casa tradicional - Olivª do Hospital - foto flipvinagre
A casa como se fosse a crisálida,
e os seus habitantes esperando - os seres
do casulo, aprendendo a vida.
Não bato à porta, para
não os perturbar, nem saber
as feições do seu rosto, o som
da sua voz, a articulação
de uma frase sem fim.
Mas o olhar que atravessa
as paredes, como o vidro transparente
da eternidade, adivinha os corpos
em volta da mesa, os brindes
que secaram nos seus copos,
os olhares cúmplices
no viço dos minutos.
E entro pela porta fechada,
juntando-me ao grupo dos que
acordam para a vida.
e os seus habitantes esperando - os seres
do casulo, aprendendo a vida.
Não bato à porta, para
não os perturbar, nem saber
as feições do seu rosto, o som
da sua voz, a articulação
de uma frase sem fim.
Mas o olhar que atravessa
as paredes, como o vidro transparente
da eternidade, adivinha os corpos
em volta da mesa, os brindes
que secaram nos seus copos,
os olhares cúmplices
no viço dos minutos.
E entro pela porta fechada,
juntando-me ao grupo dos que
acordam para a vida.
Nuno Júdice
2 comentários:
Linda a casa, lindo o poema.
Gi
glad you like it
;-)
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