sábado, 20 de dezembro de 2008


Um breve passeio a Sintra para renovar minha amizade com os travesseiros. Amizade que já vem de longa data, diga-se. É uma espécie de pacto, de quando em quando traçam-se novas etapas neste convívio. Ao dobrar a esquina vejo alguém falar com os cavalos, era um francês. Os cavalos estavam hirtos, apenas a sua cauda esboçava aqui e ali um ar de graça para afugentar as moscas. Não estavam a dar troco ao francês, nada, talvez não percebessem o que ele estivesse a dizer-lhes, aposto nesta versão, é o mais certo. Em todo o caso, a dado momento o cavalo da direita sacudiu-se todo, estrebuchou, até os cascos levantou do chão. Algo que o francês disse não lhe caíu bem. O François recuou e afastou-se. Há dias assim, uma pessoa fala fala fala e nada, ninguém ouve, nem os cavalos!!! E quando se fala francês com eles, pior! Ainda bem que os travesseiros não falam, mas escutam tão bem!!!

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