nos dias que correm já não causa estranheza toda e qualquer inversão da realidade a que nos fomos habituando, agora no i li esta notícia que desperta aquela rebeldiazinha que tanto nos liberta:
"Quer saber o que está a fazer sucesso em Espanha? Um livro onde a Cinderela é rebelde, torna-se vegetariana, sai do baile de madrugada.... e sem o príncipe encantado. Já a Branca de Neve toma prozac para combater a depressão.
A obra "A cinderela que não queria comer perdizes" vendeu mais de 50 mil exemplares em Espanha nas primeiras semanas após o lançamento.
A história foi criada pela escritora Nunila López Salamero, com desenhos de Myriam Cameros Sierra e começou por uma brincadeira.
A cinderela do século XXI percebe que é uma mulher maltratada pela madrasta e pelas irmãs, abandonada pelo pai, obrigada a ser magra para "caber" em roupas número 38 e o príncipe, depois de se tornar seu marido,passa a ser mandão e um eterno insatisfeito.
Também nos contos, a Bela Adormecida explica como acordou sozinha, a Branca de Neve como deixou o Prozac e decidou bronzear-se até ficar morena."
A ler, claro!
2 comentários:
Flip, é verdade que algumas histórias infantis clássicas têm subjacentes valores ligeiramente ultrapassados. Acho interessante que sejam reescritas, mas receio, em todo o caso, que o impacto das novas versões se cinja aos adultos. Uma Bela Adormecida que acorda sozinha, sem príncipe, nem beijo, não vai, pela certa, encantar nenhuma criança. Nem alguns adultos, de resto... ;-)
Luísa,
mas tem um certo gosto agri-doce ver descobertas as historiazinhas com que nos encheram a cabeça, o lado revolucionário e rebelde desperta nestas ocasiões :-)
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