segunda-feira, 1 de setembro de 2008

As tribos do Rio Omo, na Etiópia...a maravilhosa conjugação do homem com a natureza






As tribos do Omo. Nos confins da Etiópia, Hans Sylvester fotografou durante seis anos tribos onde homens, mulheres, crianças, velhos, são gênios de uma arte ancestral.

Aos seus pés, o rio Omo, sobre um triângulo Etiópia-Sudão-Quênia, o grande vale do Rift que separa lentamente da África, uma região vulcânica que fornece uma imensa paleta de pigmentos, ocre vermelho, caulim branco, verde revestido, amarelo luminoso ou cinzento das cinzas.
Eles têm o dom da pintura, e o seu corpo é uma imensa tela. A força da sua arte é definida em três palavras: os dedos, a velocidade e a liberdade.

Desenham com as mãos abertas, da extremidade das unhas, às vezes com uma extremidade de madeiras, cobrem-se de colmo, um caule esmagado.
Gestos vivos,rápidos,espontâneos, para além da infância, este movimento essencial que procuram os grandes mestres contemporâneos quando aprenderam muito e tentam esquecer tudo.

Acho maravilhoso esta fusão do homem com o meio, como o homem se adapta e, assim, como ele próprio faz parte da natureza. Digam lá se não é divinal...

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http://veja.abril.com.br/191005/p_090.html

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