quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Como os Bónus convivem com as falências...




Como o capitalismo "selvagem" vai falhando...
"A maioria dos líderes das empresas que entraram ou estão em vias de entrar em colapso financeiro nos Estados Unidos recebeu bónus significativos pelos objectivos cumpridos em 2007. O primeiro lugar no pódio das compensações cabe a John Thain, CEO da Merril Lynch, que no ano passado arrecadou 10,6 milhões de euros em prémios de desempenho.
O Lehman Brothers (LB), protagonista da maior falência de sempre nos EUA, pagou três milhões de euros em bónus ao CEO Richard Fuld, no exercício fiscal do ano passado. O gestor de 62 anos recebeu menos do que em 2006 (4,4 milhões de euros). Ainda assim, e não obstante o LB ter vindo a acumular dívidas que chegaram aos 452 mil milhões de euros, manteve o benefício.
Também a AIG, seguradora para a qual se viram agora as atenções, decidiu premiar o seu CEO, Martin Sullivan, com 2,7 milhões de euros, embora tenha registado prejuízos de 5,3 mil milhões de euros no último trimestre de 2007. Sullivan foi substituído por Robert Willumstad em Junho, mês em que a empresa apresentou os piores resultados dos últimos 89 anos. O despedimento rendeu-lhe mais 33,2 milhões de euros (10,6 milhões de indemnização, 2,8 milhões de bónus pelos seis meses de trabalho e 19,8 milhões em acções)."

In Público.(basta clickar no título)

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