segunda-feira, 8 de junho de 2009



Ir às compras é uma excelente terapia, é destino e remédio santo para sanar aborrecimentos, afastar a monotonia, quebrar a rotina. Procurar ou obter algo que nos agrada distrai, há uma explosão de emoções e uma estimulação física e mental que contribuem para que o ego saia reforçado e renovado. E pode ser algo não muito substancial, a procura (que só por si já distrai) muitas vezes redunda num pequeno objecto ou num livro de baixo valor (a propósito, já há edições de grandes obras a baixo custo, tipo livro de bolso). Isto contribui para a nossa felicidade e bem estar? Sim. Então, façamos compras, à medida do bolso de cada um, claro.

2 comentários:

Luísa A. disse...

Gosto de fazer compras, Flip, mas não muito de «procurar» as compras. O prazer centra-se, julgo eu, no «gastar dinheiro». E como agora perdi a parte do prazer que respeita ao «gasto leviano», o meu prazer limitando-se ao «gasto útil», parece que o gosto de fazer compras se reduziu muitíssimo. É uma actividade a que já mal me dedico. Curiosamente, não sei comprar livros. Não sei seleccionar: ou me apetece tudo, ou nada. A compra de livros é, em minha casa, tarefa eminentemente masculina, e limito-me a dar sugestões. :-)

Flip disse...

Luísa
compreendo essa difícil e árdua situação da compra útil e do desconforto (temporário) da impossibilidade do esbanjamento :-) Mas é facto que nos distrai e satisfaz o ego, além de contribuir para que uma neurazita se desvaneça, e aquele 'saboroso' dilema do levo este, levo aquele, levo os dois, enfim, às vezes sabe bem :-) por isso recomendo tome em mãos ou bata o pé para assumir esse (seu) 'comando' da vontade, vá lá :-)