sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ainda a ignóbil mentira...



Um texto desassombrado. As mentiras duram um, dez, vinte, trinta anos, mas acabam por ser desmontadas. Ler a obra de Manuel Amaro Bernardo é ajuda precisosa para quantos, inocentes ludibriados, perseveram na mitologia que foi imposta pela propaganda marxista. Os mil soldados portugueses negros fuzilados pelo PAIGC, aqui evocados no seu martírio.
No Prefácio desta obra lê-se, a páginas tantas..."...Desprezámos apressadamente populações indefesas; não terminámos a guerra em África, abandonámos a guerra em África! E não só em territórios onde havia guerra..." e também "...Sonhei que a Epopeia Portuguesa: as viagens marítimas, a expansão, a construção e defesa de um Império, teria por fim a formação de Nações autónomas e independentes, com condições para o exercício da liberdade e do progresso dos respectivos Povos. Mas o sonho terminou em pesadelo, porque o fim foi uma tragédia, uma fuga apressada, abandonando-se sem o mínimo respeito populações; ia dizer à sua sorte, mas, na verdade, ao seu azar. Uma autêntica descolonização "especial de corrida".
    Também tenho direito ao meu "stress pós-traumático", que será irreversível, porque virei a morrer como um português envergonhado...". (No Combustões)

A História está-se a compor, a pouco e pouco a verdade revela-se e Um dia, oxalá cá esteja ainda, gostarei de ver aqueles políticos na guilhotina, os que abandonaram os seus concidadãos, que os traíram, que os deixaram à sua sorte (ao azar, melhor dizendo...), quando tudo podiam ter feito para salvaguardar o que lhes pertencia e lhes custou a ganhar, incluindo a HONRA...Uma vergonha seus #o=º+*....

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