quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


É das sensações que aprecio, calcorrear as ruas da baixa após o bulício do dia-a-dia, elas já descansam, solitárias, e é então que tenho o privilégio de as ver no seu estado puro, sentir-lhes as formas e as cores, a sua verdadeira dimensão, é aí que o nosso diálogo é mais profícuo, e no ar ainda parecem flutuar as conversas que ela presenciou, os risos e os choros a que assistiu, nessa hora elas confessam-me tudo, e eu oiço-as, num silêncio delicioso.

2 comentários:

Luísa A. disse...

Tenho de fazer essa peregrinação nocturna um dia destes, Flip. A Baixa – e nomeadamente a Rua Augusta – apresenta-nos actualmente, entre turistas e mendigos, uma fauna um tanto estranha, quase suspeita, que me amedronta um pouco. ;-)

Flip disse...

Luísa
sim, não está fácil, mas não tenha receio, permita que aponte um horário ainda possível, por volta das 9...
:-)