sábado, 12 de julho de 2008
Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito,
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca,
no arriesga vestir un color nuevo
y no le habla a quien no conoce.
Muere lentamente quien evita una pasión,
quien prefiere el negro sobre blanco
y los puntos sobre las “íes”
a un remolino de emociones,
justamente las que rescatan el brillo de los ojos,
sonrisas de los bostezos,
corazones a los tropiezos y sentimientos.
Muere lentamente quien no voltea la mesa
cuando está infeliz en el trabajo,
quien no arriesga lo cierto por lo incierto
para ir detrás de un sueño,
quien no se permite por lo menos una vez en la vida,
huir de los consejos sensatos.
Muere lentamente quien no viaja,
quien no lee,
quien no oye música,
quien no encuentra gracia en sí mismo.
Muere lentamente quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente,
quien pasa los días quejándose de su mala suerte
o de la lluvia incesante.
Muere lentamente,
quien abandona un proyecto antes de iniciarlo,
no preguntando de un asunto que desconoce
o no respondiendo cuando le indagan sobre algo que sabe.
Evitemos la muerte en suaves cuotas,
recordando siempre que estar vivo
exige un esfuerzo mucho mayor
que el simple hecho de respirar.
Solamente la ardiente paciencia
hará que conquistemos una espléndida felicidad.
[Pablo Neruda]
Morre Lentamente
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não troca de marca,
não arrisca vestir uma cor nova,
e não fala a quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o preto e branco
e os pontos sobre os “is”,
a um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos das bochechas,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa
quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto
para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando de um assunto que desconhece,
ou não respondendo quando lhe perguntam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em cotações suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior
que o simples facto de respirar.
Somente a paciência ardente
fará com que conquistemos uma felicidade esplêndida.
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