segunda-feira, 9 de novembro de 2009


o muro da vergonha caíu há vinte anos, a ideologia que lhe servia de argamassa apodreceu e a liberdade triunfou fazendo no entanto milhares de vítimas. Mas continuam a existir outros muros da vergonha, o muro que divide a Cisjordânia de Israel e o que impede a passagem de imigrantes mexicanos para os Estados Unidos são os mais conhecidos, mas ainda há mais.
O exemplo mais recente vem da Eslováquia. Em outubro, uma muralha de 150 metros de comprimento e dois de altura foi erguida na cidade de Ostrovany, uma comunidade rural no nordeste do país, com o intuito de isolar um acampamento de ciganos.
No Rio de Janeiro também foi construído outro muro, com o argumento de evitar que construções precárias em favelas destruam trechos da vegetação da Mata Atlântica. No entanto, ONGs e movimentos sociais alegam ser na verdade uma forma de separar as partes mais ricas da sociedade das mais humildes.
Enfim, os muros para deitar abaixo não acabam, acabarão algum dia ?

2 comentários:

Luísa A. disse...

Tenho dificuldade em chegar a um pensamento sintético sobre a utilidade dos muros, Flip. Recolho-me, portanto, a um silêncio prudente. ;-D

Flip disse...

Luísa
muito sensata. aguardo quando tiver notícias :-)