sábado, 25 de abril de 2009
imagem no "DN" de hoje
"Há uma Justiça para ricos e outra para pobres, uma Justiça para famosos e outra para anónimos, como há Saúde e Educação diferentes para ricos e pobres. Cumprir Abril é uma questão de justiça. Já não podemos esperar mais 35 anos".
Paulo Baldaia, director da TSF, "Jornal de Notícias",
"...A situação do ensino não é felicitante. Ah!, aquela abertura apressada e sem critério de Universidades, para ganhar eleições! O fosso entre os muito ricos e os muitos pobres é cada vez mais fundo e parece que o maior da União. A corrupção campeia. Quem acredita ainda no sistema judicial? E os jovens desinteressam-se pela política, como que para evitar um lugar mal frequentado. Que Abril foi esse que, passados 35 anos, ainda permite 2 milhões de pobres? E quem sabe o que vem aí?
Ainda é de ânimo que falamos, quando o que nos visita é o desânimo? Sim, é ainda de ânimo, se o desânimo se tornar força dialéctica para a sua autosuperação.(...)"
no DN - 35 anos depois por ANSELMO BORGES
No jornal digital:
"Uma sondagem da SIC, Expresso e Rádio Renascença revela que quase 78 dos portugueses por cento concorda com as candidaturas independentes à Assembleia da República e que a grande maioria não se revê nos políticos.
Um estudo realizado para a SIC, Expresso e Rádio Renascença, entre os dias 25 a 31 de Março, com recurso a 1018 entrevistas telefónicas validadas revela que 77 por cento dos portugueses não se revêem nos partidos políticos contra 16 por cento que afirmam o contrário.
72 por cento dos portugueses acredita que os interesses próprios motivam a acção dos políticos, 17 por cento discordam, 78 por cento dos inquiridos concorda que candidaturas independentes ao Parlamento devem ser possíveis, fora dos partidos."
Este 25 de Abril deveria ser para (re)pensar, a voz na Assembleia da República deveria ter sido dada ao próprio povo, ele é que deveria ir lá discursar sobre o que significa o 25 de Abril estes anos todos, as expectativas e as aspirações, o tempo actual e as frustrações da maioria, o capital que circula só por meia dúzia de bolsas, a destruição do aparelho produtivo e a mudança enorme na legislação laboral que consagra um futuro precário para os jovens, os demais discursos são pura e simplesmente os discursos do costume, da circunstância, das boas intenções blá blá blá...e de boas intenções...
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3 comentários:
Feliz de ti que ainda acreditas nas boas intenções. Ah se eu pudesse!
tem toda a razão Flip...mas supostamente as vozes que se ouvem na assembleia são as dos representab+ntes desse povo... ;)
3P
mas estamos mal representados, a voz ali esquece-se de dizer o que deveria ser dito...infelizmente.
:-)
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