terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Conversa de café
Há dias, enquanto sorvia o meu café, e já nem sei a que título, vi-me em conversa com uma senhora que nunca tinha visto antes, era uma daquelas conversas de café, um diálogo de circunstância, falávamos sobre o clássico tema das diferenças entre homens e mulheres.
Tenho a leve memória de que encontrara um amigo e este, malandro, deixou-me entregue às “feras”. É das partidas que também aprecio pregar aos amigos, lança-se a discussão e a celeuma e depois zarpamos deixando tudo ao barulho.
Voltando à vaca fria, passe a expressão, a dita senhora assumiu uma postura tradicional ao princípio mas, aos poucos, foi deixando cair o seu lado feminista que, aliás, me parecia artificial e começou a falar a sério. Às tantas, o tom era de confidência e o assunto era já a vida dela. Algum tempo depois, também sem saber a razão, veio à baila a questão dos medos de cada um e o instinto de defesa daí resultante.
Ela foi rápida na resposta, que não tinha medo de nada. Eu ri-me, disse-lhe que todos nós tinhamos os nossos medos e que ela não era certamente diferente.
Ela permaneceu calada. Algum tempinho depois, ela balbuciou que afinal tinha um medo, não ser amada.
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4 comentários:
Para conversa de café com uma desconhecida não está mal!! ;)
Medos? Claro, vários... :)
Bjs
Paulinha
medricas :-)))
subscrevo o primeiro parágrafo da Paula (posso?) ;) .. quanto a medos? nem da chuva (plagio) ;)
once
:-) que bom para si :-) fico contente por si tb :-)
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