terça-feira, 5 de maio de 2009



Ao tempo que ele andava para fazer isto.Hesitava. Mas, naquele dia ganhou coragem.
Parou o carro e meteu a carta no correio.
Ao regressar para a viatura exibia um sorriso largo, dir-se-ia que estava feliz e estava mesmo. Pensava já na resposta àquela carta, no rosto dela ao ler o que lhe havia escrito, no sorriso dela e na surpresa que lhe causaria.
Porém, ele não havia colocado remetente, e ponderava agora se ela abriria ou não a carta. Voltou atrás mas a estação de correio já havia encerrado, ninguém estava presente para ele pedir a devolução da carta. Nada a fazer.
Já em casa, mal jantou e dormir, nem pensar, passou mal a noite.
No dia seguinte, no escritório, contou o sucedido ao amigo. Este, aconselhou-o a que ele desse uma palavrinha à destinatária da carta, podia ser que ela já a tivesse recebido.
Assim fez.
Ela não sabia de carta nenhuma e confessou-lhe que já estava noiva do amigo de escritório que lhe havia dado o conselho para telefonar.
Os correios deveriam ter um horário mais alargado.

2 comentários:

Luísa A. disse...

Confusões do eterno triângulo amoroso, potenciadas pelo mau serviço público. ;-D

Flip disse...

Luísa
:-)))