É engraçado, Flip, que corre um debate sobre o assunto no Privilégio dos Caminhos. Não estou segura de que a felicidade se alcance pela inteligência. Claro que um dos atributos da inteligência é a adaptabilidade. Mas outro é a clarividência e não é fácil ser-se feliz quando se vê muito claro. Penso que tem de haver uma «predisposição» para a felicidade. Uma espécie de optimismo intrínseco e inabalável. Sem ele, por muito que a sorte nos bata à porta, não vamos lá. :-)
Luísa penso que esta inteligência tem um pouco de tudo, é quase uma opção, uma escolha em que poderá existir, por exemplo, resignação quanto a certo desejo em prol de um outro, que, pesado, nos garante uma maior satisfação. No fundo, pesando os prós e os contras numa balança em que o fiel é a satisfação do maior número de necessidades individuais, ganha tudo aquilo que pesa mais, tranquilidade em vez de stress (exemplo: associe-se uma carreira fulgurante mas cansativa...há quem prefire a tranquilidade...e isto traduz-se em bem estar, felicidade, etc etc). Pendo, pois, para o estímulo das satisfações individuais (físicas ou morais/intelectuais), e isso implica uma escolha, e aí reside, na escolha, o ser-se inteligente, fazer preponderar o que realmente queremos e não o que a sociedade pretende exigir de nós (ou numa questão de vaidade - o que queremos evidenciar à referida sociedade). E isto pode suscitar uma outra questão, a felicidade vs egoísmo... dá pano pra mangas não é? :-)
2 comentários:
É engraçado, Flip, que corre um debate sobre o assunto no Privilégio dos Caminhos. Não estou segura de que a felicidade se alcance pela inteligência. Claro que um dos atributos da inteligência é a adaptabilidade. Mas outro é a clarividência e não é fácil ser-se feliz quando se vê muito claro. Penso que tem de haver uma «predisposição» para a felicidade. Uma espécie de optimismo intrínseco e inabalável. Sem ele, por muito que a sorte nos bata à porta, não vamos lá. :-)
Luísa
penso que esta inteligência tem um pouco de tudo, é quase uma opção, uma escolha em que poderá existir, por exemplo, resignação quanto a certo desejo em prol de um outro, que, pesado, nos garante uma maior satisfação. No fundo, pesando os prós e os contras numa balança em que o fiel é a satisfação do maior número de necessidades individuais, ganha tudo aquilo que pesa mais, tranquilidade em vez de stress (exemplo: associe-se uma carreira fulgurante mas cansativa...há quem prefire a tranquilidade...e isto traduz-se em bem estar, felicidade, etc etc). Pendo, pois, para o estímulo das satisfações individuais (físicas ou morais/intelectuais), e isso implica uma escolha, e aí reside, na escolha, o ser-se inteligente, fazer preponderar o que realmente queremos e não o que a sociedade pretende exigir de nós (ou numa questão de vaidade - o que queremos evidenciar à referida sociedade). E isto pode suscitar uma outra questão, a felicidade vs egoísmo...
dá pano pra mangas não é?
:-)
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