terça-feira, 30 de setembro de 2008
Continuamos a sorver o triunfo do descanso. É preciso senti-lo e frui-lo até ao último raio de sol deste verão, sorver tudo bem sorvido até que a normalidade se instale de novo e a modorra dos dias curtos domine de novo o nosso dia-a-dia. Até lá... toca a disfrutar tudo, até ao ínfimo pormenor.
Discover Coldfeet!
"Comem, dormem, copulam, defecam, tal como qualquer um... mas tão pomposos na sua arrogância, tão autoritários e tirânicos, tão altivamente críticos dos outros. Quantas botas lambiam ainda há pouco? E com que fins? E, em breve, estarão uma vez mais a fazer o mesmo."
Marco Aurélio, Meditações, Livro X
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Não digam mais que a língua portuguesa é complicada...
ler em voz alta) (read it loud)
'Três bruxas olham para três relógios Swatch. Qual bruxa olha para qual
relógio Swatch?'
Agora em inglês/Now in English:
'Three witches watch three Swatch watches. Which witch watches which Swatch
watch?'
Foi fácil?... Então agora para os especialistas.
Easy?... Then now only for experts.
'Três bruxas suecas e transexuais olham para os botões de três relógios
Swatch suíços. Qual bruxa sueca transexual olha para qual botão de qual
relógio Swatch suíço?'
Agora em inglês/Now in English:
'Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches.
Which Swedish switched witch watches which Swiss Swatch watch switch?'
Então?... O português é assim tão difícil...?
ler em voz alta) (read it loud)
'Três bruxas olham para três relógios Swatch. Qual bruxa olha para qual
relógio Swatch?'
Agora em inglês/Now in English:
'Three witches watch three Swatch watches. Which witch watches which Swatch
watch?'
Foi fácil?... Então agora para os especialistas.
Easy?... Then now only for experts.
'Três bruxas suecas e transexuais olham para os botões de três relógios
Swatch suíços. Qual bruxa sueca transexual olha para qual botão de qual
relógio Swatch suíço?'
Agora em inglês/Now in English:
'Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches.
Which Swedish switched witch watches which Swiss Swatch watch switch?'
Então?... O português é assim tão difícil...?
A nova escravatura dos Chineses em África...
Peter Hitchens deu-se ao trabalho de se infiltrar nas zonas de garimpo da Zâmbia e do Congo para observar as condições subhumanas em que são extraídos materiais raros, em especial cobalto, que estão a alimentar a rápida industrialização da China.
Diz que os chineses estão a desenvolver "uma nova escravatura em África" através de um esquema simples:
China offers both rulers and the ruled in Africa the simple, squalid advantages of shameless exploitation.
For the governments, there are gargantuan loans, promises of new roads, railways, hospitals and schools - in return for giving Peking a free and tax-free run at Africa's rich resources of oil, minerals and metals.
For the people, there are these wretched leavings, which, miserable as they are, must be better than the near-starvation they otherwise face.
Ou seja e em suma, as vantagens oferecidas pelos chineses em troca do acesso àquelas matérias-primas aos governos destes países africanos (empréstimos gigantescos, promessas de estradas, caminhos de ferro, escolas...) tornam-se contudo demasiado miserabilistas para os povos desses mesmos territórios, autênticas migalhas o que recebem, mas, mesmo assim, é bem melhor do que morrerem à fome com aqueles governos que os regem...
Por que será que não ouvimos e lemos hoje a indignação que se levantou há seis décadas quando eram os europeus que faziam a mesmíssima coisa?
Aqui entre nós, já nem posso com as lojas dos chineses, é que não trazem vantagem absolutamente nenhuma ao mercado e economia, e o que o nosso governo lhes assegurou? Ausência de tributação durante x anos (que se transforma em financiamentos, incentivos...) etc etc...será que vale a pena continuar com esta palhaçada? Acho que não...
(p/ler o artigo clicka no título)
domingo, 28 de setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Ainda a ignóbil mentira...
Um texto desassombrado. As mentiras duram um, dez, vinte, trinta anos, mas acabam por ser desmontadas. Ler a obra de Manuel Amaro Bernardo é ajuda precisosa para quantos, inocentes ludibriados, perseveram na mitologia que foi imposta pela propaganda marxista. Os mil soldados portugueses negros fuzilados pelo PAIGC, aqui evocados no seu martírio.
No Prefácio desta obra lê-se, a páginas tantas..."...Desprezámos apressadamente populações indefesas; não terminámos a guerra em África, abandonámos a guerra em África! E não só em territórios onde havia guerra..." e também "...Sonhei que a Epopeia Portuguesa: as viagens marítimas, a expansão, a construção e defesa de um Império, teria por fim a formação de Nações autónomas e independentes, com condições para o exercício da liberdade e do progresso dos respectivos Povos. Mas o sonho terminou em pesadelo, porque o fim foi uma tragédia, uma fuga apressada, abandonando-se sem o mínimo respeito populações; ia dizer à sua sorte, mas, na verdade, ao seu azar. Uma autêntica descolonização "especial de corrida".
Também tenho direito ao meu "stress pós-traumático", que será irreversível, porque virei a morrer como um português envergonhado...". (No Combustões)
A História está-se a compor, a pouco e pouco a verdade revela-se e Um dia, oxalá cá esteja ainda, gostarei de ver aqueles políticos na guilhotina, os que abandonaram os seus concidadãos, que os traíram, que os deixaram à sua sorte (ao azar, melhor dizendo...), quando tudo podiam ter feito para salvaguardar o que lhes pertencia e lhes custou a ganhar, incluindo a HONRA...Uma vergonha seus #o=º+*....
Frases soltas nesta sexta-fiera soalheira ...
O único sitio onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário (Albert Einstein)
Tudo tem um fim. Só a salsicha tem dois (Provérbio Alemão)
Nada mais perigoso que políticos sem ideias mas cheios de iniciativas (Desconhecido)
É assustador os decisores desatarem a tomar decisões que ninguém pediu e cuja necessidade ninguém sente, apenas para mostrar serviço (Desconhecido)
O único sitio onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário (Albert Einstein)
Tudo tem um fim. Só a salsicha tem dois (Provérbio Alemão)
Nada mais perigoso que políticos sem ideias mas cheios de iniciativas (Desconhecido)
É assustador os decisores desatarem a tomar decisões que ninguém pediu e cuja necessidade ninguém sente, apenas para mostrar serviço (Desconhecido)
Primeiro olha para a foto. Se não te aperceberes de nenhuma anormalidade lê o texto abaixo.
Estes homens estão a instalar pilares de ferro numa calçada de betão no Porto para impedir o estacionamento de carros em frente a um bar. No flagrante desta foto eles estão limpando e terminando o trabalho. Quanto tempo achas que vai levar para perceberem onde está estacionado o carro deles?
eheheh...
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
5 minutos para rir:
Como trabalho de casa a professora pede para os alunos fazerem uma rima.
No dia seguinte ..
- Diga a sua rima, Joãozinho ?
- Lá vem o canguru com uma flor no cu.
Indignada, a professora manda-o refazer a rima. No fim da aula ..
- Joãozinho, diga novamente a sua rima
- Lá vem o canguru com uma flor na bochecha, porque no cu a professora não deixa.
- - - -
Ao entrar na sala de aulas, a professora escorrega e dá um grande trambolhão. Na queda, saia sobe-lhe até à cabeça.
Levanta-se imediatamente, toda irritada, ajeita-se, e pergunta aos alunos :
- Luisinho, o que é que você viu ?
- Vi os seus joelhos, professora.
- Um dia de suspensão ! E você, Carlinhos ?
- Vi as suas coxas, professora.
- Um mês de suspensão. E você, Joãozinho ?
O Joãozinho pega nos cadernos e dirige-se para a porta de saída da aula :
- Bom, pessoal... até para o ano que vem ..
- - - -
É época dos exames finais e a professora mandou os seus brilhantes alunos escreverem uma redacção, onde fossem tratados os seguintes temas :
1 - Religião, 2 - Monarquia, 3 - Sexo, 4 - Mistério.
Passado meio minuto, o Joãozinho levanta a mão e diz que terminou.
A professora, sem acreditar, pede-lhe que leia a sua redacção.
Ele levanta-se, pega na folha de papel, coça a garganta e diz :
'Meu Deus! Foram ao cú à Rainha! Quem terá sido ?'
- - - -
Na escola, a professora falava dos animais :
- Para que serve a ovelha, Mariazinha ?
- Para nos dar a lã, professora ...
- E para que serve a galinha, Manelzinho ?
- Para nos dar os ovos ...
- E para que serve a vaca, Joãozinho ?
- Para nos passar os trabalhos para casa .
- - - -
A Lili Caneças vai ao médico para fazer um tratamento revolucionário anti-rugas (mais um):
- A sra. só terá de colocar um parafuso no topo da cabeça, escondido no couro cabeludo. Sempre que aparecerem rugas basta girar o parafuso que a sua pele é puxada para cima e as rugas desaparecem.
Quer experimentar?
- Claro, Dr. Isso parece o máximo!
6 meses depois volta para uma consulta:
- Dr., essa técnica do parafuso é óptima, fantástica, mas apareceram-me estes papos por baixo dos olhos!
- Minha Sra. esses papos são as mamas. E se não deixar o parafuso quieto, daqui a 15 dias vai ter barba!
- - - -
Diz o Primeiro-Ministro para um dos seus muitos Secretários:
- Vou atirar esta nota de 100 Euros pela janela e fazer um português feliz.
- ó Sr. Primeiro-Ministro, não acha preferível atirar 2 de 50 e fazer 2 portugueses felizes? - diz o Secretário.
- Não faça isso, Sr. Primeiro-Ministro. Atire 20 notas de 5 e faça 20 portugueses felizes! - diz o Escriturário lá no seu canto.
Ouvindo isto tudo, reage a senhora de limpeza: Porque é que o senhor Primeiro-Ministro não se atira da janela e faz dez milhões de portugueses felizes?
:)
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
BMW Gina...fantástico!!!
o novo BMW Gina
A busca por carrocerias cada vez mais leves é um dos grandes desafios dos projectistas de automóveis. Alumínio, titânio e fibra de carbono são os materiais mais utilizados na criação de um veículo, mas por que não utilizar tecido? Foi justamente isso que a BMW fez com o seu novo carro conceito... Chamado de GINA Light Visionary Model, o modelo, uma espécie de Z4M de pano, segue o que a marca chama de 'design orgânico'.
Capaz de mudar de forma, o carro futurista possui um chassi composto por cabos de alta resistência e barras de fibra de carbono. Por baixo dos panos, a BMW afirma que o GINA - sigla em alemão para Geometria e Funções Adaptavias - possui uma série de pequenos motores elétrico-hidráulicos, responsáveis pelas mudanças no formato da carroceria.
Os faróis, tanto frontais quanto traseiros, ficam escondidos sob o tecido quando estão apagados e abrem-se como pálpebras ao serem acionados, imitando os movimentos do olho humano.
Apesar do aspecto metálico do tecido que cobre o chassis, pequenos detalhes pelo carro denunciam o material alternativo. Ao abrir as portas vê-se claramente o tecido, que fica enrugado. O acesso ao motor é como abrir uma jaqueta, porém, no lugar de um zíper, motores elétricos cuidam da abertura do capô. Mesmo sendo algo impensável para os tempos atuais, a BMW afirma que a solução pode ser usada na indústria. Quem diria que mecânicos no futuro seriam substituídos por costureiros!
Para ver a demontração no YouTube clicka no título. Fantástico!
terça-feira, 23 de setembro de 2008
AINDA ESTOU À ESPERA
Sim sim, é sobre aqueles emails que me mandam. Fiz o que me disseram amigos
Mandei o e-mail para 10 pessoas como me disseram
Ainda estou à espera que a tal coisa aconteça...
Para todos os meus amigos que, nos últimos tempos, me mandaram "realizações de desejos", cartas-corrente, anjos de bondades, santos e santas milagrosos e outras promessas, se eu encaminhasse e também devolvesse, alguma coisa boa iria acontecer...
NADA FUNCIONOU
Para o futuro, por favor, mandem-me dinheiro, vodka, whisky, vinho, cerveja, chocolate, entradas de cinema ou vales para os melhores restaurantes, bilhetes de avião etc etc.
OBRIGADO
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
imagem de P Casquilho - Olhares
É o outono que chega, sinal de que o tempo muda, e com ele mudamos nós também, é o inevitável fim dos dias grandes, cheios de luz, e o começo dos dias pequenos e cinzentos em que a natureza se despe e se transforma num vestido de cores magníficas, escondidas até agora por essa mesma luz que nos enchia os dias. Visto assim, até gosto do outono, sinal de que a vida continua...
Discover Lou Rawls!
domingo, 21 de setembro de 2008
Hoje pus os meus olhos numa obra de Ondjaki, "Bom dia Camaradas". Este jovem autor angolano transporta-nos para uma Angola onde ainda predominava a cooperação cubana e que decorre na sua infância. Como ele próprio diz, "A infância é um antigamente que sempre volta. Este livro é muito isso: busca a exposição dos momentos, dos cheiros e das pessoas que fazem parte do meu antigamente, numa época em que angola e os luandenses formavam um universo peculiar. Tudo isto contado pela voz da criança que fui, tudo isto embebido na ambiência dos anos 80: Os cartões de abastecimento, os professores cubanos, o hino cantado de manhã. Todas estas coisas, mais o camarada António... Esta estória ficcionada, sendo também parte da minha história, devolveu-me memórias carinhosas. Permitiu-me fixar, em livro, um mundo que é já passado. Um mundo que me aconteceu e que, hoje, é um sonho saboroso de lembrar". Assim o jovem angolano Ondjaki define o seu 'Bom dia camaradas'."
Aqui fica uma breve passagem: "Se isto que eu vou dizer existe, então aquela noite tinha um cheiro quente, que pode ser uma coisa, imaginem, onde se ponha rosas muito encarnadas, folhas de trepadeira com um bocadinho de poeira, muita relva, barulho de grilos, barulho de lesmas a andar em cima da baba, barulho de gafanhotos, um só barulho de cigarra, um cacto pequeno, fetos verdes, duas folhas grandes de bananeira e um tufo enorme de chá de caxinde, assim tudo bem espremido, eu acho que ia ser o cheiro desta noite."
Ao ler esta pequena passagem do escrito, não pude deixar de me sentir também transportado para a minha infância e recordar, em Angola, o cheiro da terra molhada após um trovoada enorme, onde o ribombar dos trovões tudo abanava e as faíscas dos relâmpagos sulcavam os céus rasgando-o em várias formas, sinuosas, o cheiro da floresta e os barulhos que dela emergiam em simultâneo com um silêncio só quebrado pelo som de uma ou outra pequena cascata ou um pequeno riacho e que nos proporcionava um bem estar sem paralelo, o linguajar das aves que pareciam gritar e anunciar a nossa presença, de uma beleza sem igual, ou, quando me encontrava em Luanda, o cheiro do mar, aquela brisa que nos entrava nas narinas e que saía da restinga e da baía. Obrigado Ondjaki, por momentos revivi os doces tempos dessa infância africana, que jamais esquecerei, que me enriqueceu e moldou o ser e a alma.
Cinco indivíduos de nacionalidade portuguesa entram pela fronteira
angolana num carro novo.
Chegados à fronteira, depararam com um 'cinzentinho' (polícia
sanguessuga fronteiriço angolano).
O fiscal deu uma volta em redor do carro e disse aos viajantes:
- Vocês não pode passarrr.
- Mas porquê?! - perguntou o Tuga
- É porque vocês são cinco num Audi A Quatro.
- E daí?! - questionou o viajante - Isso não tem nada a ver! Quatro é o
tipo do carro, mas se o senhor olhar os documentos vai ver que é um
carro de cinco lugares.
- Isso não me interrressa - disse o 'cinzentinho' - O meu chefe dize
que num Audi A Quatro só pode ter quatro passageiros.
- Mas isso é um absurdo!! - indignou-se o Tuga - Vá chamar o seu chefe, eu quero falar com ele.
- Agora não é possível, pá! Ele está muito ocupado...
- Ocupado com o quê?!
- Com os dois viajantes do Fiat Uno...
angolana num carro novo.
Chegados à fronteira, depararam com um 'cinzentinho' (polícia
sanguessuga fronteiriço angolano).
O fiscal deu uma volta em redor do carro e disse aos viajantes:
- Vocês não pode passarrr.
- Mas porquê?! - perguntou o Tuga
- É porque vocês são cinco num Audi A Quatro.
- E daí?! - questionou o viajante - Isso não tem nada a ver! Quatro é o
tipo do carro, mas se o senhor olhar os documentos vai ver que é um
carro de cinco lugares.
- Isso não me interrressa - disse o 'cinzentinho' - O meu chefe dize
que num Audi A Quatro só pode ter quatro passageiros.
- Mas isso é um absurdo!! - indignou-se o Tuga - Vá chamar o seu chefe, eu quero falar com ele.
- Agora não é possível, pá! Ele está muito ocupado...
- Ocupado com o quê?!
- Com os dois viajantes do Fiat Uno...
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Como os Bónus convivem com as falências...
Como o capitalismo "selvagem" vai falhando...
"A maioria dos líderes das empresas que entraram ou estão em vias de entrar em colapso financeiro nos Estados Unidos recebeu bónus significativos pelos objectivos cumpridos em 2007. O primeiro lugar no pódio das compensações cabe a John Thain, CEO da Merril Lynch, que no ano passado arrecadou 10,6 milhões de euros em prémios de desempenho.
O Lehman Brothers (LB), protagonista da maior falência de sempre nos EUA, pagou três milhões de euros em bónus ao CEO Richard Fuld, no exercício fiscal do ano passado. O gestor de 62 anos recebeu menos do que em 2006 (4,4 milhões de euros). Ainda assim, e não obstante o LB ter vindo a acumular dívidas que chegaram aos 452 mil milhões de euros, manteve o benefício.
Também a AIG, seguradora para a qual se viram agora as atenções, decidiu premiar o seu CEO, Martin Sullivan, com 2,7 milhões de euros, embora tenha registado prejuízos de 5,3 mil milhões de euros no último trimestre de 2007. Sullivan foi substituído por Robert Willumstad em Junho, mês em que a empresa apresentou os piores resultados dos últimos 89 anos. O despedimento rendeu-lhe mais 33,2 milhões de euros (10,6 milhões de indemnização, 2,8 milhões de bónus pelos seis meses de trabalho e 19,8 milhões em acções)."
In Público.(basta clickar no título)
UM POLÍTICO
Um Político que assistia a uma sessão da Câmara de Comércio pediu a palavra, mas viu a sua pretensão negada com base na alegação de nada ter a ver com o comércio.
— Senhor Presidente — disse um Membro Idoso, levantando-se: considero a objecção infundada. Este cavalheiro tem uma estreita e íntima relação com o comércio: ele próprio é uma mercadoria.
Ambrose Bierce (1842-1914?), in Esopo emendado & outras fábulas fantásticas, trad. Fernando Gonçalves, p. 59, Antígona, 1996.
(na Insonia)
Um Político que assistia a uma sessão da Câmara de Comércio pediu a palavra, mas viu a sua pretensão negada com base na alegação de nada ter a ver com o comércio.
— Senhor Presidente — disse um Membro Idoso, levantando-se: considero a objecção infundada. Este cavalheiro tem uma estreita e íntima relação com o comércio: ele próprio é uma mercadoria.
Ambrose Bierce (1842-1914?), in Esopo emendado & outras fábulas fantásticas, trad. Fernando Gonçalves, p. 59, Antígona, 1996.
(na Insonia)
Balanço dos 33 anos:
- ainda hoje a minha opinião continua a ser de que os portugueses falharam, não estavam à altura da situação, não tiveram presente a dimensão do momento, não tinham estofo mental para tamanha missão, histórica, a sua visão estava toldada de um vermelho político muito carregado, e essa cor inibia-os de pensar por si sós e de uma forma racional e inteligente, foram marionetes, podiam ter feito melhor, muito melhor, foram pelo meio mais fácil, acobardaram-se até, envergonharam todos os que os precederam, a História classificá-los-à de políticos e militares precipitados sem qualquer estofo de sentido de Estado, imberbes e inexperientes, carregados de teoria mas sem experiência e domínio prático das responsabilidades que lhes seriam exigíveis, mal preparados para assumir os destinos de uma freguesia, quanto mais de um Estado, enfim, actores menores de um teatro de rua chamados a governar uma nação. Claro que deu buraco, mas o pior é que a factura foi paga pelos outros, eu incluído, azar o meu. Ainda hoje me é difícil aceitar tudo isto e conviver na mesma sociedade com estes incompetentes, não sei se algum dia esta “maladie” passará;
- o que deveria ter sido feito? Ora, basta recordar o que já na altura se vinha falando para as colónias, independência, pois claro, sem condições, e hoje teríamos vários Brasis em África, e Portugal só ganharia com isso pois manter-se-iam os laços históricos e económicos com o outorgante da soberania conferida aos novos povos e nações africanas. Mas essa independência teria que ser faseada no tempo, nada de precipitações, todos os direitos dos residentes (independentemente da cor, raça, credo religioso etc etc) teriam que ser acautelados. Isto teria sido feito por quem tivesse cabecinha, sentido de Estado e vistas largas, incluindo saber-se que ser português é respeitar todo um passado de história e de brava gente que deu mais mundos ao mundo;
- Tendo optado pela via europeia, pois era aí, diziam eles, que residia o destino desta nossa pátria, os grandes “cabeças” da nação tornaram-se e tornaram-nos os pedintes da europa, e decorrido este tempo todo, mantemo-nos teimosamente entre os países mais pobres da União Europeia. Alguma coisa está a falhar, caramba!!! O que será? Não terá isto a ver com o facto de as grandes “cabeças” afinal terem metido água? Serão inaptos e incapazes? Não se vê de quando em quando um deles por África, mendigando os favores políticos e económicos dos novos senhores dos países africanos de língua oficial portuguesa? Agora, neste mesmo momento, não nos queremos voltar novamente para o hemisfério sul? Não nos daria jeito escoar para lá toda a nossa mão-de-obra (já lá andam muitos portugueses, jovens licenciados ao serviço das Auditoras por exemplo) e não são aqueles novos países grandes parceiros dos nossos grupos económicos? Mas...não estou a perceber nada, afinal não era destino “nosso” a europa? Serão cataventos estes políticos? Andamos à mercê do vento é? Ah, falamos de hipocrisia não é? Pois...
- 33 anos decorridos e está bem de ver quem beneficiou com tudo isto, nos escalões dos principais beneficiados estão alguns políticos e militares, dir-se-ia até que a revolução lhes deu jeito, aliás, todo este sistema político é altamente favorável à classe que se vem albergando nas várias instâncias do poder, com autênticas benesses salariais, mordomias e reformas substanciais, votando os demais portugueses a uma vida rotineira, sem grandes ambições, remediável, a quem o futuro é e foi limitado, o país é carente economicamente, culpa exclusiva de uma nova classe de dirigentes que a partir da partidocrassia se revela incapaz de conferir um destino mais feliz a todos e a cada um dos residentes em Portugal. Hélas!!! Fico à espera do Euromilhões, do Totoloto e Loto 2 ou do Joker para os mandar a todos àquela parte, aí é que eu me vou rir deles, pois até agora têm-se eles rido de mim. Assinado:Flipvinagre/Setembro de 2008.
Ainda sobre os poderes da Vírgula (,)
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
deus Ex Machina
O futuro anda por aí...o trabalho em conceitos e inovações tecnológicas para o futuro deve dar um estimulo extraordinário a todos os que trabalham nessa área. É o caso deste concept car da autoria de Jake Loniak, que ele próprio designa por sport bike (tipo bicicleta desportiva)com capacidade para ser parqueado em pé e ser praticamente um "vestido" do seu utilizador. São conceitos extraordinários e que necessitam do apadrinhamento das grandes marcas ou de qualquer outro mecenas para andarem para a frente, é o caso. Porém, a sua utilização é discutível, vejam os comentários. Para mais pormenores clickem no título e leiam o artigo.
As You Like It (Como Vos Agradar)
O mundo inteiro é um palco. Todos os homens e mulheres não passam de actores, Têm as suas entradas e saídas; E na sua vida um homem desempenha muitos papéis; Os seus actos têm sete idades. Primeiro, a criança, Gritando e babando nos braços da ama. Depois o escolar chorão, com a sua pasta. E a sua brilhante face matinal, vai rastejando como um caracol De má vontade para a escola. E depois o apaixonado Suspirando como uma fornalha, com uma balada triste Composta para a sobrancelha da sua namorada. Mais tarde um soldado, Cheio de estranhos juramentos, e barbado como um leopardo, Zeloso da honra, e violento e rápido na luta, Buscando a bolha de ar que é a fama. Até na boca do canhão. E depois a vez do juiz, Com a sua barriga redonda recheada com um bom capão, De olhos severos e barba de corte formal, Cheio de sábios refrões e exemplos modernos, E assim representa o seu papel. A sexta idade se transforma Em calças longas e chinelos, Com óculos no nariz e a bolsa de lado, Seus calções da juventude, bem conservados, demasiadamente largos Para suas magras canelas; e a sua forte voz viril, Transformando-se novamente em falsetes infantis, apita E assobia o seu som. A última cena de todas, Que põe fim a esta estranha história cheia de acontecimentos, É uma segunda infância e um simples esquecimento, Sem dentes, sem olhos, sem paladar, sem nada. WILLIAM SHAKESPEARE
O mundo inteiro é um palco. Todos os homens e mulheres não passam de actores, Têm as suas entradas e saídas; E na sua vida um homem desempenha muitos papéis; Os seus actos têm sete idades. Primeiro, a criança, Gritando e babando nos braços da ama. Depois o escolar chorão, com a sua pasta. E a sua brilhante face matinal, vai rastejando como um caracol De má vontade para a escola. E depois o apaixonado Suspirando como uma fornalha, com uma balada triste Composta para a sobrancelha da sua namorada. Mais tarde um soldado, Cheio de estranhos juramentos, e barbado como um leopardo, Zeloso da honra, e violento e rápido na luta, Buscando a bolha de ar que é a fama. Até na boca do canhão. E depois a vez do juiz, Com a sua barriga redonda recheada com um bom capão, De olhos severos e barba de corte formal, Cheio de sábios refrões e exemplos modernos, E assim representa o seu papel. A sexta idade se transforma Em calças longas e chinelos, Com óculos no nariz e a bolsa de lado, Seus calções da juventude, bem conservados, demasiadamente largos Para suas magras canelas; e a sua forte voz viril, Transformando-se novamente em falsetes infantis, apita E assobia o seu som. A última cena de todas, Que põe fim a esta estranha história cheia de acontecimentos, É uma segunda infância e um simples esquecimento, Sem dentes, sem olhos, sem paladar, sem nada. WILLIAM SHAKESPEARE
Ditado Chinês:
Há um ditado Chinês que diz: Se dois homens se cruzam numa estrada, cada um deles transportando um pão, e se, ao encontrarem-se, eles trocarem os pães, cada homem vai embora com um pão. Porém, se os dois homens que se cruzam na estrada, transportarem cada um uma ideia, e se, ao encontrarem-se, eles trocarem as ideias, cada homem vai embora com duas. Sempre que possível troca ideias...
Há um ditado Chinês que diz: Se dois homens se cruzam numa estrada, cada um deles transportando um pão, e se, ao encontrarem-se, eles trocarem os pães, cada homem vai embora com um pão. Porém, se os dois homens que se cruzam na estrada, transportarem cada um uma ideia, e se, ao encontrarem-se, eles trocarem as ideias, cada homem vai embora com duas. Sempre que possível troca ideias...
O Botão...
Isto é de enaltecer...
O Argumento da Honra
Baptista-Bastos
A ética republicana iluminava as virtudes do carácter e a grandeza dos princípios. As revoluções, idealmente, não são, apenas, alterações económicas e substituições de regimes. Transportam a ideia feliz de modificar as mentalidades. Essa mistura de sonho e ingenuidade nunca se resolveu. A esperança no nascimento do "homem novo" não é exclusiva dos bolcheviques. O homem das revoluções jamais abandonou o ideal de alterar o curso da História e de modelar os seus semelhantes à imagem estremecida das suas aspirações.
É uma ambição desmedida? Melhor do que ninguém, respondeu Sebastião da Gama: "Pelo sonho é que vamos/comovidos e mudos./Chegamos? Não chegamos?/Partimos. Vamos. Somos." A ética republicana combatia a sociedade do dinheiro, da superstição religiosa, da submissão, e pedia aos cidadãos que fossem instrumentos de liberdade. As "raízes vivas", de que falou Basílio Teles.
Fomos perdendo, sem sobressalto nem indignação, a matriz ética da República. De vez em quando, releio as páginas que narram os desassossegados dezasseis anos que durou o novo regime, obstinadamente defendido por muitos a quem se impunha a consciência do compromisso. Esses, entre o aplauso e o assobio, percorreram o caminho que vai do silêncio à perseguição, do exílio ao assassínio político. Morreram pobres. São os heróis de uma história que se dissipou, porque o fascismo impediu nos fosse contada, nas exactas dimensões das suas luzes e das suas sombras.
Relembrei estes episódios ao tomar conhecimento, pelo semanário Sol, de que Ramalho Eanes prescindira dos retroactivos a que tinha direito, relativos à reforma como general, nunca por ele recebidos. A importância ascende a um milhão e trezentos mil euros. É um assunto cujos contornos conformam uma pequena vindicta política. Em 1984, foi criada uma lei "impedindo que o vencimento de um presidente da República fosse acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência que aufiram do Estado." O chefe do Governo era Soares; o chefe do Estado, Ramalho Eanes, que, naturalmente, promulgou a lei.
O absurdo era escandaloso. Qualquer outro funcionário poderia somar reformas. Menos Eanes. Catorze anos depois, a discrepância foi corrigida. Propuseram ao ex- -presidente o recebimento dos retroactivos. Recusou. Eu não esperaria outra coisa deste homem, cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum. Ele reabilita a tradição de integridade de que, geralmente, a I República foi exemplo. Num país onde certas pensões de reforma são pornográficas, e os vencimentos de gestores" atingem o grau da afronta; onde súbitos enriquecimentos configuram uma afronta e a ganância criou o seu próprio vocabulário - a recusa de Eanes orgulha aqueles que ainda acreditam no argumento da honra.
In "DN"
Nota: O chuchalista deve estar piurso, pqp
Baptista-Bastos
A ética republicana iluminava as virtudes do carácter e a grandeza dos princípios. As revoluções, idealmente, não são, apenas, alterações económicas e substituições de regimes. Transportam a ideia feliz de modificar as mentalidades. Essa mistura de sonho e ingenuidade nunca se resolveu. A esperança no nascimento do "homem novo" não é exclusiva dos bolcheviques. O homem das revoluções jamais abandonou o ideal de alterar o curso da História e de modelar os seus semelhantes à imagem estremecida das suas aspirações.
É uma ambição desmedida? Melhor do que ninguém, respondeu Sebastião da Gama: "Pelo sonho é que vamos/comovidos e mudos./Chegamos? Não chegamos?/Partimos. Vamos. Somos." A ética republicana combatia a sociedade do dinheiro, da superstição religiosa, da submissão, e pedia aos cidadãos que fossem instrumentos de liberdade. As "raízes vivas", de que falou Basílio Teles.
Fomos perdendo, sem sobressalto nem indignação, a matriz ética da República. De vez em quando, releio as páginas que narram os desassossegados dezasseis anos que durou o novo regime, obstinadamente defendido por muitos a quem se impunha a consciência do compromisso. Esses, entre o aplauso e o assobio, percorreram o caminho que vai do silêncio à perseguição, do exílio ao assassínio político. Morreram pobres. São os heróis de uma história que se dissipou, porque o fascismo impediu nos fosse contada, nas exactas dimensões das suas luzes e das suas sombras.
Relembrei estes episódios ao tomar conhecimento, pelo semanário Sol, de que Ramalho Eanes prescindira dos retroactivos a que tinha direito, relativos à reforma como general, nunca por ele recebidos. A importância ascende a um milhão e trezentos mil euros. É um assunto cujos contornos conformam uma pequena vindicta política. Em 1984, foi criada uma lei "impedindo que o vencimento de um presidente da República fosse acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência que aufiram do Estado." O chefe do Governo era Soares; o chefe do Estado, Ramalho Eanes, que, naturalmente, promulgou a lei.
O absurdo era escandaloso. Qualquer outro funcionário poderia somar reformas. Menos Eanes. Catorze anos depois, a discrepância foi corrigida. Propuseram ao ex- -presidente o recebimento dos retroactivos. Recusou. Eu não esperaria outra coisa deste homem, cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum. Ele reabilita a tradição de integridade de que, geralmente, a I República foi exemplo. Num país onde certas pensões de reforma são pornográficas, e os vencimentos de gestores" atingem o grau da afronta; onde súbitos enriquecimentos configuram uma afronta e a ganância criou o seu próprio vocabulário - a recusa de Eanes orgulha aqueles que ainda acreditam no argumento da honra.
In "DN"
Nota: O chuchalista deve estar piurso, pqp
terça-feira, 16 de setembro de 2008
O teclista e membro fundador dos Pink Floyd, Richard Wright, morreu nesta segunda-feira aos 65 anos após uma curta batalha contra o câncer, conforme anunciou um seu assessor.
Ele era o terceiro compositor do grupo e contribuiu com músicas nos principais álbuns do grupo inglês como “Dark Side Of The Moon” (1973) e “Wish You Were Here” (1975). Um momento de grande tristeza. Até sempre Rik.Aqui fica a homenagem, em jeito de bossa nova, lindo.
Discover Holly Wilson!
So, so you think you can tell Heaven from Hell,
blue skies from pain.
Can you tell a green field from a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year,
Running over the same old ground.
What have you found? The same old fears.
Wish you were here.
Pink Floyd
domingo, 14 de setembro de 2008
Quem te ama de verdade? - teste simples
Tira finalmente as dúvidas.
Para você saber quem te ama de verdade, faça o seguinte teste:
1 - Tranque seu cachorro e sua esposa(o) no porta-mala do carro.
2 - Aguarde exatamente uma hora (uma hora mesmo, senão o teste não dá certo).
3 - Abra o porta-mala do carro.
4 - Veja quem estará feliz em te ver novamente.
Delectatio Morosa
Não há pecado sem vontade - e sem demora.
O olhar concupiscente para mulher alheia é pecado? Parece ser o que resulta dos Evangelhos (Mateus, 5:28). Não, respondem os subtilíssimos Doutores da Igreja, para haver pecado é preciso a intenção: o instante do olhar não conta, até porque pode ser involuntário ou inocente. O que é pecado é a retenção demorada da visão no espírito, o "peccatum morosae delectationis", o abrigar com intenção algo que devia ter sido descartado instantaneamente, mal atingisse o espírito, diz Santo Agostinho (De Trinitate, XII), e São Tomás de Aquino concorda (Summa Theologiae, 1a-2ae.74.6.ad3).
Sabiam-na toda, os Santos Padres. Olhemos, desviemos o olhar e depois esqueçamos, e tudo vai bem...
(n'o Jansenista)
Não há pecado sem vontade - e sem demora.
O olhar concupiscente para mulher alheia é pecado? Parece ser o que resulta dos Evangelhos (Mateus, 5:28). Não, respondem os subtilíssimos Doutores da Igreja, para haver pecado é preciso a intenção: o instante do olhar não conta, até porque pode ser involuntário ou inocente. O que é pecado é a retenção demorada da visão no espírito, o "peccatum morosae delectationis", o abrigar com intenção algo que devia ter sido descartado instantaneamente, mal atingisse o espírito, diz Santo Agostinho (De Trinitate, XII), e São Tomás de Aquino concorda (Summa Theologiae, 1a-2ae.74.6.ad3).
Sabiam-na toda, os Santos Padres. Olhemos, desviemos o olhar e depois esqueçamos, e tudo vai bem...
(n'o Jansenista)
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Assalto no Alentejo
Dois alentejanos assaltaram um banco, fugiram de carro e, quando se julgaram a salvo, pararam numa estrada secundária a descansar.
Diz um: - Atão, aproveitamos para contar o dinhêro?
Responde o outro: - Na vale a pena essa trabalhêra, logo no telejornal dizem quanto é!
ó Carochaaaaa... :)
Dois alentejanos assaltaram um banco, fugiram de carro e, quando se julgaram a salvo, pararam numa estrada secundária a descansar.
Diz um: - Atão, aproveitamos para contar o dinhêro?
Responde o outro: - Na vale a pena essa trabalhêra, logo no telejornal dizem quanto é!
ó Carochaaaaa... :)
APRENDA A PERDOAR
*Ninguém vai para frente se não abrir mão do orgulho.
Aprendam com esse exemplo:
*Ao aproximar-se do balcão da recepção de um hotel, um
homem tem a sua atenção atraída por um barulho e, ao virar-se, esbarra o cotovelo no seio de uma linda mulher.
Meio sem graça, meio envergonhado ele diz:
- Mil desculpas. Se o seu coração for macio como seu seio, tenho certeza de que me perdoará.
A mulher lisonjeada responde:
- E se o seu "coiso" for duro como seu cotovelo, meu apartamento é o 114.
LINDO!!!!!!!!! ISSO QUE É PERDÃO!!!!!!!!!! :)
*Ninguém vai para frente se não abrir mão do orgulho.
Aprendam com esse exemplo:
*Ao aproximar-se do balcão da recepção de um hotel, um
homem tem a sua atenção atraída por um barulho e, ao virar-se, esbarra o cotovelo no seio de uma linda mulher.
Meio sem graça, meio envergonhado ele diz:
- Mil desculpas. Se o seu coração for macio como seu seio, tenho certeza de que me perdoará.
A mulher lisonjeada responde:
- E se o seu "coiso" for duro como seu cotovelo, meu apartamento é o 114.
LINDO!!!!!!!!! ISSO QUE É PERDÃO!!!!!!!!!! :)
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Diario de uma condutora loira
MEU QUERIDO DIÁRIO ROSA,
5 de Agosto
Passei no exame de condução!
Posso agora dirigir o meu próprio carro, sem ter que ouvir as recomendações dos instrutores, sempre dizendo : 'por aí é sentido proibido!', 'Vamos sair da contra-mão!', 'Olha a velhinha!', 'Trava! Trava!', e outras coisas do género.
Nem sei como agüentei estes últimos dois anos e meio...
8 de Agosto
A Auto-Escola fez uma festa de despedida para mim!
Fiquei muito emocionada!
Os instrutores nem sequer deram aulas!
Um deles disse que ia à missa....
Julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar. Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carta não merecia tal exagero. Eles foram muito generosos!
12 de Agosto
Comprei meu carro e, infelizmente, tive que deixá-lo no stand para substituir o pára-choque traseiro pois, quando tentei sair, engatei marcha-atrás ao invés da primeira. Deve ser falta de prática!
Também...há uma semana que não conduzo...
14 Agosto
Já tenho o carro.
Fiquei tão feliz ao sair do stand que resolvi dar um passeio. Parece que muitos outros tiveram a mesma idéia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos buzinando como num casamento...
Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 km por hora.
Os outros gostaram e buzinaram ainda mais.
Foi muito giro...
22 Agosto
Os meus vizinhos são impecáveis.
Colocaram posters avisando em grandes letras 'ATENÇÃO ÀS MANOBRAS' e marcaram, com tinta branca fluorescente, um lugar bem espaçoso para eu estacionar e, para minha segurança e conforto, proibiram os filhos de saírem à rua enquanto durassem as manobras.
Penso que é tudo para não me perturbarem.
Ainda há gente boa neste mundo...
10 de Setembro
Os outros motoristas têm hábitos estranhos.
Além de acenarem muito, estão sempre gritando.
Não escuto nada, por estar com os vidros fechados, mas parece que querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido, através de leitura labial, um deles dizendo: 'Vai para casa '.
Não sei como ele adivinhou para onde eu ia! Acho isso espantoso.
De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão que desce os vidros, vou tirar muitas dúvidas.
19 de Setembro
A Cidade é muito mal iluminada.
Fiz hoje o meu primeiro passeio nocturno e tive de andar sempre com os faróis nos máximo, para ver tudo direitinho.
Todos os motoristas com quem me cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram os máximos e alguns chegaram mesmo a fazer sinais de luzes.
Só não percebi a razão das buzinadelas. Talvez para espantar algum bicho. Sei lá.
26 de Setembro
Hoje envolveram-me num acidente.
Entrei numa rotunda e como tinha muito carro(não quero exagerar mas deviam ser, no mínimo, uns quatro!), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e bati no monumento no centro da rotunda.
Acho que deviam limitar a circulação nas rotundas a um carro de cada vez.
3 de Outubro
Estou em maré de azar.
Fui buscar o carro à oficina e, logo na saída, troquei os pés, acelerando fundo em vez de travar. Bati num carro que ia a passar,amassando todo o lado direito.
Insisti em dizer que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir para si mesmo:
'É tudo minha culpa! É tudo 'minha culpa! Que Deus me perdoe!'
O motorista , por coincidência, era o inspector que me aprovou no exame de condução. Um bom homem, sem dúvida...
sorry blondies :)
MEU QUERIDO DIÁRIO ROSA,
5 de Agosto
Passei no exame de condução!
Posso agora dirigir o meu próprio carro, sem ter que ouvir as recomendações dos instrutores, sempre dizendo : 'por aí é sentido proibido!', 'Vamos sair da contra-mão!', 'Olha a velhinha!', 'Trava! Trava!', e outras coisas do género.
Nem sei como agüentei estes últimos dois anos e meio...
8 de Agosto
A Auto-Escola fez uma festa de despedida para mim!
Fiquei muito emocionada!
Os instrutores nem sequer deram aulas!
Um deles disse que ia à missa....
Julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar. Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carta não merecia tal exagero. Eles foram muito generosos!
12 de Agosto
Comprei meu carro e, infelizmente, tive que deixá-lo no stand para substituir o pára-choque traseiro pois, quando tentei sair, engatei marcha-atrás ao invés da primeira. Deve ser falta de prática!
Também...há uma semana que não conduzo...
14 Agosto
Já tenho o carro.
Fiquei tão feliz ao sair do stand que resolvi dar um passeio. Parece que muitos outros tiveram a mesma idéia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos buzinando como num casamento...
Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 km por hora.
Os outros gostaram e buzinaram ainda mais.
Foi muito giro...
22 Agosto
Os meus vizinhos são impecáveis.
Colocaram posters avisando em grandes letras 'ATENÇÃO ÀS MANOBRAS' e marcaram, com tinta branca fluorescente, um lugar bem espaçoso para eu estacionar e, para minha segurança e conforto, proibiram os filhos de saírem à rua enquanto durassem as manobras.
Penso que é tudo para não me perturbarem.
Ainda há gente boa neste mundo...
10 de Setembro
Os outros motoristas têm hábitos estranhos.
Além de acenarem muito, estão sempre gritando.
Não escuto nada, por estar com os vidros fechados, mas parece que querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido, através de leitura labial, um deles dizendo: 'Vai para casa '.
Não sei como ele adivinhou para onde eu ia! Acho isso espantoso.
De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão que desce os vidros, vou tirar muitas dúvidas.
19 de Setembro
A Cidade é muito mal iluminada.
Fiz hoje o meu primeiro passeio nocturno e tive de andar sempre com os faróis nos máximo, para ver tudo direitinho.
Todos os motoristas com quem me cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram os máximos e alguns chegaram mesmo a fazer sinais de luzes.
Só não percebi a razão das buzinadelas. Talvez para espantar algum bicho. Sei lá.
26 de Setembro
Hoje envolveram-me num acidente.
Entrei numa rotunda e como tinha muito carro(não quero exagerar mas deviam ser, no mínimo, uns quatro!), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e bati no monumento no centro da rotunda.
Acho que deviam limitar a circulação nas rotundas a um carro de cada vez.
3 de Outubro
Estou em maré de azar.
Fui buscar o carro à oficina e, logo na saída, troquei os pés, acelerando fundo em vez de travar. Bati num carro que ia a passar,amassando todo o lado direito.
Insisti em dizer que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir para si mesmo:
'É tudo minha culpa! É tudo 'minha culpa! Que Deus me perdoe!'
O motorista , por coincidência, era o inspector que me aprovou no exame de condução. Um bom homem, sem dúvida...
sorry blondies :)
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
PÉROLAS DA TV CABO
Calinadas de clientes da TV Cabo...(à portuguesa, claro!)
A minha mulher não saiu de casa à espera que a viessem montar!
- O senhor tem computador?
- Tenho sim... tá ao fundo da escada! É o da água ou o da luz?
Boa tarde! Era para activar o meu desqualificador.
Bom dia! Eu quero ter o canal sexual em minha casa...
Era para saber se já tinham motivado a minha tvbox!
Uma cliente: Atão vieram cá montar a minha vizinha de cima e não me montaram a mim porquê???
Era só para dar o numero do pib para descontar no banco.
Uma cliente: Era só para dizer que já me montaram... Aliás, acabaram mesmo agora de me montar, e por acaso fiquei muito satisfeita... fiquei mesmo, o que é foram-se logo embora sem me sintonizar os canais...'
Era só para activar a TVSporting...
Uma cliente: Pois... realmente montaram-me lá em cima e depois montaram-me em baixo e quanto a isso tudo bem. Só não gostei foi que me riscassem o chão todo!!!'
Tenho a Superbox ligada
Queria desistir da playbox
Cliente brasileira: Já paguei a factura!
Operador: Onde efectuou?
Cliente: Lá naquela loja como se chama, a sex-shop (payshop)...
Cliente: Era só para confirmar se sempre me vêm cá montar amanhã...
Despiste técnico:
Operador: Desligue e ligue a powerbox e já deve ficar a funcionar
Cliente: Já fiz e não dá nada!!'
Operador: Depois de ligar a powerbox, que luzes é que tem acesas?
Cliente: A da sala e a da cozinha, porquê, faz interferência?
Calinadas de clientes da TV Cabo...(à portuguesa, claro!)
A minha mulher não saiu de casa à espera que a viessem montar!
- O senhor tem computador?
- Tenho sim... tá ao fundo da escada! É o da água ou o da luz?
Boa tarde! Era para activar o meu desqualificador.
Bom dia! Eu quero ter o canal sexual em minha casa...
Era para saber se já tinham motivado a minha tvbox!
Uma cliente: Atão vieram cá montar a minha vizinha de cima e não me montaram a mim porquê???
Era só para dar o numero do pib para descontar no banco.
Uma cliente: Era só para dizer que já me montaram... Aliás, acabaram mesmo agora de me montar, e por acaso fiquei muito satisfeita... fiquei mesmo, o que é foram-se logo embora sem me sintonizar os canais...'
Era só para activar a TVSporting...
Uma cliente: Pois... realmente montaram-me lá em cima e depois montaram-me em baixo e quanto a isso tudo bem. Só não gostei foi que me riscassem o chão todo!!!'
Tenho a Superbox ligada
Queria desistir da playbox
Cliente brasileira: Já paguei a factura!
Operador: Onde efectuou?
Cliente: Lá naquela loja como se chama, a sex-shop (payshop)...
Cliente: Era só para confirmar se sempre me vêm cá montar amanhã...
Despiste técnico:
Operador: Desligue e ligue a powerbox e já deve ficar a funcionar
Cliente: Já fiz e não dá nada!!'
Operador: Depois de ligar a powerbox, que luzes é que tem acesas?
Cliente: A da sala e a da cozinha, porquê, faz interferência?
terça-feira, 9 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Recebido por email da minha querida amiguinha Ani...enfim, esta capacidade de rirmos de nós próprios deve ter algo de saudável...pelo menos ficamos bem dispostos.
A diferença entre Paraíso e Inferno:
O Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são portugueses e tudo é organizado pelos suíços.
O Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos portugueses ..
A diferença entre Paraíso e Inferno:
O Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são portugueses e tudo é organizado pelos suíços.
O Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos portugueses ..
George Orwell, blogger
George Orwell, o 'blogger' póstumo
George Orwell, escritor britânico (autor de "O Triunfo dos Porcos", uma das suas obras mais polémicas) começou a escrever um diário a 9 de Agosto de 1938. Desde então, registar no papel o quotidiano dos seus pensamentos e da sua vida passou a ser um hábito permanente.
Agora, desde o último 9 de Agosto de 2008, 70 anos depois, os seus pensamentos, curiosidades e reflexões estão disponíveis na íntegra na Net. A iniciativa parte da Orwell Prize, fundação que organiza o prémio para escrita política com o nome do escritor.
A sua “escrita mais pessoal”, a que está nos seus diários, pode ser vista diariamente no blogue orwelldiaries.wordpress.com
Segundo o professor Seaton, professor na universidade de Westminster, conhecemos um Orwell observador: “É Orwell não na sua vertente mais polémica; é Orwell numa vertente mais controlada e observadora”. “Acho que se vivesse nos dias de hoje seria certamente um blogger”, afirmou Seaton citado pelo "New York Times".
in PÚBLICO (continuar a ler?click no titulo)
domingo, 7 de setembro de 2008
Até onde deve ir a tolerância religiosa?
Pai esfaqueou rapariga por falar com soldado
Abdel-Qader Ali não tem dúvidas: o mínimo que a filha merecia era morrer. O crime da rapariga de 17 anos? Ter-se apaixonado por um dos 1500 soldados britânicos estacionados na cidade iraquiana de Baçorá. "Se eu soubesse no que ela se ia transformar, tê-la-ia matado logo que a mãe a deu à luz"
Foi no jardim da sua casa que o homem de 46 anos recordou como teve "o apoio dos meus amigos que também são pais e sabem que o que ela fez é inaceitável". A própria polícia, que chegou a deter Abdel-Qader umas horas, deu-lhe razão. "Todos sabem que os crimes de honra são impossíveis de evitar", disse o iraquiano, segundo o qual "os agentes ficaram ao meu lado o tempo todo a dar-me os parabéns pelo que fizera".
Quando o pai de Rand soube que a filha se andava a encontrar com o militar, perdeu a cabeça. "Entrou em casa com os olhos raiados de sangue e a tremer", recordou ao The Observer a mãe da rapariga. Quando viu o marido a sufocar a filha com o pé, Leila Hussein chamou os dois filhos, de 21 e 23 anos, para ajudarem a irmã. Mas quando o pai lhes disse o motivo da agressão estes ainda o ajudaram.
Considerada "impura", Rand não teve direito a funeral e os tios cuspiram sobre o seu corpo quando este foi lançado a uma vala.
Irreal? Não, infelizmente isto ocorreu mesmo, em pleno séc.XXI, é verdade...daí a minha intolerância perante estes fanáticos das milícias iraquianas e muçulmanos...a vida para eles tem um outro conceito, que é inconcebível para nós ocidentais, mas o pior é que no seio deles próprios, como referia esta bela rapariga, graça uma oposição calada e silenciosa, um inferno, afinal (esta rapariga em declarações ao Daily Mail, dizia para as amigas, o britânico era "muito diferente dos homens de cá, rudes e analfabetos".). A notícia no DN (clicka no título), estupidez, de bradar aos céus...
Recebi por email...
Achei engraçado e apeteceu-me partilhá-lo.
"Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim: Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. Morreu antes de fazer a pontuação.
A quem deixava ele a fortuna?
Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
...
Moral da história: Assim é a vida. Pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz toda a diferença."
Achei engraçado e apeteceu-me partilhá-lo.
"Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim: Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. Morreu antes de fazer a pontuação.
A quem deixava ele a fortuna?
Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
...
Moral da história: Assim é a vida. Pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz toda a diferença."
Hoje no Público:
vale a pena ler integralmente a crónica de Vasco Pulido Valente contra essa «simplicidade» bruta e ignorante que os republicanos norte-americanos e a direita europeia tanto parecem apreciar.
«Democracia e mediocridade
Vasco Pulido Valente
No ataque a Obama, a Convenção do Partido Republicano, que não podia recorrer ao racismo puro e duro (embora indirectamente o fizesse), preferiu concentrar o seu ódio ao homem no que nele, a seguir à cor, acha mais detestável: a educação. Isto pode parecer estranho num partido dedicado à independência, liberdade e criatividade do indivíduo de que falou sempre com grande entusiasmo. Mas não é.
O que os republicanos detestam em Obama é uma educação aristocrática e privilegiada (Direito Constitucional em Harvard e, a seguir, em Nova Iorque, na Universidade de Colúmbia) e o respeito que ela ainda inspira. Em compensação, a candidata à vice-presidência, Sarah Palin, é muito estimada por ter tirado um vago curso de Jornalismo e um mestrado sem valor numa universidade desconhecida.
Como diria Luís Filipe Menezes, se por lá andasse, Obama é um "elitista" do Leste; Sarah uma perfeita representante das "bases". Obama não merece confiança, porque pensa bem e fala bem, e porque, percebendo a complexidade do mundo, não o vê com a intolerância e o primitivismo do americano "normal". A uma pessoa assim, quase um "europeu", com certeza que falta a convicção e a coragem para impor a supremacia da América e para "sentir" a difícil vida dos "pequenos".
Sarah Palin, com duas noções desconexas na cabeça e a brutalidade dos simples, pertence, real e simbolicamente, à mítica "pequena cidade" do interior que o cinismo urbano não conseguiu contaminar; à "pequena cidade" ordeira e beata, em que vizinhos se ajudam e o "espírito comunitário" não enfraqueceu.»
vale a pena ler integralmente a crónica de Vasco Pulido Valente contra essa «simplicidade» bruta e ignorante que os republicanos norte-americanos e a direita europeia tanto parecem apreciar.
«Democracia e mediocridade
Vasco Pulido Valente
No ataque a Obama, a Convenção do Partido Republicano, que não podia recorrer ao racismo puro e duro (embora indirectamente o fizesse), preferiu concentrar o seu ódio ao homem no que nele, a seguir à cor, acha mais detestável: a educação. Isto pode parecer estranho num partido dedicado à independência, liberdade e criatividade do indivíduo de que falou sempre com grande entusiasmo. Mas não é.
O que os republicanos detestam em Obama é uma educação aristocrática e privilegiada (Direito Constitucional em Harvard e, a seguir, em Nova Iorque, na Universidade de Colúmbia) e o respeito que ela ainda inspira. Em compensação, a candidata à vice-presidência, Sarah Palin, é muito estimada por ter tirado um vago curso de Jornalismo e um mestrado sem valor numa universidade desconhecida.
Como diria Luís Filipe Menezes, se por lá andasse, Obama é um "elitista" do Leste; Sarah uma perfeita representante das "bases". Obama não merece confiança, porque pensa bem e fala bem, e porque, percebendo a complexidade do mundo, não o vê com a intolerância e o primitivismo do americano "normal". A uma pessoa assim, quase um "europeu", com certeza que falta a convicção e a coragem para impor a supremacia da América e para "sentir" a difícil vida dos "pequenos".
Sarah Palin, com duas noções desconexas na cabeça e a brutalidade dos simples, pertence, real e simbolicamente, à mítica "pequena cidade" do interior que o cinismo urbano não conseguiu contaminar; à "pequena cidade" ordeira e beata, em que vizinhos se ajudam e o "espírito comunitário" não enfraqueceu.»
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