segunda-feira, 2 de março de 2009


Breve relato dos acontecimentos da noite em que se fez luz:
Foi um clarão imenso, todos correram para as janelas, para as portas, num repente o povo todo estava na rua, a noite tornara-se dia, ninguém dormira, os olhos e a boca exprimiam um espanto generalizado, as pessoas questionavam-se sobre o momento, as sirenes começavam a soar e os agentes da autoridade tomavam posições, que é isto(?) perguntavam-se, todos para as suas casas, o povo recusava-se e interpelava os que o queriam encurralado com interrogações para as quais não havia resposta, ninguém sabia de nada, tudo parecia surreal, abstruso, até que, farto de não saber nada de nada, alguém na multidão gritou, alto, hoje não houve noite, que quereis(?), ide mas é trabalhar, depois do almoço fazei a sesta que logo recuperais algumas horas de sono. E assim como vieram assim se foram, macambúzios e indolentes, uns tinham olheiras enormes, outros não paravam de abrir a boca e outros ainda pareciam sonâmbulos. Foi uma não noite daquelas!

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