domingo, 25 de janeiro de 2009
Hoje, diz a imprensa, os chineses entram no ano do boi, do búfalo, sei lá.
Confesso que não simpatizo muito com chineses, desde que invadiram o Tibete cortei relações com esta raça. Mas hoje dei comigo a pensar nestas tretas todas dos anos disto e daquilo, nas crenças que se arrastam há não sei quantos milénios, carregadas de simbologia e superstições e que alimentam quer os vendedores destes artifícios quer os crentes que neles depositam confiança e procuram respostas para os seus anseios e cura dos seus males. Mas mais sinistro ainda são os que procuram o sentido e a transcendência nas pedras, nos nomes, nos búzios, na forma de dormir, na maneira de sentar, nos sonhos, eu sei lá, o rol é vasto! Quanta futilidade em tudo isto, e como parece ir frutificando ainda um enorme sentido de oportunidade dos vendedores de banha da cobra que se valem da ignorância, superstição e carência por parte das almas frágeis.
Há que respeitar as crenças de cada um, claro, mas há que avisar também das suas incongruências.
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