![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTkxPVitEfXv2gSWTrV6vfFGWr_X5mcHFPd-u_fF8l-hz-C4t5OOLsiG_g-CoxSmCaB9AmDZWasQlZHgkT1POmrhHTULeYNKPAcjq8xKOwH1UKmCjt_2M07FsHZLe3zgGMn1VIOEM8wQY/s200/isulao_1_lit_0.gif)
AS AVES
Afluem às margens, jogam
como se a água lhes pertencesse,
pousam no meio dos arbustos
como se tivessem todo o tempo! No
entanto, sabem que as nuvens
vão encher o céu; e que o norte
irá enviar o vento frio que as
há-de arrastar para sul, deixando
atrás de si o silêncio
nos campos. Mas pouco lhes importa
isso, quando se juntam, e
cantam a efemeridade do
instante.
Nuno Júdice
Sem comentários:
Enviar um comentário