quinta-feira, 28 de maio de 2009
Todos os dias, ao fim da tarde, sentava-se na varanda e lia. Embrenhava-se tanto na sua leitura que não reparava em mais nada à sua volta, sentia as emoções dos livros como se vivesse aqueles mesmos acontecimentos, chorava ou ria consoante o ritmo que o autor emprestava à obra, contestava mesmo alguns episódios, o autor já sabia da sua existência, tantas eram as cartas que recebia desta leitora atenta e exigente. Um dia, ela saltou para o veleiro que o autor colocara no terceiro parágrafo da página 234, até hoje ela continua em viagem...
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