domingo, 7 de setembro de 2008
Até onde deve ir a tolerância religiosa?
Pai esfaqueou rapariga por falar com soldado
Abdel-Qader Ali não tem dúvidas: o mínimo que a filha merecia era morrer. O crime da rapariga de 17 anos? Ter-se apaixonado por um dos 1500 soldados britânicos estacionados na cidade iraquiana de Baçorá. "Se eu soubesse no que ela se ia transformar, tê-la-ia matado logo que a mãe a deu à luz"
Foi no jardim da sua casa que o homem de 46 anos recordou como teve "o apoio dos meus amigos que também são pais e sabem que o que ela fez é inaceitável". A própria polícia, que chegou a deter Abdel-Qader umas horas, deu-lhe razão. "Todos sabem que os crimes de honra são impossíveis de evitar", disse o iraquiano, segundo o qual "os agentes ficaram ao meu lado o tempo todo a dar-me os parabéns pelo que fizera".
Quando o pai de Rand soube que a filha se andava a encontrar com o militar, perdeu a cabeça. "Entrou em casa com os olhos raiados de sangue e a tremer", recordou ao The Observer a mãe da rapariga. Quando viu o marido a sufocar a filha com o pé, Leila Hussein chamou os dois filhos, de 21 e 23 anos, para ajudarem a irmã. Mas quando o pai lhes disse o motivo da agressão estes ainda o ajudaram.
Considerada "impura", Rand não teve direito a funeral e os tios cuspiram sobre o seu corpo quando este foi lançado a uma vala.
Irreal? Não, infelizmente isto ocorreu mesmo, em pleno séc.XXI, é verdade...daí a minha intolerância perante estes fanáticos das milícias iraquianas e muçulmanos...a vida para eles tem um outro conceito, que é inconcebível para nós ocidentais, mas o pior é que no seio deles próprios, como referia esta bela rapariga, graça uma oposição calada e silenciosa, um inferno, afinal (esta rapariga em declarações ao Daily Mail, dizia para as amigas, o britânico era "muito diferente dos homens de cá, rudes e analfabetos".). A notícia no DN (clicka no título), estupidez, de bradar aos céus...
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