segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Era um equilibrista muito senhor de si, orgulhoso, corajoso e hábil. Se fosse francês, dir-se-ia qu’il était un remarquable artiste. Para ele, andar em cima da corda não tinha segredos. Nos dias do seu show, com o seu fato reluzente, ele entrava em cena com aquele típico rufar dos tambores e saía sempre ovacionadíssimo. Anos mais tarde, com a perícia que adquirira, já fazia o seu número artístico de olhos fechados. Mas era um grande gabarola, exaltava a sua performance perante todo o mundo, até que, um dia, um rapazinho que o tinha ido ver com o seu grupo escolar, perguntou-lhe porque é a corda estava colocada a meio metro do chão...
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