sexta-feira, 20 de novembro de 2009

de repente sinto uma vontade enorme de dizer qualquer coisa mas não me ocorre sobre o quê, ponho-me aqui a recapitular sobre o que seria e nada, nem uma pequena sombra do que abordar, refaço o meu dia desde manhã cedo até ao momento presente a ver se foi algo que captei no quotidiano e nada de novo, o que seria(?!) começo a rodopiar em seco, dou voltas e mais voltas ao miolo e não surge nada que indique sobre o que queria botar escrita ou versar sobre, ensaio um pequeno texto mas à quinta palavra desisto, fico num impasse, volto a reformular tudo de novo, tudo aponta para que tenha caído num círculo vicioso, um beco sem saída, nem uma janela se abre sobre o que queria abordar hoje, nada, enfim, temo concluir a zeros, sem mais nem menos, aliás, sem menos, melhor dizendo, sem nada, absolutamente nada, e não, não é logro algum, tão pouco manobra dilatória ou algo do género, pura e simplesmente uma tentativa frustrada para escrever algo, uma branca, mas uma branca que ganha autenticidade, que vê a luz do dia, acontece! Mas uma branca à luz do dia permanece branca? E se o dia for cinzento? Uma cinzenta?

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