mejorar esa curva, etc” en la misma línea creo que va la invitación de la palabra de Dios en este tiempo: mejorar nuestra vida, tapar los “buracos” (los hoyos aquí en Angola), enderezar aquellas cosas que no están bien para recibir como corresponde al Señor que viene a nuestras vidas."
Este texto é da autoria de um Missionário que actualmente se encontra em Quiculungo, na sua missão pastoral. Da sua leitura, pareceu-me que o tempo não andou nada nada para a frente, pois ainda tenho na memória o mesmo tipo de estradas que, com meu pai, na sua Chevrolet, quando era criança, por ali passávamos a caminho de casa, atravessando aquelas picadas todas, 100 ou muitos mais kilómetros, alguns dos quais sem vermos vivalma. Ali, o tempo parece ter parado, fruto do atraso provocado pelo homem...apenas e só.
Caso pretenda seguir o Blog do citado Missionário, cuja acção é louvável, é só clickar no título. Vale a pena, pelo seu conteúdo e sempre é uma oportunidade para lhe deixar um abraço.
Quiculungo, onde passei parte da minha infância e juventude...
Encravada no norte de Angola, no distrito do Quanza-Norte, era terra fértil no cultivo do café, girando a economia local no comércio de tal produto, fazendo então de Angola um dos maiores produtores mundiais. Além desta especificidade, aquela localidade e arredores eram pródigas em oferecer a quem a visitava e ali habitava, a pacatez muito própria da interioridade, um clima suave, e um meio ambiente riquíssimo em florestas ainda virgens, proporcionando a descoberta, a surpresa e o prazer de viver tu cá tu lá com a mãe natureza. Saudades...
É só surpresas neste país....
Hoje, na imprensa quase toda, soube-se mais esta...
O recém-chegado deputado do PSD André Almeida pediu desculpa aos colegas de bancada esta quinta-feira por ter elogiado o salário e as condições oferecidas pelo Parlamento e revelado a intenção de doar dez por cento do vencimento, escreve a Lusa.
No início da reunião da bancada social-democrata desta quinta-feira, André Almeida justificou-se, alegando que fez declarações irreflectidas, e pediu formalmente desculpa aos colegas, disseram deputados do PSD.
Em causa estão declarações do deputado de 29 anos à imprensa nos últimos dias em que conta ter ficado «surpreendido com o vencimento» quando chegou ao Parlamento, em substituição do ex-presidente do PSD Luís Marques Mendes.
«Vi que as ajudas de custo chegam perfeitamente para o que um deputado faz, porque temos condições excelentes», declarou André Almeida ao Jornal de Notícias, anunciando o projecto de doar dez por cento do que recebe por mês a uma instituição do seu distrito, Aveiro.
Então o rapaz foi dar com a língua nos dentes!!!! Que infanticídio!!! Claro que a alcateia lhe caíu em cima... porqué no te callas???? eheheh
O recém-chegado deputado do PSD André Almeida pediu desculpa aos colegas de bancada esta quinta-feira por ter elogiado o salário e as condições oferecidas pelo Parlamento e revelado a intenção de doar dez por cento do vencimento, escreve a Lusa.
No início da reunião da bancada social-democrata desta quinta-feira, André Almeida justificou-se, alegando que fez declarações irreflectidas, e pediu formalmente desculpa aos colegas, disseram deputados do PSD.
Em causa estão declarações do deputado de 29 anos à imprensa nos últimos dias em que conta ter ficado «surpreendido com o vencimento» quando chegou ao Parlamento, em substituição do ex-presidente do PSD Luís Marques Mendes.
«Vi que as ajudas de custo chegam perfeitamente para o que um deputado faz, porque temos condições excelentes», declarou André Almeida ao Jornal de Notícias, anunciando o projecto de doar dez por cento do que recebe por mês a uma instituição do seu distrito, Aveiro.
Então o rapaz foi dar com a língua nos dentes!!!! Que infanticídio!!! Claro que a alcateia lhe caíu em cima... porqué no te callas???? eheheh
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Artist: Buika lyrics
Album: Mi Niña Lola
Year: 2006
Title: Mi Niña Lola Print
Correct
Dime porque tienes carita de pena
Que tiene mi niña siendo santa y buena
Cuéntale a tu padre lo que a ti te pasa
Dime lo que tienes reina de mi casa
Tu madre la pobre no se donde esta
Dime lo que tienes, dime lo que tienes
Dime lo que tienes, dime la verdad
Mi niña lola, mi niña lola
Ya no tiene la carita del color de la amapola
Mi niña lola, mi niña lola
Ya no tiene la carita del color de la amapola
Tu no me ocultes tu pena
Pena de tu corazón
Cuéntame tu amargura
Pa consolártela yo
Mi niña lola, mi niña lola
Se le ha puesto la carita del color de la amapola
Mi niña lola, mi niña lola
Se le ha puesto la carita del color de la amapola
Siempre que te miro mi niña bonita
Le rezo a la virgen que esta en la ermita
Cuéntale a tu padre lo que te ha pasao
Dime si algún hombre a ti te ha engañao
Niña de mi alma no me llores mas
Dime lo que tienes, dime lo que tienes
Dime lo que tienes, dime la verdad
Mi niña lola, mi niña lola
Mientras que viva tu padre no estas en el mundo sola
Mi niña lola, mi niña lola
Mientras que viva tu padre no estas en el mundo sola
Mi niña lola, mi niña lola
Mientras que viva tu padre no estas en el mundo sola
Mi niña lola, mi niña lola
Mientras que viva tu padre no estas en el mundo sola
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Piscinas do diabo
A piscina do diabo fica na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe, perto de Livingstone, na torrente do rio Zambeze, bem no centro das cataratas Vitória. Um local estranho, onde é permitido tomar banho sem ser levado pela forte corrente para um precipício de 128 metros.
Chamam-lhe a «piscina do Diabo» e está disponível durante Setembro e Dezembro. Trata-se, aliás, de um local cada vez mais procurado por turistas, pela sua espectacularidade e singularidade.
Expressões populares....significado
Erro crasso.(erro grosseiro)
Origem: Na Roma antiga havia o Triunvirato: o poder dos generais era dividido por três pessoas. No primeiro destes Triunviratos , tínhamos: Caio Júlio, Pompeu e Crasso. Este último foi incumbido de atacar um pequeno povo chamado Partos. Confiante na vitória, resolveu abandonar todas as formações e técnicas romanas e simplesmente atacar. Ainda por cima, escolheu um caminho estreito e de pouca visibilidade. Os partos, mesmo em menor número, conseguiram vencer os romanos, sendo o general que liderava as tropas um dos primeiros a cair.
Desde então, sempre que alguém tem tudo para acertar, mas comete um erro estúpido, dizemos tratar-se de um "erro crasso".
Ter dinheiro para os alfinetes. (ter dinheiro para viver)
Origem: Em outros tempos, os alfinetes eram objecto de adorno das mulheres e daí que, então, a frase significasse o dinheiro poupado para a sua compra porque os alfinetes eram um produto caro. Os anos passaram e eles tornaram-se utensílios, já não apenas de enfeite, mas utilitários e acessíveis. Todavia, a expressão chegou a ser acolhida em textos legais. Por exemplo, o Código Civil Português, aprovado por Carta de Lei de Julho de 1867, por D. Luís, dito da autoria do Visconde de Seabra, vigente em grande parte até ao Código Civil actual, incluía um artigo, o 1104, que dizia: «A mulher não pode privar o marido, por convenção antenupcial, da administração dos bens do casal; mas pode reservar para si o direito de receber, a título de alfinetes, uma parte do rendimento dos seus bens, e dispor dela livremente, contanto que não exceda a terça dos ditos rendimentos líquidos.»
Do tempo da Maria Cachucha. (muito antigo)
Origem: A cachucha era uma dança espanhola a três tempos, em que o dançarino, ao som das castanholas, começava a dança num movimento moderado, que ia acelerando, até terminar num vivo volteio. Esta dança teve uma certa voga em França, quando uma célebre dançarina, Fanny Elssler, a dançou na Ópera de Paris. Em Portugal, a popular cantiga Maria Cachucha (ao som da qual, no séc. XIX, era usual as pessoas do povo dançarem) era uma adaptação da cachucha espanhola, com uma letra bastante gracejadora, zombeteira.
À grande e à francesa (Viver com luxo e ostentação).
Origem: Relativa aos modos luxuosos do general Jean Andoche Junot, auxiliar de Napoleão que chegou a Portugal na primeira invasão francesa, e dos seus acompanhantes, que se passeavam vestidos de gala pela capital.
Coisas do arco da velha: Coisas inacreditáveis, absurdas, espantosas, inverosímeis.
Origem: A expressão tem origem no Antigo Testamento; arco-da-velha é o arco-íris, ou arco-celeste, e foi o sinal do pacto que Deus fez com Noé: "Estando o arco nas nuvens, Eu ao vê-lo recordar-Me-ei da aliança eterna concluída entre Deus e todos os seres vivos de toda a espécie que há na terra." (Génesis 9:16)
Arco-da-velha é uma simplificação de Arco da Lei Velha, uma referência à Lei Divina.
Há também diversas histórias populares que defendem outra origem da expressão, como a da existência de uma velha no arco-íris, sendo a curvatura do arco a curvatura das costas provocada pela velhice, ou devido a uma das propriedades mágicas do arco-íris - beber a água num lugar e enviá-la para outro, pelo que velha poderá ter vindo do italiano bere (beber).
Dose pra cavalo: Quantidade excessiva; demasiado.
Origem: Dose para cavalo , dose para elefante ou dose para leão são algumas das variantes que circulam com o mesmo significado e atendem às preferências individuais dos falantes.
Supõe-se que o cavalo, por ser forte; o elefante, por ser grande, e o leão, por ser valente, necessitam de doses exageradas de remédio para que este possa produzir o efeito desejado.
Com a ampliação do sentido, dose para cavalo e suas variantes é o exagero na ampliação de qualquer coisa desagradável, ou mesmo aquelas que só se tornam desagradáveis com o exagero.
Dar um lamiré: Sinal para começar alguma coisa.
Origem: Trata-se da forma aglutinada da expressão «lá, mi, ré», que designa o diapasão, instrumento usado na afinação de instrumentos ou vozes; a partir deste significado, a expressão foi-se fixando como palavra autónoma com significação própria, designando qualquer sinal que dê começo a uma actividade.
Historicamente, a expressão «dar um lamiré» está, portanto, ligada à música (cf. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).
Nota: Escreve-se lamiré, com o r pronunciado como em caro.
Memória de elefante: Ter boa memória; recordar-se de tudo.
Origem: O elefante fixa tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atracções do circo.
Lágrimas de crocodilo: Choro fingido.
Origem: O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.
Não poder com uma gata pelo rabo: Ser ou estar muito fraco; estar sem recursos.
Origem: O feminino, neste caso, tem o objectivo de humilhar o impotente ou fraco a que se dirige a referência. Supõe-se que a gata é mais fraca, menos veloz e menos feroz em sua própria defesa do que o gato. Na realidade, não é fácil segurar uma gata pelo rabo, e não deveria ser tão humilhante a expressão como realmente é.
Mal e porcamente: Muito mal; de modo muito imperfeito.
Origem: «Inicialmente, a expressão era "mal e parcamente". Quem fazia alguma coisa assim, agia mal e ineficientemente, com parcos (poucos) recursos.
Como parcamente não era palavra de amplo conhecimento, o uso popular tratou de substituí-la por outra, parecida, bastante conhecida e adequada ao que se pretendia dizer. E ficou " mal e porcamente", sob protesto suíno.»1
1 in A Casa da Mãe Joana, de Reinaldo Pimenta, vol. 1 (Editora Campus, Rio de Janeiro)
Já a formiga tem catarro: Diz-se a quem pretende ser mais do que é, sobretudo dirigido a crianças ou inexperientes.
Fazer tijolo: Morrer.
Origem: Segundo se diz, existiu um velho cemitério mouro para as bandas das Olarias, Bombarda e Forno do Tijolo. O almacávar, isto é, o cemitério mourisco, alastrava-se numa grande extensão por toda a encosta, lavado de ar e coberto de arvoredo.
Após o terramoto de 1755, começando a reedificação da cidade, o barro era pouco para as construções e daí aproveitar-se todo o que aparecesse.
O cemitério árabe foi tão amplamente explorado que, de mistura com a excelente terra argilosa, iam também as ossadas para fazer tijolo. Assim, é frequente ouvir-se a expressão popular em frases como esta: 'Daqui a dez anos já eu estou a fazer tijolo '.
in 'Dicionário de Expressões Correntes' ; Orlando Neves
Fila indiana: enfiada de pessoas ou coisas dispostas uma após outra.
Origem: Forma de caminhar dos índios da América que, deste modo, tapavam as pegadas dos que iam na frente.
Andar à toa: Andar sem destino, despreocupado, passando o tempo.
Origem: Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está "à toa" é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar.
Fazer tábua rasa: Esquecer completamente um assunto para recomeçar em novas bases.
Origem: A tabula rasa , no latim, correspondia a uma tabuinha de cera onde nada estava escrito. A expressão foi tirada, pelos empiristas, de Aristóteles, para assim chamarem ao estado do espírito que, antes de qualquer experiência, estaria, em sua opinião, completamente vazio. Também John Locke (1632 1704), pensador inglês, em oposição a Leibniz e Descartes, partidários do inatísmo, afirmava que o homem não tem nem ideias nem princípios inatos, mas sim que os extrai da vida, da experiência. «Ao começo», dizia Locke, «a nossa alma é como uma tábua rasa, limpa de qualquer letra e sem ideia nenhuma. Tabula rasa in qua nihil scriptum. Como adquire, então, as ideias? Muito simplesmente pela experiência.»
Ave de mau agoiro: Diz-se de pessoa portadora de más notícias ou que, com a sua presença, anuncia desgraças.
Origem: O conhecimento do futuro é uma das preocupações inerentes ao ser humano. Quase tudo servia para, de maneiras diversas, se tentar obter esse conhecimento. As aves eram um dos recursos que se utilizava. Para se saberem os bons ou maus auspícios (avis spicium) consultavam-se as aves. No tempo dos áugures romanos, a predição dos bons ou maus acontecimentos era feita através da leitura do seu voo, canto ou entranhas. Os pássaros que mais atentamente eram seguidos no seu voo, ouvidos nos seus cantos e aos quais se analisavam as vísceras eram a águia, o abutre, o milhafre, a coruja, o corvo e a gralha. Ainda hoje perdura, popularmente, a conotação funesta com qualquer destas aves.
Verdade de La Palice: Uma verdade de La Palice (ou lapalissada / lapaliçada) é evidência tão grande, que se torna ridícula.
Origem: O guerreiro francês Jacques de Chabannes, senhor de La Palice (1470-1525), nada fez para denominar hoje um truísmo. Fama tão negativa e multissecular deve-se a um erro de interpretação.
Na sua época, este chefe militar celebrizou-se pela vitória em várias campanhas. Até que, na batalha de Pavia, foi morto em pleno combate. E os soldados que ele comandava, impressionados pela sua valentia, compuseram em sua honra uma canção com versos ingénuos:
"O Senhor de La Palice / Morreu em frente a Pavia; / Momentos antes da sua morte, / Podem crer, inda vivia."
O autor queria dizer que Jacques de Chabannes pelejara até ao fim, isto é, "momentos antes da sua morte", ainda lutava. Mas saiu-lhe um truísmo, uma evidência.
Segundo a enciclopédia Lello, alguns historiadores consideram esta versão apócrifa. Só no século XVIII se atribuiu a La Palice um estribilho que lhe não dizia respeito. Portanto, fosse qual fosse o intuito dos versos, Jacques de Chabannes não teve culpa.
Nota: Em Portugal, empregam-se as duas grafias: La Palice ou La Palisse.
Ter ouvidos de tísico: Ouvir muito bem.
Origem: Antes da II Guerra Mundial (l939 a l945), muitos jovens sofriam de uma doença denominada tísica, que corresponde à tuberculose. A forma mais mortífera era a tuberculose pulmonar.
Com o aparecimento dos antibióticos durante a II Guerra Mundial, foi possível combater este doença com muito maior êxito.
As pessoas que sofrem de tuberculose pulmonar tornam-se muito sensíveis, incluindo uma notável capacidade auditiva. A expressão « ter ouvidos de tísico» significa, portanto, «ouvir tão bem como aqueles que sofrem de tuberculose pulmonar».
Comer muito queijo: Ser esquecido; ter má memória.
Origem: A origem desta expressão portuguesa pode explicar-se pela relação de causalidade que, em séculos anteriores, era estabelecida entre a ingestão de lacticínios e a diminuição de certas faculdades intelectuais, especificamente a memória.
A comprovar a existência desta crença existe o excerto da obra do padre Manuel Bernardes "Nova Floresta", relativo aos procedimentos a observar para manter e exercitar a memória: «Há também memória artificial da qual uma parte consiste na abstinência de comeres nocivos a esta faculdade, como são lacticínios, carnes salgadas, frutas verdes, e vinho sem muita moderação: e também o demasiado uso do tabaco».
Sabe-se hoje, através dos conhecimentos provenientes dos estudos sobre memória e nutrição, que o leite e o queijo são fornecedores privilegiados de cálcio e de fósforo, elementos importantes para o trabalho cerebral. Apesar do contributo da ciência para desmistificar uma antiga crença popular, a ideia do queijo como alimento nocivo à memória ficou cristalizada na expressão fixa « comer (muito) queijo».
Acordo leonino: Um «acordo leonino» é aquele em que um dos contratantes aceita condições desvantajosas em relação a outro contratante que fica em grande vantagem.
Origem: «Acordo leonino» é, pois, uma expressão retórica sugerida nomeadamente pelas fábulas em que o leão se revela como todo-poderoso.
Que massada: Exclamação usada para referir uma tragédia ou contra-tempo.
Origem: É uma alusão à fortaleza de Massada na região do Mar Morto, Israel, reduto de Zelotes, onde permaneceram anos resistindo às forças romanas após a destruição do Templo em 70 d.C., culminando com um suicídio colectivo para não se renderem, de acordo com relato do historiador Flávio Josefo.
Gatos pingados: Tem sentido depreciativo usando-se para referir uma suposta inferioridade (numérica ou institucional), insignificância ou irrelevância.
Origem: Esta expressão remonta a uma tortura procedente do Japão que consistia em pingar óleo a ferver em cima de pessoas ou animais, especialmente gatos. Existem várias narrativas ambientais na Ásia que mostram pessoas com os pés mergulhados num caldeirão de óleo quente. Como o suplício tinha uma assistência reduzida, tal era a crueldade, a expressão " gatos pingados" passou a denominar pequena assistência sem entusiasmos ou curiosidade para qualquer evento.
Meter uma lança em África: Conseguir realizar um empreendimento que se afigurava difícil; levar a cabo uma empresa difícil.
Origem: Expressão vulgarizada pelos exploradores europeus, principalmente portugueses, devido às enormes dificuldades encontradas ao penetrar o continente africano. A resistência dos nativos causava aos estranhos e indesejáveis visitantes baixas humanas. Muitas vezes retrocediam face às dificuldades e ao perigo de serem dizimados pelo inimigo que eles mal conheciam e, pior de tudo, conheciam mal o seu terreno. Por isso, todos aqueles que se dispusessem a fazer parte das chamadas "expedições em África", eram considerados destemidos e valorosos militares, dispostos a mostrar a sua coragem, a guerrear enfrentando o incerto, o inimigo desconhecido. Portanto, estavam dispostos a " meter uma lança em África".
Queimar as pestanas: Usa-se ainda esta expressão, apesar de o facto real que a originou já não ser de uso. Foi, inicialmente, uma frase ligada aos estudantes, querendo significar aqueles que estudavam muito. Antes do aparecimento da electricidade, recorria-se a uma lamparina ou uma vela para iluminação. A luz era fraca e, por isso, era necessário colocá-las muito perto do texto quando se pretendia ler o que podia dar azo a " queimar as pestanas".
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Zeitgeist....já ouviu falar??? Aqui fica o tema e o link do filme...vale a pena a vossa atenção...Polémico q.b.
Filme polémico já foi visto mais de dez milhões de vezes
Não há quem não goste de uma boa intriga, mas isso parece não ser suficiente para explicar o sucesso mundial do controverso Zeitgeist, The Movie. O documentário independente norte-americano lançado em Julho de 2007 na Internet já foi visto mais de dez milhões de vezes no site Google Video (através de www.zeitgeistmovie.com) e continua a conquistar frequentemente o top diário dos mais vistos em países dos quatro cantos do mundo. Muitos portugueses também já se deixaram seduzir.
"Inspirar as pessoas a olhar o mundo de forma mais crítica" e levá--las a compreender que nem tudo o que parece é foi aquilo que Peter Joseph (ou James Coyman, de acordo com a Wikipedia, única fonte que fala sobre ele) se propôs fazer, quando decidiu retratar o "espírito do tempo" (significado da palavra alemã que dá o título ao filme). Se vai ou não cumprir os objectivos é impossível dizer.
Mas uma coisa é certa: recomendado por blogues e passa-palavras (sobretudo pela Web), e traduzido em 13 línguas (incluindo a portuguesa), o filme já chegou a mais espectadores que muitos blockbusters do circuito comercial de cinema, mesmo sendo raramente referido nos media generalistas (talvez porque "rejeitar o pensamento conspirativo mantém--no vivo e de boa saúde", titula o jornal canadiano Globe and Mail).
Mas por que razão é o vídeo constantemente classificado como "obrigatório"? Vamos à história. Na primeira parte, Zeitgeist, The Movie tenta demonstrar que Jesus Cristo não passa de uma personagem de ficção, um "híbrido literário e astrológico", e um "plágio explícito" do deus egípcio Hórus. "O cristianismo, juntamente com as outras crenças teístas, é a fraude da era", afirma o narrador, e "dá o poder a quem sabe a verdade mas usa o mito para manipular e controlar sociedades". São 35 minutos de argumentos e teorias depois das quais se conclui: "O mito religioso é o artifício mais poderoso alguma vez criado, e serve como solo psicológico para que outros mitos possam florescer."
Que outros mitos? Por exemplo, a ideia de que a ameaça terrorista é real, e que não há outra hipótese se não temer um ataque a qualquer momento. Mito? E o 11 de Setembro? "Foi um trabalho interno", encenado com "a pretensão de angariar os fundos necessários para um novo nível de mobilização imperialista". A segunda parte de Zeitgeist, The Movie afirma que, tal como outros acontecimentos históricos, a tragédia não foi mais do que o mal necessário para legitimar a invasão do Iraque, e a redução das liberdades cívicas dos cidadãos norte-americanos, sob o pretexto da sua própria defesa contra a ameaça global.
Mas para quê? É aqui que o filme entra na última parte: alegadamente, a Reserva Federal americana (Fed) é um instrumento que está nas mãos de um pequeno grupo de poderosos banqueiros internacionais que enriquecem à custa do aumento das despesas federais. Como acontece, por exemplo: em caso de guerra. O plano dos "homens por trás da cortina" é a instauração de um "governo mundial", em que todos os cidadãos estarão identificados com um chip RFID (um microchip de identificação por radiofrequência). "E o aspecto mais incrível de todos: estes elementos totalitários não serão impostos", porque "é o povo que os vai exigir".
"Se as pessoas se aperceberem da verdade, todo este zeitgeist fabricado entrará em colapso, e cairá como um castelo de cartas", afirma Peter Joseph, quase no fim das duas horas de teorias, antes de citar Jimi Hendrix: "Quando o poder do amor se sobrepuser ao amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz." Para depois terminar com as palavras do também falecido humorista Bill Hick: "É uma escolha, agora mesmo: entre o medo e o amor." Ficção ou não, Zeitgeist, The Movie ameaça tornar-se o campeão das teorias da conspiração dos dias de hoje. Se é que ainda não o é.
Link:http://www.zeitgeistmovie.com/ (ou clike no título...)
Não há quem não goste de uma boa intriga, mas isso parece não ser suficiente para explicar o sucesso mundial do controverso Zeitgeist, The Movie. O documentário independente norte-americano lançado em Julho de 2007 na Internet já foi visto mais de dez milhões de vezes no site Google Video (através de www.zeitgeistmovie.com) e continua a conquistar frequentemente o top diário dos mais vistos em países dos quatro cantos do mundo. Muitos portugueses também já se deixaram seduzir.
"Inspirar as pessoas a olhar o mundo de forma mais crítica" e levá--las a compreender que nem tudo o que parece é foi aquilo que Peter Joseph (ou James Coyman, de acordo com a Wikipedia, única fonte que fala sobre ele) se propôs fazer, quando decidiu retratar o "espírito do tempo" (significado da palavra alemã que dá o título ao filme). Se vai ou não cumprir os objectivos é impossível dizer.
Mas uma coisa é certa: recomendado por blogues e passa-palavras (sobretudo pela Web), e traduzido em 13 línguas (incluindo a portuguesa), o filme já chegou a mais espectadores que muitos blockbusters do circuito comercial de cinema, mesmo sendo raramente referido nos media generalistas (talvez porque "rejeitar o pensamento conspirativo mantém--no vivo e de boa saúde", titula o jornal canadiano Globe and Mail).
Mas por que razão é o vídeo constantemente classificado como "obrigatório"? Vamos à história. Na primeira parte, Zeitgeist, The Movie tenta demonstrar que Jesus Cristo não passa de uma personagem de ficção, um "híbrido literário e astrológico", e um "plágio explícito" do deus egípcio Hórus. "O cristianismo, juntamente com as outras crenças teístas, é a fraude da era", afirma o narrador, e "dá o poder a quem sabe a verdade mas usa o mito para manipular e controlar sociedades". São 35 minutos de argumentos e teorias depois das quais se conclui: "O mito religioso é o artifício mais poderoso alguma vez criado, e serve como solo psicológico para que outros mitos possam florescer."
Que outros mitos? Por exemplo, a ideia de que a ameaça terrorista é real, e que não há outra hipótese se não temer um ataque a qualquer momento. Mito? E o 11 de Setembro? "Foi um trabalho interno", encenado com "a pretensão de angariar os fundos necessários para um novo nível de mobilização imperialista". A segunda parte de Zeitgeist, The Movie afirma que, tal como outros acontecimentos históricos, a tragédia não foi mais do que o mal necessário para legitimar a invasão do Iraque, e a redução das liberdades cívicas dos cidadãos norte-americanos, sob o pretexto da sua própria defesa contra a ameaça global.
Mas para quê? É aqui que o filme entra na última parte: alegadamente, a Reserva Federal americana (Fed) é um instrumento que está nas mãos de um pequeno grupo de poderosos banqueiros internacionais que enriquecem à custa do aumento das despesas federais. Como acontece, por exemplo: em caso de guerra. O plano dos "homens por trás da cortina" é a instauração de um "governo mundial", em que todos os cidadãos estarão identificados com um chip RFID (um microchip de identificação por radiofrequência). "E o aspecto mais incrível de todos: estes elementos totalitários não serão impostos", porque "é o povo que os vai exigir".
"Se as pessoas se aperceberem da verdade, todo este zeitgeist fabricado entrará em colapso, e cairá como um castelo de cartas", afirma Peter Joseph, quase no fim das duas horas de teorias, antes de citar Jimi Hendrix: "Quando o poder do amor se sobrepuser ao amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz." Para depois terminar com as palavras do também falecido humorista Bill Hick: "É uma escolha, agora mesmo: entre o medo e o amor." Ficção ou não, Zeitgeist, The Movie ameaça tornar-se o campeão das teorias da conspiração dos dias de hoje. Se é que ainda não o é.
Link:http://www.zeitgeistmovie.com/ (ou clike no título...)
Dá para pensar, quando alguém suposto ser da mesma família política escreve assim....
Sócrates e a liberdade,
por António Barreto \ "Publico"
EM CONSEQUÊNCIA DA REVOLUÇÃO DE 1974 , criou raízes entre nós a ideia de que qualquer forma de autoridade era fascista. Nem mais, nem menos. Um professor na escola exigia silêncio e cumprimento dos deveres? Fascista! Um engenheiro dava instruções precisas aos trabalhadores no estaleiro? Fascista! Um médico determinava procedimentos específicos no bloco operatório? Fascista! Até os pais que exerciam as suas funções educativas em casa eram tratados de fascistas.
Pode parecer caricatura, mas essas tontices tiveram uma vida longa e inspiraram decisões, legislação e comportamentos públicos. Durante anos, sob a designação de diálogo democrático, a hesitação e o adiamento foram sendo cultivados, enquanto a autoridade ia sendo posta em causa. Na escola, muito especialmente, a autoridade do professor foi quase totalmente destruída.
EM TRAÇO GROSSO , esta moda tinha como princípio a liberdade. Os denunciadores dos 'fascistas' faziam-no por causa da liberdade. Os demolidores da autoridade agiam em nome da liberdade. Sabemos que isso era aparência: muitos condenavam a autoridade dos outros, nunca a sua própria; ou defendiam a sua liberdade, jamais a dos outros. Mas enfim, a liberdade foi o santo e a senha da nova sociedade e das novas culturas. Como é costume com os excessos, toda a gente deixou de prestar atenção aos que, uma vez por outra, apareciam a defender a liberdade ou a denunciar formas abusivas de autoridade. A tal ponto que os candidatos a déspota começaram a sentir que era fácil atentar, aqui e ali, contra a liberdade: a capacidade de reacção da população estava no mais baixo.
NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo... António Barreto \ Público"
por António Barreto \ "Publico"
EM CONSEQUÊNCIA DA REVOLUÇÃO DE 1974 , criou raízes entre nós a ideia de que qualquer forma de autoridade era fascista. Nem mais, nem menos. Um professor na escola exigia silêncio e cumprimento dos deveres? Fascista! Um engenheiro dava instruções precisas aos trabalhadores no estaleiro? Fascista! Um médico determinava procedimentos específicos no bloco operatório? Fascista! Até os pais que exerciam as suas funções educativas em casa eram tratados de fascistas.
Pode parecer caricatura, mas essas tontices tiveram uma vida longa e inspiraram decisões, legislação e comportamentos públicos. Durante anos, sob a designação de diálogo democrático, a hesitação e o adiamento foram sendo cultivados, enquanto a autoridade ia sendo posta em causa. Na escola, muito especialmente, a autoridade do professor foi quase totalmente destruída.
EM TRAÇO GROSSO , esta moda tinha como princípio a liberdade. Os denunciadores dos 'fascistas' faziam-no por causa da liberdade. Os demolidores da autoridade agiam em nome da liberdade. Sabemos que isso era aparência: muitos condenavam a autoridade dos outros, nunca a sua própria; ou defendiam a sua liberdade, jamais a dos outros. Mas enfim, a liberdade foi o santo e a senha da nova sociedade e das novas culturas. Como é costume com os excessos, toda a gente deixou de prestar atenção aos que, uma vez por outra, apareciam a defender a liberdade ou a denunciar formas abusivas de autoridade. A tal ponto que os candidatos a déspota começaram a sentir que era fácil atentar, aqui e ali, contra a liberdade: a capacidade de reacção da população estava no mais baixo.
NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo... António Barreto \ Público"
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Sweeney Todd conta a história de um barbeiro chamado Benjamim Barker que leva uma vida comum e feliz com sua esposa até que um juiz apaixona-se pela mesma. Decidido a tomar a mulher para si ele ordena que prendam Benjamim por um crime que o mesmo não cometeu. Quinze anos depois o barbeiro retorna a Londres, agora atendendo pelo nome de Sweeney Todd e com sede de vingança. Em parceria com uma confeiteira Sweeney Todd comete seus crimes na cadeira de sua humilde barbearia e transforma suas vitimas em tortas que se tornam a grande sensação da cidade.
Elenco:
Johnny Depp .... Sweeney Todd
Helena Bonham Carter .... sra. Lovett
Alan Rickman .... juiz Turpin
Sacha Baron Cohen .... Signor Adolfo Pirelli
Laura Michelle Kelly .... Lucy Barker
Timothy Spall .... Beadle Bamford
Jayne Wisener .... Johanna
Jamie Campbell Bower .... Anthony Hope
Direção: Tim Burton
Algo macabro, porque o tema assim o exige, mas uma obra perfeita. Gostei...
sábado, 16 de fevereiro de 2008
O meu clube é o maior...4ever SLB....
Eusébio foi «estrela» no Parlamento Europeu
O antigo futebolista internacional português Eusébio foi a grande «estrela» da exposição sobre o Benfica, hoje inaugurada no Parlamento Europeu, em Bruxelas, com dezenas de admiradores a pedirem autógrafos a um dos grandes «responsáveis» pelos troféus expostos.
«Estou muito orgulhoso. Nem todos os jogadores vêm aqui assinar autógrafos para os fãs do Benfica e não só, também para as pessoas que gostam do futebol», comentou Eusébio da Silva Ferreira, que, juntamente com a judoca Telma Monteiro e o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, inaugurou a exposição Mais de 100 anos de lenda.
Mais de uma centena de pessoas marcaram presença na inauguração da exposição, composta por vários troféus - entre os quais as duas Taças dos Campeões conquistadas pelos encarnados (e Eusébio) em 1961 e 1962 -, o primeiro troféu de campeão nacional (época 1935/36) e o mais recente (2004/05), além de uma mostra fotográfica.
Entre os troféus expostos encontra-se também a Bota de Ouro (melhor marcador da Europa) conquistada em 1967/68 por Eusébio, que apenas lamentou que de fora da exposição tenha ficado a Bola de Ouro (melhor jogador da Europa) que recebeu em 1965, até porque «Botas de Ouro foram duas».
«Mas não faz mal. Estou muito orgulhoso», afirmou o Pantera Negra.
Para o presidente Luís Filipe Vieira, o dia de hoje representa «um marco bastante importante» para o Benfica, pois constitui «um claro sinal de respeito e admiração por um clube que muito deu ao desporto nacional e europeu ao longo da sua história».
Referindo-se em concreto aos troféus expostos em «pleno coração da Europa», o dirigente comentou que faz recordar o passado mas também pensar no futuro.
«São coisas que nos fazem pensar no que se passou, nos momentos que vivemos, e pensar que no futuro teremos a capacidade suficiente para mobilizar novamente a família benfiquista para estes grandes títulos. É isso que se está a tentar fazer e penso que vamos conseguir», disse.
Um dos actuais símbolos benfiquistas do futuro é Telma Monteiro, campeã europeia e vice-campeã mundial de judo, que também manifestou o seu «orgulho ter sido convidada para estar presente neste dia tão especial para o Benfica», sublinhando que «não é todos os dias que um clube tem a oportunidade de ter uma exposição no Parlamento Europeu daquilo que conquistou».
A exposição, patente até quinta-feira na sede do Parlamento Europeu, em Bruxelas, foi promovida pelo eurodeputado democrata-cristão José Ribeiro e Castro, antigo dirigente do Benfica, que assinalou com um sorriso que muito se falou recentemente do sucesso da presidência portuguesa da União Europeia, no segundo semestre de 2007, «mas a primeira presidência portuguesa da Europa foi alcançada pelo Benfica, em 1961».
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Para trautear no fim de mais um dia....
What a difference a day made
Twenty-four little hours
Brought the sun and the flowers
Where there used to be rain
My yesterday was blue, dear
Today Im part of you, dear
My lonely nights are through, dear
Since you said you were mine
What a difference a day makes
Theres a rainbow before me
Skies above cant be stormy
Since that moment of bliss, that thrilling kiss
Its heaven when you find romance on your menu
What a difference a day made
And the difference is you
What a difference a day makes
Theres a rainbow before me
Skies above cant be stormy
Since that moment of bliss, that thrilling kiss
Its heaven when you find romance on your menu
What a difference a day made
And the difference is you
ah ah ah...
O famoso comentador da TV, Marcelo Rebelo de Sousa, seguia a bordo de um avião, de Lisboa para o Porto.
Ao seu lado, reparou num garoto de uns 10 anos natural de Amarante, de óculos com ar sério e compenetrado.
Assim que o avião descolou, o garoto abriu um livro, mas Marcelo Rebelo de Sousa puxou conversa.
- Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro do lado. Gostarias de conversar comigo?
O garoto fechou calmamente o livro e respondeu:
- Talvez seja interessante. Qual o tema que o Sr. gostaria de discutir?
- Ah, que tal política? Nas proximas eleições achas que devemos reeleger o Socrates ou dar uma oportunidade ao Meneses?
O garoto suspirou e replicou:
- Pode ser um bom tema, mas antes preciso de lhe fazer uma pergunta.
- Então manda! - Encorajou Marcelo Rebelo de Sousa.
- Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo?
Pasto,ervas, rações. Concorda?
- Sim. - Disse Marcelo Rebelo de Sousa.
- No entanto, os cabritos excrementam bolinhas, as vacas largam placas de bosta e os cavalos grandes bolas... Qual é a razão para isto?
Marcelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas confessou que não sabia a resposta...
E o garoto concluiu:
- Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve governar Portugal se não entende de merda nenhuma?
Ao seu lado, reparou num garoto de uns 10 anos natural de Amarante, de óculos com ar sério e compenetrado.
Assim que o avião descolou, o garoto abriu um livro, mas Marcelo Rebelo de Sousa puxou conversa.
- Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro do lado. Gostarias de conversar comigo?
O garoto fechou calmamente o livro e respondeu:
- Talvez seja interessante. Qual o tema que o Sr. gostaria de discutir?
- Ah, que tal política? Nas proximas eleições achas que devemos reeleger o Socrates ou dar uma oportunidade ao Meneses?
O garoto suspirou e replicou:
- Pode ser um bom tema, mas antes preciso de lhe fazer uma pergunta.
- Então manda! - Encorajou Marcelo Rebelo de Sousa.
- Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo?
Pasto,ervas, rações. Concorda?
- Sim. - Disse Marcelo Rebelo de Sousa.
- No entanto, os cabritos excrementam bolinhas, as vacas largam placas de bosta e os cavalos grandes bolas... Qual é a razão para isto?
Marcelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas confessou que não sabia a resposta...
E o garoto concluiu:
- Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve governar Portugal se não entende de merda nenhuma?
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Apenas a língua portuguesa nos permite escrever assim ...
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor Português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar Panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profunda privação passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... - Preciso partir para Portugal por que pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província.
Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal.
Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia.
Porque pintas porcarias? - Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo parapraticar profissão
perfeito: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaus, piabas, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas.
Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois
pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto: Pararei!•
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor Português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar Panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profunda privação passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... - Preciso partir para Portugal por que pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém Papai Procópio partira para Província.
Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal.
Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia.
Porque pintas porcarias? - Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo parapraticar profissão
perfeito: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaus, piabas, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas.
Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois
pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto: Pararei!•
British humour
Qual é a principal diferença entre uma "Boa Secretária" e uma "Secretária Boa"?
É que a:
- "Boa Secretária" diz: "Good Morning, Sir." !!!
- "Secretária Boa" diz: "It's Morning, Sir" !!!
É que a:
- "Boa Secretária" diz: "Good Morning, Sir." !!!
- "Secretária Boa" diz: "It's Morning, Sir" !!!
"Burocratices" ou talvez não....
Um professor, da Faculdade de Direito de Lisboa, perguntou a um dos seus alunos:
- Laurentino, se você quiser dar uma laranja a uma pessoa chamada Sebastião, o que deverá dizer?
O estudante respondeu:
- Aqui está, Sebastião, uma laranja para si.
O professor gritou, furioso:
- Não! Não! Pense como um Profissional de Direito!
O estudante pensou um pouco e então respondeu:
- Está bem, eu refaço o que diria: Eu, Laurentino Marcos Rosa Sentado, Advogado, por meio desta dou e concedo a você, Sebastião Lingrinhas, BI6543254, NIF50829092, morador na Rua do Alecrim, 32 A, do concelho de Vila Nova de Gaia, casado, com dois filhos e um enteado, e somente a você, a propriedade plena e exclusiva, inclusive benefícios futuros, direitos, reivindicações e outros títulos, obrigações e vantagens no que concerne à fruta denominada laranja, juntamente com sua casca, sumo, polpa e sementes transferindo-lhe todos os direitos e vantagens necessários para espremer, morder, cortar, congelar, triturar ou descascar com a utilização de quaisquer objectos ou de outra forma comer, tomar ou ingerir a referida laranja, ou cedê-la com ou sem casca, sumo, polpa ou sementes, e qualquer decisão contrária, passada ou futura, em qualquer petição, ou petições, ou em instrumentos de qualquer outra natureza ou tipo, fiscal ou comercial, fica assim sem nenhum efeito no mundo cítrico e jurídico, valendo este acto entre as partes, seus herdeiros e sucessores, com carácter irrevogável, declarando Sebastião Lingrinhas que o aceita em todos os seus termos e condições conhecendo perfeitamente o sabor da laranja, não se aplicando, neste caso, o disposto no Código do Consumidor, cláusula 28, alínea b), com a modificação dada pelo diploma nacional n.º 342 / 08 de 1979.
E o professor então comenta: Melhorou bastante, mas não seja tão sucinto ...
:)
- Laurentino, se você quiser dar uma laranja a uma pessoa chamada Sebastião, o que deverá dizer?
O estudante respondeu:
- Aqui está, Sebastião, uma laranja para si.
O professor gritou, furioso:
- Não! Não! Pense como um Profissional de Direito!
O estudante pensou um pouco e então respondeu:
- Está bem, eu refaço o que diria: Eu, Laurentino Marcos Rosa Sentado, Advogado, por meio desta dou e concedo a você, Sebastião Lingrinhas, BI6543254, NIF50829092, morador na Rua do Alecrim, 32 A, do concelho de Vila Nova de Gaia, casado, com dois filhos e um enteado, e somente a você, a propriedade plena e exclusiva, inclusive benefícios futuros, direitos, reivindicações e outros títulos, obrigações e vantagens no que concerne à fruta denominada laranja, juntamente com sua casca, sumo, polpa e sementes transferindo-lhe todos os direitos e vantagens necessários para espremer, morder, cortar, congelar, triturar ou descascar com a utilização de quaisquer objectos ou de outra forma comer, tomar ou ingerir a referida laranja, ou cedê-la com ou sem casca, sumo, polpa ou sementes, e qualquer decisão contrária, passada ou futura, em qualquer petição, ou petições, ou em instrumentos de qualquer outra natureza ou tipo, fiscal ou comercial, fica assim sem nenhum efeito no mundo cítrico e jurídico, valendo este acto entre as partes, seus herdeiros e sucessores, com carácter irrevogável, declarando Sebastião Lingrinhas que o aceita em todos os seus termos e condições conhecendo perfeitamente o sabor da laranja, não se aplicando, neste caso, o disposto no Código do Consumidor, cláusula 28, alínea b), com a modificação dada pelo diploma nacional n.º 342 / 08 de 1979.
E o professor então comenta: Melhorou bastante, mas não seja tão sucinto ...
:)
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Algum interessado em adquirir uma bela propriedade no Alentejo?
Trata-se de uma Quinta com 7ha num local bastante calmo, a 2 minutos de Castelo de Vide.
A casa de habitação é constituída por cozinha, duas salas, uma delas com lareira alentejana, quarto, wc e garagem. Está totalmente recuperada, existindo a possibilidade de ampliar.
Tem uma contramina com bastante água, algumas oliveiras e árvores de fruto.
Bom preço. Contacte...
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Just for a laugh
What's the difference between stress, tension and panic?
Stress is when wife is pregnant,
Tension is when girlfriend is pregnant,
And Panic is when both are pregnant.
Stress is when wife is pregnant,
Tension is when girlfriend is pregnant,
And Panic is when both are pregnant.
Madre Teresa de Calcutá chega ao Céu.
----Tendes fome? - Pergunta Deus.
--- Madre Teresa acena afirmativamente com a cabeça.
Deus prepara para cada um uma sanduiche de atum de conserva em pão de centeio.
-- Entretanto, a virtuosa mulher olha lá para baixo e vê os glutões no Inferno a devorarem bifes, lagostas, ameijoas, doces e vinho.
--No dia seguinte, Deus convida-a para outra refeição.
-!Uma vez mais, o pão >de centeio seco com atum da lata....
Uma vez mais, ela vê os do Inferno a regalarem-se com uma verdadeira orgia gastronómica...
---No dia a seguir, ao ser aberta a terceira lata de atum, Madre Teresa pergunta humildemente:
--- Senhor, estou grata por me encontrar aqui Convosco como recompensa pela vida casta, regrada e devotada que levei. Mas não compreendo: só comemos pão com atum, enquanto do outro lado
comem como reis...
---- Ó Teresinha, sejamos realistas - diz Deus com um suspiro Achas que vale a pena cozinhar só para duas pessoas ? !!!!!!!
----Tendes fome? - Pergunta Deus.
--- Madre Teresa acena afirmativamente com a cabeça.
Deus prepara para cada um uma sanduiche de atum de conserva em pão de centeio.
-- Entretanto, a virtuosa mulher olha lá para baixo e vê os glutões no Inferno a devorarem bifes, lagostas, ameijoas, doces e vinho.
--No dia seguinte, Deus convida-a para outra refeição.
-!Uma vez mais, o pão >de centeio seco com atum da lata....
Uma vez mais, ela vê os do Inferno a regalarem-se com uma verdadeira orgia gastronómica...
---No dia a seguir, ao ser aberta a terceira lata de atum, Madre Teresa pergunta humildemente:
--- Senhor, estou grata por me encontrar aqui Convosco como recompensa pela vida casta, regrada e devotada que levei. Mas não compreendo: só comemos pão com atum, enquanto do outro lado
comem como reis...
---- Ó Teresinha, sejamos realistas - diz Deus com um suspiro Achas que vale a pena cozinhar só para duas pessoas ? !!!!!!!
Como se fabricavam os Trabant na antiga RDA.....
Clique no Título e veja como se fabricavam os Trabant na antiga RDA. Tecnologia "avançadíssima"....!!!! Enfim....
Jornais do mundo inteiro
Jornais do mundo inteiro...é só clicar no título e na bandeira do país correspondente...útil hein????
SENHA DO CARTÃO DE CRÉDITO INVERTIDA
Se você for alguma vez, forçado por um ladrão a retirar dinheiro da caixa
de multibanco, você pode avisar a polícia imediatamente, digitando a senha ao
contrário.
Por exemplo, se a sua senha for 1234, então você digita 4321. A máquina
reconhece que a sua senha está invertida, de acordo com o cartão que você
acabou de inserir. A máquina, de qualquer maneira, dar-lhe-á o dinheiro
mas,para desconhecimento do ladrão, a polícia será imediatamente
accionada/enviada para lhe ajudar.
Esta informação esteve recentemente no ar na TV, e declara que isso é
raramente usado, porque as pessoas não sabem da existência desse mecanismo
de defesa.
Passem esta informação a todos os vossos contactos.
É uma informação extremamente útil e necessária.
Se você for alguma vez, forçado por um ladrão a retirar dinheiro da caixa
de multibanco, você pode avisar a polícia imediatamente, digitando a senha ao
contrário.
Por exemplo, se a sua senha for 1234, então você digita 4321. A máquina
reconhece que a sua senha está invertida, de acordo com o cartão que você
acabou de inserir. A máquina, de qualquer maneira, dar-lhe-á o dinheiro
mas,para desconhecimento do ladrão, a polícia será imediatamente
accionada/enviada para lhe ajudar.
Esta informação esteve recentemente no ar na TV, e declara que isso é
raramente usado, porque as pessoas não sabem da existência desse mecanismo
de defesa.
Passem esta informação a todos os vossos contactos.
É uma informação extremamente útil e necessária.
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