sábado, 6 de junho de 2009
Hoje é dia de reflexão, há que pensar nos candidatos, nas suas propostas, e eleger a quem atribuir o voto. Para o Parlamento europeu, claro. Estamos todos, os eleitores e os eleitos, em reflexão. Sim, porque ‘eles’ também votam, e votam neles próprios, está bem de ver. Mas nenhum me convenceu, um azar destes é terrível, não sei pois a quem atribuir o meu voto. A propaganda, os tempos de antena, os slogans, nada, nada me convenceu. Não, não sou do contra, o facto é que não fui convencido por nenhum dos candidatos a votar no próprio ou, por exclusão, num outro e por isso fico nesta dúvida, categórica, claro.
A reflexão em que incorro assenta mais noutros pressupostos, o oportunismo político e individual dos candidatos, a campanha que se centrou no debate interno e não no debate das instituições europeias, a falta de discussão ampla e aberta sobre as ideias para defesa dos cidadãos em Bruxelas, o que farão para assegurarem uma melhor qualidade de vida às populações que os elegem, os destinos dos fundos que acabaram por não chegar e não ser aplicados...não sei, vou reflectir mais um pouco, mas afigura-se-me que os candidatos não vão ter sucesso, prevejo um voto de censura ou um voto carregado de contestação e indiferença. Vou reflectir mais um pouco...isto de ser eleitor exigente tem que se lhe diga! (a ter em conta: O Parlamento Europeu é o único órgão da União Europeia que resulta de eleições directas. Os 785 deputados que nele têm assento são representantes dos cidadãos, escolhidos de cinco em cinco anos pelos eleitores de todos os 27 Estados-Membros da União Europeia, em nome dos seus 492 milhões de cidadãos.(do site do Parlamento Europeu, clicke aqui).
As eleições do dia 7 de Junho têm grande importância para o nosso futuro colectivo. O Parlamento Europeu tem hoje poderes muito alargados, em relação a um passado que começou em 1979. É o Parlamento que decide sobre as directivas comunitárias que influenciam mais de 2/3 da nossa legislação interna nos mais variados domínios: saúde, ambiente, segurança, educação, emprego, energia... escolher os nossos representantes não é apenas um direito, é, também, uma obrigação. Precisamos de uma Europa mais forte e mais solidária. Votando, contribuímos também para o nosso futuro).
Um dilema na qualidade da 'oferta'...e na contrapartida...
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2 comentários:
Eu não tenho dúvidas nenhumas, Flip, e já não me acontecia há mais de vinte anos. Mas as minhas escolhas não são ideológicas, nem programáticas. Por razões que são, talvez, de deformação profissional, as minhas escolhas baseiam-se sempre no que entrevejo do carácter das pessoas. :-)
Luísa
é um bom critério, e compreendo que secundarize a ideologia, onde é que ela já vai não é?! bom voto :-)
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