terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
“A Troca” inspira-se num caso real, sucedido em Los Angeles, Califórnia, em 1928.
Christine Collins (Angelina Jolie, talvez na sua melhor representação) é uma mãe trabalhadora e vive com o seu filho de 9 anos, o qual desaparece um dia quando ela chega a casa.
Seguindo os procedimentos habituais, a polícia só 24 horas depois inicia a investigação, sem resultados, e meses decorridos após o desaparecimento, tentando ocultar as suas deficiências, a polícia anuncia ter encontrado a criança. Só que, quando a entrega à mãe, diante da imprensa, Christine (a mãe, Angeline Jolie) afirma que aquele não é o seu filho.
Começa então a odisseia de uma mãe desesperada contra uma polícia incompetente, corrupta e ditatorial e que, para defesa dos seus privilégios e poder, não hesita em caluniar aquela mãe e atirá-la para um hospício, onde irá encontrar outras mulheres nas mesmas condições, as quais, nalgum momento das suas vidas, entraram em conflito com a polícia.
Christine contará com o apoio de um pregador (John Malkovich) que utiliza a rádio para a sua campanha e luta contra a corrupção policial e também de um detective que acaba por esbarrar com uma inesperada surpresa: um serial killer que matava crianças selvaticamente.
“Fuck you and the horse you rode in on”, frase que espelha bem o que se deve dizer a uma polícia corrupta que acaba por ser descoberta e aniquilada. Assim o fez Christine Collins.
Direcção 5 * de Clint Eastwood.
A não perder!!!
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6 comentários:
Angelina tem aqui o papel da sua vida Caro Flip .. aquela tristeza que consegue imprimir a um olhar é assustadora.
once
fruto também de um Clint Eastwood que se revela um excelent condutor de actrizes...adorei :-)
Esse é outro dos filmes que não quero perder, Flip. Embora esteja preparada para deitar a lágrima, uma inevitabilidade em cenas dramáticas com pais e filhos.
Luísa
vai gostar, estoru certo, e surpreender-se, talvez, com a representação da Angeline...depois conte
:-)
Eu gostei do filme. Mas o que me impressionou verdadeiramente foi o facto de ser uma história verídica. Acho que é por isso que se torna mais pesada. A ficção apesar de tudo dói menos.
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