quarta-feira, 22 de outubro de 2008
"Privamo-nos para mantermos a nossa integridade, poupamos a nossa saúde, a nossa capacidade de gozar a vida, as nossas emoções, guardamo-nos para alguma coisa sem sequer sabermos o que essa coisa é. E este hábito de reprimirmos constantemente as nossas pulsões naturais é o que faz de nós seres tão refinados. Porque é que não nos embriagamos? Porque a vergonha e os transtornos das dores de cabeça fazem nascer um desprazer mais importante que o prazer da embriaguez. Porque é que não nos apaixonamos todos os meses de novo? Porque, por altura de cada separação, uma parte dos nossos corações fica desfeita. Assim, esforçamo-nos mais por evitar o sofrimento do que na busca do prazer.
Sigmund Freud, in 'As Palavras de Freud'"
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4 comentários:
brilhantemente contraditório, bem ao género de quem defende que a "inteligência é o único meio que possuímos para controlar os nossos instintos" :)
Cara Once,
e adequar os comportamentos às oportunidades, com o devido termo
:)
O prazer maior não é fazer o que quer que seja para não se sentir dor?... ;)
Maria
ignorá-la, completamente...(até onde for possível)
;)
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