sábado, 23 de maio de 2009

Ontem, por mero acaso, num zapping pela tv, tive oportunidade de ver uma pseudo jornalista a entrevistar Marinho Pinto (actual Bastonário da Ordem dos Advogados, eleito por sufrágio directo e universal) e constatei, infelizmente, a fraca qualidade daquela estação televisiva (tvi) e daquela (insisto) pseudo jornalista. Numa entrevista (assim deveria ser) que a senhora conduzia, chegou ao ponto de formular opiniões pessoais, tirar conclusões pessoais, pôr em causa a legitimidade e a actuação do Ilustre Bastonário, além de o interromper sistematicamente (evidência do desrespeito da opinião contrária e sua desconsideração). Como é evidente (quem não sente não é filho de boas familias) Marinho Pinto reagiu com indignação (legítima) dando conhecimmento naquela estação de televisão que aquela pseudo jornalista (faz um péssimo jornalismo e viola sistematicamente o código deontológico)...apesar da sua aparente calma, o telejornal foi interrompido, a mando de alguém, sensatamente, claro.
O que vi não se me afigura jornalismo sério, isento e responsável, sendo no entanto um "bom" momento de televisão para quem gosta de wrestling televisivo. Lamentável!
Isto só para concluir que há dias em que não deveria fazer zapping algum. Tive azar.
Mas se, mesmo assim, pretender ver, clicke aqui.

2 comentários:

Luísa A. disse...

Flip, será que pela primeira vez na nossa já longa amizade blogosférica estamos em frontal desacordo? Eu estou pela Manuela, claro! Um jornalismo interventivo e ligeiramente impertinente é o que precisamos nesta quadra de oposições muito fracas e poder semi-tirânico e tentacular. Já em representação da Ordem dos Advogados esperava alguém que cumprisse a sua palavra, não fizesse fretes descarados ao Governo e mostrasse um mínimo de dignidade, educação e auto-controlo… pelo menos diante de uma senhora.
P.S.: Também entro, naturalmente, com uma elementar solidariedade feminina. ;-D

Flip disse...

Luísa
:-) pois é como vê, aquele tipo de jornalismo que se baseia em opiniões e presunções pessoais não faz sentido, não vi isenção antes ataque ao representante de uma Instituição como se este não tivesse sido eleito democraticamente e o seu papel na mesma fosse posto em causa, sem legitimidade alguma... não, isto não é jornalismo sério, qualificado e isento, não vejo mais aquele canal (que, repito, só por mero acaso vi). Mas fica-lhe bem a solidariedade feminina :-)