sábado, 2 de maio de 2009

Hoje, no 'Público':
"Críticas em surdina no Parlamento à lei para dar mais dinheiro “vivo” aos partidos
30.04.2009 - 20h35 São José Almeida, Nuno Simas
A lei que aumenta em mais de um milhão de euros a entrada de dinheiro “vivo” nos cofres dos partidos foi hoje aprovada na Assembleia da República por todos os partidos.(...)Apesar das reservas, feitas em surdina por vários deputados, na hora da votação o único a levantar-se contra a lei foi o socialista António José Seguro, que rompeu a disciplina de voto da maioria. (...)Seguro assumiu as divergências com orientação de voto da maioria. “Esta lei aumenta o financiamento privado, mas não diminui os dinheiros públicos, o que em tempo de crise deveria também concretizar-se”, afirmou o ex-ministro de António Guterres. António José Seguro trabalhou, pelo PS, a lei aprovada em 2003 que reduzia “ao mínimo” (22 mil euros) a entrada de dinheiro vivo.
A mudança hoje aprovada, alertou o deputado, “inverte este princípio” e traduz-se “numa menor exigência” quanto à justificação do dinheiro entrado nos partidos.Com esta alteração, Saldanha Sanches diz que a Assembleia da República faz o país regredir. “Voltamos às malas cheias de notas, das quais uma parte chega aos partidos e outra fica com as pessoas que as recebem”, afirma contundente, para sustentar que “não há razão para estas alterações, numa altura em que todos os organismos públicos estão em contenção de despesas” e quando “os partidos desperdiçam dinheiro, não há necessidade de aumentar o financiamento das campanhas”.

Não concordo com mais este saque aos fundos públicos. E enquanto isto, o zé povinho tem aumentos da treta etc etc etc...uma falta enorme de coerência, transparência e rigor numa democracia que de representativa só tem já o nome.

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