
NA ILHA DESERTA
— Pô, Luana.
— Não chega nem perto.
— Mas estamos só você e eu nesta ilha. E estaremos aqui pelo resto de nossas vidas.
— A escolha foi sua. Ninguém me perguntou nada.
— Como é que eu ia saber que a pergunta não era hipotética? Que quando o cara me perguntou que livro, que disco e que mulher eu levaria para uma ilha deserta não era pesquisa? Que ele ia interpretar não como sonho, mas como pedido?
— Você devia ter desconfiado do turbante.
excerto da crónica "Cuidado com o que você pede..." de Luís Fernando Veríssimo.

2 comentários:
:-)))))
este LFV é fixe não é Luísa?
:-)
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