domingo, 8 de fevereiro de 2009
Vicky Cristina Barcelona
Seguir ou não seguir os nossos instintos? Há quem não recue em viver a vida como uma aventura...
O filme desenvolve as habituais complicações sentimentais das personagens de Woody Allen, circulando o personagem masculino por entre um triângulo amoroso numa deriva inconstante e desorientada.
Duas amigas de férias na capital catalã. Vicky (Rebecca Hall) é centrada, prática. Cristina (Scarlett Johansson) é o oposto: impulsiva, meio-artista. Em Barcelona, no verão, as duas visitam os cartões postais da cidade, vagueiam pelas ruas ensolaradas e conhecem Juan Antonio (Javier Bardem), um pintor que teve um divórcio conturbado da mulher, Maria Elena (Penélope Cruz), linda - e maluca.
Enquanto um personagem se questiona se o amor autêntico é o que dá sentido à vida, outro pergunta com afectação a um casal de amigos se eles têm idéia de quanto custa um tapete oriental.
Como diria um especialista em metafísica transcendental que não acredita na conquista da Lua, o mundo pode ser dividido justamente assim, entre os que querem saber o que dá sentido à vida e os que se importam verdadeiramente com o valor de mercado de uma bela tapeçaria.
Penélope Cruz tem um desempenho extraordinário e Javier Bardem valeu a pena ver, diz ele, a dado passo (tipo cantiga do bandido de um artista meio louco): Algumas pessoas são a tinta que falta para dar a cor certa a um quadro. Gostei!
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4 comentários:
Também gostei do filme, Flip. Ligeiro dentro da sua «profundidade»… ;-D
Luísa
gostei também, dentro dos "tipos" do nosso amigo Allen e suas congeminações...valeu!
Ainda não vi mas já tenho. Outras prioridades. O trailler que vi pareceu-me pouco Woody... a ver vamos. Quando tiver tempo para o tempo.
Mé
vais gostar :-)
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