terça-feira, 13 de janeiro de 2009


"Acho que não devia fazer electrocardiogramas eu, devia fazer escalas de Richter porque me parece que em lugar de coração tenho um sismógrafo cuja agulha assinala o menor estremeço interior ou exterior com uma amplitude imensa: basta-me viver para a agulha não parar e que cordilheiras de tinta os meus dias. Se me perguntam
– Como vais?
só tenho a mostrar riscos enormes, capazes de fazerem cair todos os prédios da cidade e espanta-me que Lisboa permaneça intacta e o chão nem oscile.(...)"

Crónica de António Lobo Antunes na "Visão" sobre Eduardo Lourenço

5 comentários:

Maria Eduarda disse...

Venho visitar-te e... ganho o meu dia. Então não é que dou de caras com o meu escritor português preferido? E pronto. Parece que afinal para além da terra de origem e daquela em que vivemos partilhamos muito mais. Parabéns pelo bom gosto Filipe. Um abraço.
Mª Eduarda

Maria Eduarda disse...

Venho visitar-te e... ganho o meu dia. Então não é que dou de caras com o meu escritor português preferido? E pronto. Parece que afinal para além da terra de origem e daquela em que vivemos partilhamos muito mais. Parabéns pelo bom gosto Filipe. Um abraço.
Mª Eduarda

Flip disse...

olá Maria Eduarda
és sempre benvinda a esta modesta "casa", ainda bem que te agradou, já sabes o caminho...e obg pela tua cortesia :-)

Paula Crespo disse...

É assim, quem sabe, sabe traduzir os sentimentos em letra de forma. Grande António!...
Bjs

Flip disse...

Paulinha
GRANDE, mesmo!
bjs