domingo, 26 de outubro de 2008
Já não me deparava com a beleza de viajar de noite há algum tempo, cheguei até a parar na berma da estrada para contemplar o céu estrelado, era um manto negro sarapintado de brilhantes luzinhas que saltitavam no meu olhar e enchiam a minha alma de um contentamento intrigante, uma admiração incessante, quanta perfeição existe no espaço, o caos inicial parece ir desembocando num plano previamente traçado, pensado ou objecto de uma suposição tão forte quanto plausível de acontecer, tornando real um sonho, orion ali, cassiopeia acolá, tudo é belo, tudo parece perfeito.
Respirei fundo e só na sexta velocidade me dei conta de que ia a infringir o código da estrada, mas tinha uma atenuante, estava a seguir um cometa...
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4 comentários:
A noite fora das cidades – e das auto-estradas - é, de facto, diferente, Flip. Parece mais misteriosa, mais profunda. E tem esse céu estrelado que nunca vemos por aqui. E (no meu caso) medo de lobos e salteadores a atravessar-se-nos no caminho… ;-D
luísa,
permita que a escolte quando passar nesses caminhos que refere, não que tenha um físico hercúleo, mas sou tu cá tu lá com o lobo mau ;-)
costumo dizer Caro Flip que longe da cidade o céu tem estrelas .. dentro dela apenas luzes :)
mas isso é porque sou também (ou fui) .. menina-do-campo.
Vejo que correu lindamente a sua ida às raizes.
Ainda bem :)
Boa semana
Cara once,
diz muito bem, no campo as estrelas têm outro brilho, invisíveis na cidade :-)
boa semana pra si tb.
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