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"Ir ver o mar. Vê-lo de vez em quando e sempre com a mesma fascinação. Que é que vem dele para assim nos fascinar? A sua força imensa diante da nossa pequenez. O seu mistério visível e inquietante porque é o invisível da sua visibilidade. O irrisório da sua absurda convulsão e o aceno indistinto que vem de trás do horizonte e não sabemos o que é. O aroma a espaço, uma memória confusa de aventura, o sinal presente da sua infinitude ausente, a dilatação de nós a um poder imenso, um certo conluio com Deus."
Vergílio Ferreira - in "Pensar"
5 comentários:
Há um fascínio, sim, que tem a ver com a sua imensidão, Flip. O que pode isso representar, por que nos toca, não sei. Mas têm-se sensações afins na planície alentejana ou, imagino que ainda mais, na savana africana. :-)
Luísa,
sem dúvida, são estes espaços que nos habilitam a adquirir alguma reflexão e também reconhecer a maravilha da criação
:-)
Fico completamente arrebatada frente à imensidão e à imprevisibilidade ! :O
Dulce,
ficamos pequeninos não é?
:-)
a solidão na curva das ondas
um beijo
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