"Mulheres com farinha de trigo"
(Uma tela a óleo, de Lívio de Morais, representando quitandeira)
Angolano
Ser angolano é meu fado e meu castigo
Branco eu sou e pois já não consigo
Mudar jamais de cor e condição
Mas, será que tem cor o coração?
Ser africano não é questão de cor
É sentimento, vocação, talvez amor.
Não é questão, nem mesmo de bandeiras,
De língua, de costumes ou maneiras…
A questão é de dentro, é sentimento
E nas parecenças doutras terras,
Longe das disputas e das guerras
Encontro na distância esquecimento.
Neves e Sousa - 1979
2 comentários:
Também se sente angolano, Flip, agora, na circunstância deste seu regresso às origens? :-)
Luísa,
desde pequenino :-)
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