sexta-feira, 6 de março de 2009



«Da maneira como o Governo aposta na informática, sem qualquer espécie de visão crítica das coisas, se gastasse um quinto do que gasta, em tempo e em recursos, com a leitura, talvez houvesse em Portugal um bocadinho mais de progresso. O Magalhães, nesse sentido, é o maior assassino da leitura em Portugal. Chegou-se ao ponto de criticar aquilo a que chamaram “cultura livresca”. O que é terrível. É a condenação do livro. Quando o livro é a melhor maneira de transmitir cultura. Ainda é a melhor maneira. A coroa de todo este novo aparelho ideológico que está a governar a escola portuguesa – e noutras partes do mundo – é o Magalhães. Ele foi transformado numa espécie de bezerro de ouro da nova ciência e de uma nova cultura, que, em certo sentido, é a destruição da leitura.»

António Barreto in Revista Ler n.º78

2 comentários:

Maria Eduarda disse...

E ainda por cima o dito navegador está cheio de erros... deve ser de tanto navegar. E alguém me explica porque é que a tradução foi entregue a um emigrante português em França?. Se tivessem falado comigo teria dito logo que dava asneira. Eu bem sei o que eles sabem de português!!!!

Flip disse...

tudo isto é triste MÉ, e revela muita precipitação, a qual está directamente relacionada com a pressa de mostrar qualquer coisinha, para fins eleitorais etc etc...um desastre!