quinta-feira, 13 de agosto de 2009
É sem dúvida um amigo sincero que a fábula nos esconde nas suas sombras, quando nos apresenta uma divindade favorável, a Sabedoria mesma, tomando a seu cuidado guiar Ulisses, virá-lo para a virtude, esquivá-lo a mil perigos, e fazê-lo gozar o céu, até mesmo na sua cólera.
Se conhecêssemos bem o preço de um verdadeiro amigo, passaríamos a vida a buscá-lo.Seria o maior dos bens que pediríamos ao Céu; e, quando este atendesse aos nossos votos, crer-nos-íamos tão felizes como se nos houvesse criado com várias almas para valerem sobre nossa fraca e miserável máquina.
Montesquieu (Elogio da Sinceridade)
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