quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


Disse ela, balbuciando, Sempre podes inventar histórias, tecer diálogos e conspirações, armar enredos e construir paradigmas! Ele deitou-lhe um olhar de indiferença. Foi a única resposta que conseguiu esboçar. Não se atrevia a confessar-lhe que era o que sempre fazia. E inventas também as personagens, continuou ela com aquela voz meiga e terna. Ele olhou-a e sorriu, era tudo o que conseguia exprimir. Foi outra resposta ao seu jeito. Não lhe podia dizer que ela era uma personagem inventada.